domingo, 20 de novembro de 2016

Tamara Samsonova: A vovó estripadora russa


Uma idosa russa presa em São Petersburgo no fim de julho de 2015 por suspeita de 11 assassinatos admitiu as mortes, esquartejamento e disse que ainda cometia canibalismo. Tamara Samsonova, de 68 anos, pediu que ficasse presa pelo resto da vida após ser flagrada levando pedaços de cadáveres ensacados. O caso chocou tanto o país que ela foi apelida de de “vovó estripadora” e "vovó canibal".

Após ser detida, a idosa mandou beijos para repórteres quando foi interrogada num tribunal e ainda comemorou quando foi avisada de que continuaria presa preventivamente.


— Sou assombrada por um maníaco que vive no andar de cima e me forçou a matar — admitiu, de sua cela. — Não tenho onde viver. Sou muito velha e quero deixar isso ser julgado. Decidi que preciso ficar na prisão. Morrei aqui e serei enterrada.

Entre as vítimas, estão vizinhos, prestadores de serviços e até o marido dela, que considerou desaparecido há dez anos.

— Estamos chocados, mas não exatamente surpresos. Esta mulher é muito estranha, cheia de truques e suspeitas — disse uma antiga amiga de uma vítima. — Quando a confrontei sobre minha amiga sumida, ela pediu que eu não chamasse a polícia. Depois fui informada pelos policiais de que fui sortuda de ter conseguido escapar.

Prisão

Tamara foi presa depois do corpo de Valentina Ulanova, de 79 anos e que era cuidada pela suposta assassina, ter sido encontrado perto de uma lagoa em Dimitrova Street, em St. Petersburgo. A vítima foi desmembrada. Imagens do circuito interno mostrar a mulher transportando partes do corpo de uma vítima em um saco plástico.


No apartamento da criminosa foram encontrados um diário dela onde relata práticas de canibalismo e ocultismo, e relata cada um dos 11 assassinatos.

Local onde a vovó canibal residia


Outras possíveis vítimas

Uma fonte da polícia disse: "Um diário foi encontrado onde a mulher descrevia os assassinatos que ocorreram há mais de dez anos. Agora a polícia está passando por todos os antigos casos não resolvidos nos últimos 20 anos."

Um outro corpo sem cabeça, braços e pernas foi encontrado na mesma rua há 12 anos e evidências no apartamento da vítima, que incluía um cartão de visita, vincula Tamara ao crime. Há também trechos do diário que citam as tatuagens do homem, dizem fontes da polícia.

"A mulher é acusada de ter matado seu inquilino. Ele nasceu Norilsk e alugou um quarto em seu apartamento no dia 6 de setembro de 2003. A morte teria ocorrido após uma discussão", disse comunicado a polícia.

Ela admitiu, pelo menos, mais um assassinato a polícia, outro inquilino cujo corpo desmembrado foi despejado em sacos plásticos ao redor do distrito de Frunzensky. Outra vítima pode ser o marido dela, desaparecido desde 2005. Ele nunca foi encontrado - morto ou vivo.

Fotos do diário da serial killer





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