Há muitos séculos, quando a América era considerada um lugar exótico no mundo onde Portugal e Espanha sugavam o que podiam neste território, as guerras religiosas na Grã-Bretanha levaram os ingleses, irlandeses e escoceses a fundarem colônias de povoamento na América do Norte, onde hoje se encontram os Estados Unidos, em uma terra com o clima parecido ao da Europa, portanto chamado “Nova Inglaterra”.
Tudo naquele tempo era muito difícil para os ingleses, principalmente lidar com os índios, verdadeiros donos da terra. Somente em 1587 uma colônia foi montada de maneira correta, criando uma pequena cidade que cresceu vigorosamente. Mesmo com tanto vigor, os problemas eram comuns: doenças desconhecidas, perigo dos ataques surpresa dos indígenas, animais desconhecidos e perigosos. Os chamados “pilgrins” (pioneiros) passavam por maus bocados, entretanto a Inglaterra decidiu entrar nas Grandes Navegações e investir naquela faixa de terra pobre que os migrantes escolheram para viver e fugir da guerra e da fome na Europa.
Tudo naquele tempo era muito difícil para os ingleses, principalmente lidar com os índios, verdadeiros donos da terra. Somente em 1587 uma colônia foi montada de maneira correta, criando uma pequena cidade que cresceu vigorosamente. Mesmo com tanto vigor, os problemas eram comuns: doenças desconhecidas, perigo dos ataques surpresa dos indígenas, animais desconhecidos e perigosos. Os chamados “pilgrins” (pioneiros) passavam por maus bocados, entretanto a Inglaterra decidiu entrar nas Grandes Navegações e investir naquela faixa de terra pobre que os migrantes escolheram para viver e fugir da guerra e da fome na Europa.
Mas e a história envolvendo Croatoan?
Bem, a lenda de Croatoan é uma das mais conhecidas do folclore norte-americano, misturando um pouco de história, paranormalidade, boatos, fantasmas, demônios, religiões etc. Segundo a história contada pelos antropólogos, por volta de 1600, os ingleses que vieram para essa colônia fundada na década de 1580 tiveram uma terrível surpresa ao encontrarem algo estranho.
O vilarejo estava exatamente do mesmo jeito que eles deixaram, porém lá não havia viva alma, tudo estava tomado pelo mato e as casas caindo aos pedaços, contudo não havia sangue no chão, nem sinais de luta, havia apenas uma população inteira sumida e nem se quer uma pista que pudesse levar a descoberta desse acontecimento. Até os dias de hoje o sumiço dos moradores do primeiro vilarejo inglês na América é um mistério e apenas uma coisa ficou marcada: bem no meio da cidade havia algo escrito no chão, uma palavra: “Croatoan”.
Vale ressaltar que os primeiros habitantes das colônias norte-americanas eram pessoas extremamente religiosas, e na época do possível fato houve duas explicações, ambas de âmbito religioso: Croatoan seria parte do Apocalipse, falando do arrebatamento de pessoas; ou então um demônio indígena que não queria estrangeiros em seu território. Os imigrantes tinham verdadeiro pavor do desconhecido, e por isso demonizavam as práticas indígenas norte-americanas dos sioux.
Na realidade, não se sabe ao certo onde teria ocorrido tal fato. De acordo com os historiadores, pode ser que tenha ocorrido na colônia de Roanoke, uma das primeiras nos Estados Unidos enquanto ainda se formavam as Treze Colônias. Conta-se que os homens que retornaram à colônia escutavam gritos, sussurros, pedidos de socorro, mas não havia ninguém no local.
Atualmente, no território americano, “Croatoan” é uma gíria para referir-se a uma pessoa que some sem deixar nenhuma pista, numa séria alusão a o que teria ocorrido no século 16. Alguns ufólogos dizem que o assunto deveria ser levado a sério, sendo um dos primeiros casos de abdução coletiva da história. Outros falam em folclore e lenda. A realidade é que pouco se sabe se isso é fato ou farsa.
