domingo, 21 de agosto de 2016

OS 10 CIENTISTAS MAIS PERVERSOS ENTRE SUAS CRIAÇOES E ESTUDOS

Durante muito tempo, cientistas de uma escola ou de outra, contribuíram para grandes inovações no mundo da medicina, química, física, biologia entre outras. A maioria dessas obras,tem sido extremamente úteis e prepararam terrenos para avanços ainda maiores em diversos campos. No entanto, a moeda tem um outro lado, um lado mais sombrio e egoísta que, de alguma forma, faz com que essas mentes queiram se aproximar mais do mal do que do bem. Descobertas que necessitaram de sacrifícios humanos para chegarem ao conhecimento científico, algumas as quais nunca deveríamos ter pensando em descobrir.

Essa é a lista dos cientistas mais perversos que a História conheceu. Seres sem escrúpulos, que abusaram da falta de Ética Científica, alegando que faziam isso pelo “Bem da Ciência”.

10 - Paracelsus (1493-1541)

Paracelso nasceu na aldeia de Einsiedeln, Suíça, em 1493. Sua mãe morreu quando ele ainda era um menino, e alguns historiadores têm especulado que ela poderia ter sofrido de um transtorno de humor e até mesmo tirado sua própria vida, embora ninguém saiba ao certo.

As contribuições de Paracelso na toxicologia, foram fortemente baseadas em astrologia, além dele ser bastante conhecido por oferecer a comunidade uma grande variedade de idéias úteis e inovações. No entanto, para toda a sua utilização, ele também pensou que ele poderia ser capaz de criar homúnculos – seres humanos pequenos. Ele ainda publicou instruções para ressuscitar uma galinha morta de suas cinzas, e afirmou que um ser humano poderia ser artificialmente fabricado também. Quando ele fez anotações de suas idéias alquímicas, ele usou códigos enigmáticos para manter os leitores não iluminados no escuro, onde ele achou que pertencia. Para a criação dos homúnculos, era utilizado partes de pessoas, incluindo espermatozoides e cabelos, e em algumas de suas receitas ele deixava claro que essas pessoas do qual extraia o material para o experimento precisava ainda estar VIVAS!

9 - Dr. J. Robert Oppenheimer (1904-1967)

Envolvido no Projeto Manhattan, um grupo muito responsável para a criação e o uso da bomba atômica, o Dr. Oppenheimer foi um brilhante físico nuclear. Oppenheimer alegou estar horrorizado com o resultado do projeto. Um colega de trabalho, Victor Weisskopf disse: Ele era intelectualmente e até fisicamente presente em cada passo decisivo. Ele estava presente no laboratório ou nas salas de reuniões, quando um novo efeito foi medido, quando uma nova ideia foi concebida. Não é que ele contribuiu com tantas idéias ou sugestões; ele fez isso algumas vezes, mas sua principal influência veio de outra coisa. Era a sua presença contínua e intensa, que produziu um sentido de participação direta em todos nós, mas que criou um ambiente único de entusiasmo e desafio que permeava o local durante todo o seu tempo.
O projeto trabalhava na produção e detonação de três bombas nucleares em 1945. A primeira bomba nuclear do mundo,”Trinity”, foi detonada perto de Alamogordo, Novo México. A segunda bomba, “Little Boy”,foi detonada na cidade de Hiroshima, Japão. A terceira, “Fat Boy”, foi detonada em Nagasaki, Japão.

8 - Alfred Nobel (1833-1896)

Descobrindo o uso de nitroglicerina em sua invenção da dinamite, Nobel deu ao mundo o seu uso massificado de explosivos mortais. Matando primeiro o seu próprio irmão, Emil, e vários outros em um acidente de trabalho, o número de mortos futuros de sua criação se somam centenas de milhares. Eventualmente, ele usou sua riqueza para financiar o anual Prêmio Nobel, para distrair as pessoas da sua invenção.
Um belo dia de 1888, Alfred Nobel acordou e foi ler os jornais. Abriu na página de obituários e encontrou um texto intitulado “O rei da dinamite”. Lá, o jornal afirmava que Alfred Nobel, o“mercador da morte”, o homem que tinha construído uma fortuna explodindo coisas – e pessoas –, estava morto. A notícia não procedia, é claro – Nobel, o milionário sueco de 55 anos, que naquele exato momento lia seu próprio obituário, estava vivíssimo. Ao escrever o texto, um repórter confundiu o nome de Alfred com o de seu irmão Ludwig, esse sim morto no dia anterior.

7 - Trofim Lysenko (1898 – 1976)

Embora Lysenko não tenha causado mortes em massa, ou qualquer crime contra pessoas, ele simplesmente apresentou uma grande desonestidade no campo da ciência.
Lysenko tinha uma personalidade obscura e foi um ‘‘ditador da biologia” nos anos 30 e 40. Foi diretor do Instituto de Genética especializada em pesquisas agrícolas da URSS. Seus resultados foram baseados em amostras muito pequenas, registros imprecisos (fraudulentos) e a ausência quase total de grupos de controle.

Ele realizou experimentos com sementes em temperaturas frias para aumentar a produção de grãos. Ele alegou também, que estes benefícios foram herdados por gerações futuras do grão.

Esta idéia foi um exemplo da teoria há muito tempo desacreditada de Jean Baptiste Lamarck, chamada de “herança de características adquiridas.” A idéia diz que, causando externamente alterações em um organismo (como a perda de um dedo), podem afetar as gerações futuras (por talvez, provocar um dedo ‘‘fraco/sensível”). Por esta teoria, um antílope, esticando seu pescoço para alcançar galhos mais altos, tinha evoluído para uma girafa. Isso soa como uma piada sobre a genética e a nossa atual compreensão da molécula de DNA. Muitas pessoas acharam que esta era uma piada cruel, de fato.

6 - Dr. Jack Kevorkian (1928 – 2011)

Kevorkian é mais conhecido por defender publicamente o direito do suicídio de um paciente terminal (assistido por médicos),e afirma ter assistido pelo menos 130 pacientes morrerem dessa forma. Preso em 1999, ele cumpriu oito anos da sua pena de prisão de 10 a 25 anos por assassinato em segundo grau no envenenamento de Thomas Youk (1998), de 52 anos, de Oakland County, Michigan.Independentemente de seus pontos de vista sobre a eutanásia, o fato é que,Kevorkian fez um juramento para salvar vidas,e não para levá-las.Mas isso é algo a se debater.

5 - Johann Konrad Dippel (1673-1734)

Dippel nasceu no castelo de Frankenstein. Ele realizou vivissecção em vários destinatários. Trabalhando com nitroglicerina ele destruiu uma torre, mas também detectou o uso medicinal da mesma.Neste período ele elaborou um óleo animal, chamado de Óleo de Dippel, alguns acreditam que seria o Elixir da Longa Vida. A quem diga que Dippel trabalhava com cadáveres em tentativas de trazê-los de volta à vida (transferindo a alma de um cadáver para o outro). Assim como Paracelso, Dippel foi outro alquimista que tentou criar o homunculus, um ser humano artificial criado através de alquimia, ele fecundava ovos de galinha com sêmen humano e tapava o orifício com sangue de menstruação. Dippel morreria em 1734 provavelmente de ataque cardíaco,mas outros dizem que foi por envenenamento.

4 - Dr. Sigmund Rascher (1909-1945)

Rascher era um cientista desprezível em meio aos campos de concentrações nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Rascher fez diversas experiências médicas,incluindo as pesquisas de hipotermia,em que 300 indivíduos foram utilizados contra a sua vontade durante o teste (um terço deles morreram),em experimentos de alta altitude. Em Dachau, Rascher também desenvolveu as cápsulas de cianeto padrão, o que podia ser facilmente ingeridas deliberadamente ou acidentalmente. Ironicamente, este tornou-se o meio pelo qual Himmler (amigo de Rascher) cometeu suicídio, engolindo uma cápsula de cianeto antes de seu interrogatório relacionado a crimes de guerra.

3 - Dr. Joseph Mengele (1911-1979)

Mengele ganhou notoriedade principalmente por ser um dos médicos da SS que supervisionavam a seleção de prisioneiros, determinando quem deveria ser morto, quem era para se tornar um trabalhador forçado e para a realização de experimentos em humanos prisioneiros de campos, entre os quais Mengele era conhecido como o ‘‘Anjo da Morte”. Em seus experimentos, ele injetava tinta azul em olhos de crianças, unia as veias de gêmeos, deixava pessoas em tanques de água gelada para testar suas resistências, amputava membros de prisioneiros e coletava milhares de órgãos em seu laboratório.

2 - Membros do estudo da Sífilis (1932 – 1972)

O Estudo da Sífilis Não-Tratada de Tuskegee foi um ensaio clínico levado a cabo pelo Serviço Público de Saúde dos Estados Unidos (SPS) em Tuskegee, Alabama entre 1932 e 1972, no qual 399 sifilíticos afro-americanos pobres e analfabetos, e mais 201 indivíduos saudáveis para comparação, foram usados como cobaias na observação da progressão natural da sífilis sem medicamentos.
Os doentes envolvidos não foram informados do seu diagnóstico nem deram consentimento, tendo-lhes sido dito que tinham “mau sangue” e que se participassem receberiam tratamento médico gratuito, transporte para a clínica, refeições e a cobertura das despesas de funeral.

Quando o estudo chegou ao fim, apenas 74 dos pacientes da que participavam da experiência estavam vivos; 25 tinham morrido diretamente de sífilis; 100 morreram de complicações relacionadas com a doença; 40 das esposas dos pacientes tinham sido infectadas; e 19 das suas crianças tinham nascido com sífilis congênita.

A denúncia do caso à imprensa por um membro da equipe ditou o fim do estudo. Como repercussão deste caso, vários institutos de ética médica e humana foram criados. Foram, também, criados programas governamentais e atribuídas indemnizações para os descendentes e alguns sobreviventes da experiência.

1 - Shiro Ishii (1892-1959)

Ishii foi um microbiologista e o tenente-general da Unidade 731, uma unidade de guerra biológica do exército imperial japonês durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa. Ele nasceu na Vila Shibayama e estudou medicina na Universidade Imperial de Kyoto. Em 1932, iniciou seus experimentos preliminares em guerra biológica como um projeto secreto para os militares japoneses.
Algumas das numerosas atrocidades cometidas por Ishii e outros, sob o seu comando na Unidade 731, incluem: a vivissecção de pessoas vivas (incluindo mulheres grávidas), mutilação – os presos tiveram membros amputados e recolocados em outras partes do corpo – , além de terem partes do corpo congeladas e descongeladas para estudar a gangrena resultante.

Os seres humanos também foram utilizados em testes de sobrevivência com granadas e lança-chamas. Os presos tiveram doenças injetadas,disfarçadas de vacinas, para estudar seus efeitos.


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