De acordo com uma linha de pesquisa etnológica e folclorista, Croaton é o nome de um demônio da floresta de uma das tribos da família Sioux. Em algumas tribos, eram realizados sacrifícios humanos para agradar a este espírito malvado, a fim de que os homens pudessem caçar sem serem levados por este demônio. Por isso sempre houve a ligação do assunto com o aspecto religioso e com o assunto ufológico – como um possível ser espacial que os índios não sabiam descrever corretamente.
Atualmente, no território americano, “Croatoan” é uma gíria para referir-se a uma pessoa que some sem deixar nenhuma pista, numa séria alusão a o que teria ocorrido no século 16. Alguns ufólogos dizem que o assunto deveria ser levado a sério, sendo um dos primeiros casos de abdução coletiva da história. Outros falam em folclore e lenda. A realidade é que pouco se sabe se isso é fato ou farsa.
De acordo com uma linha de pesquisa etnológica e folclorista, Croaton é o nome de um demônio da floresta de uma das tribos da família Sioux. Em algumas tribos, eram realizados sacrifícios humanos para agradar a este espírito malvado, a fim de que os homens pudessem caçar sem serem levados por este demônio. Por isso sempre houve a ligação do assunto com o aspecto religioso e com o assunto ufológico – como um possível ser espacial que os índios não sabiam descrever corretamente.
Continuando a história da lenda...
Recentemente, a historiografia norte-americana descobriu na Inglaterra documentos que poderiam explicar o que houve na colônia naquele tempo fatídico em que ocupar terras era imprescindível para evitar a expansão de Portugal, França e Espanha. De acordo com os documentos recém-descobertos, em 26 de abril de 1587 dois barcos partiram, um com colonos e outro com suprimentos. Dessa vez, eles levaram mulheres e crianças porque eles realmente queriam estabelecer uma colônia permanente. Eles chegaram lá e reconstruíram as casas que foram deixadas pelos antigos colonos e que já estavam tomadas pelo mato.
Nesse meio tempo, no dia 18 de agosto 1588, nasce a neta do governador, Virginia Dare, a primeira criança filha de colonizadores a nascer em solo norte-americano. Após alguns dias, mais precisamente no dia 27 de agosto 1588, o governador John White voltou à Inglaterra a pedido dos colonos, pois eles queriam que ele intercedesse pela colônia, buscando ajuda e suprimentos. Mesmo relutante, talvez em abandonar a filha e neta, ele partiu.
Mas quando chegou à Inglaterra não podia mais voltar; os ingleses tinham sido atacados pela Armada Invencível do Rei Felipe II, da Espanha, e a guerra impediu qualquer tentativa de voltar ao Novo Mundo. Muitos anos depois, ele retornou em 1590, a única coisa que ele encontrou foi a cidade vazia, totalmente tomada pelo mato e coisas espalhadas pelo chão. Roupas, objetos, até mesmo suprimentos largados por todos os cantos. Apenas objetos, nenhuma pessoa. Nem corpos, nem marcas, nem vestígios, nem sangue. Nada.
Sobre a palavra “Croatoan”, a princípio foi levantada a hipótese de ser um sistema de coordenadas usadas pelos colonos da época, com a seguinte explicação plausível: (1) “Croatoan” era as coordenadas de uma ilha a sul de Roanoke; (2) Antes de partir, John White combinou com os colonos que se eles tivessem de partir para algum outro lugar (devido à escassez de alimentos ou qualquer outro motivo), deveriam inscrever o nome deste lugar em uma árvore. Se a partida ocorresse em meio a algum perigo, deveriam inscrever uma cruz junto do nome do local de destino.
Atualmente, na Carolina do Sul, o local da antiga colônia de Roanoke é um dos mais importantes pontos de turismo local. Seja por pura curiosidade, ou visitantes querendo pesquisar o fim destas pessoas, a palavra “Croatoran” surge como um grande mistério que cada um tem uma versão.
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