Nasci em uma cidade no
Interior do Rio Grande do Sul e quando jovem me mudei para a Rua Alberto. A rua
se encontrava em um bairro de classe média, composta por variadas casas, todas
muito decoradas com plantas e postes. Não sei dizer ao certo desde quando
aquela casa estava lá, meus avós que moram no mesmo bairro a mais de 50 anos,
afirmam que ela tem em torno de seus 30 anos de construção.
Com o passar dos anos eu me tornei amigo do Bruno, um jovem de 15 anos, ele morava na casa da esquina, era uma casa estranha, a grama sempre muito alta, as janelas abertas só durante dias nublados ou com chuva e as luzes dos postes todas queimadas, Bruno nunca me convidou para ir até sua casa, essa que ficava a uma quadra da minha. Sempre que eu lhe questionava o porque não poderia conhecer sua casa, ele sempre inventava uma desculpa e mudava de assunto.
Uma noite enquanto dormia ouvi um barulho seco de tiro, parecia vir de algum lugar próximo, abri a janela e olhei ao redor, não vi nada de diferente, então voltei a dormir. O fato voltou a acontecer outras 3 vezes durante um mês e sempre que eu ia averiguar de onde vinha, nada de diferente acontecia.
Alguns meses se passaram e Bruno havia deixado sua casa, mas antes de partir ele me deixou um bilhete e nele havia uma pequena história que dizia:
"Querido amigo Mauro, estou me mudando para um lugar bem longe da rua Alberto, talvez você não acredite no que irei lhe contar, mas é a mais pura verdade. Tudo começou quando eu me mudei para essa casa, ela sempre teve essa cara de mal cuidada, mas eu enxergava nela uma bela casa. Alguns dias após minha mudança eu comecei a ouvir barulhos durante a noite, desde armários batendo, até mesmo passos no corredor durante a noite, mas alguns eventos em especial me deixava aterrorizado, um barulho seco de tiro que vinha de um dos quartos, até uma mensagem no espelho com o batom de minha mãe escrito "saiam da minha casa", eu não fazia ideia de onde vinha ou então o porque daquilo, até que um certo dia eu descobri. Um antigo morador contou que o fundador da casa perdeu seu querido filho naquela casa, um jovem de 33 anos que tirou sua própria vida com um tiro na cabeça, o pai atormentado não conseguiu mais morar no local. Desde então todos que entram na casa são forçados a manter a casa do seu jeito, pois a entidade do homem não permite a alteração da casa qual seu pai fez com tanto carinho.
Desculpe lhe contar isso Mauro, mas eu não conseguia mais guardar essa história só para mim, abraços do seu amigo Bruno."
A carta me chocou de tal forma que eu jamais consegui olhar para a casa do mesmo jeito. Sempre que eu passava pela frente eu ficava observando para ver se algo de diferente acontecia, mas nada de diferente era visto ou ouvido, nem mesmo os tiros das noites passadas.
5 anos se passaram e a casa permaneceu fechada, até que em 2013 uma família decidiu se mudar para a propriedade, os barulhos de tiro voltaram a me assustar e todo o dia os moradores relatam fatos estranhos vindo da casa. Até mesmo um padre já foi chamado no local e o mesmo deu a dica para "reformar" a propriedade, essa que segue em reforma total a meses, com pinturas e troca de objetos, mas os sons ainda permanecem lá.
Com o passar dos anos eu me tornei amigo do Bruno, um jovem de 15 anos, ele morava na casa da esquina, era uma casa estranha, a grama sempre muito alta, as janelas abertas só durante dias nublados ou com chuva e as luzes dos postes todas queimadas, Bruno nunca me convidou para ir até sua casa, essa que ficava a uma quadra da minha. Sempre que eu lhe questionava o porque não poderia conhecer sua casa, ele sempre inventava uma desculpa e mudava de assunto.
Uma noite enquanto dormia ouvi um barulho seco de tiro, parecia vir de algum lugar próximo, abri a janela e olhei ao redor, não vi nada de diferente, então voltei a dormir. O fato voltou a acontecer outras 3 vezes durante um mês e sempre que eu ia averiguar de onde vinha, nada de diferente acontecia.
Alguns meses se passaram e Bruno havia deixado sua casa, mas antes de partir ele me deixou um bilhete e nele havia uma pequena história que dizia:
"Querido amigo Mauro, estou me mudando para um lugar bem longe da rua Alberto, talvez você não acredite no que irei lhe contar, mas é a mais pura verdade. Tudo começou quando eu me mudei para essa casa, ela sempre teve essa cara de mal cuidada, mas eu enxergava nela uma bela casa. Alguns dias após minha mudança eu comecei a ouvir barulhos durante a noite, desde armários batendo, até mesmo passos no corredor durante a noite, mas alguns eventos em especial me deixava aterrorizado, um barulho seco de tiro que vinha de um dos quartos, até uma mensagem no espelho com o batom de minha mãe escrito "saiam da minha casa", eu não fazia ideia de onde vinha ou então o porque daquilo, até que um certo dia eu descobri. Um antigo morador contou que o fundador da casa perdeu seu querido filho naquela casa, um jovem de 33 anos que tirou sua própria vida com um tiro na cabeça, o pai atormentado não conseguiu mais morar no local. Desde então todos que entram na casa são forçados a manter a casa do seu jeito, pois a entidade do homem não permite a alteração da casa qual seu pai fez com tanto carinho.
Desculpe lhe contar isso Mauro, mas eu não conseguia mais guardar essa história só para mim, abraços do seu amigo Bruno."
A carta me chocou de tal forma que eu jamais consegui olhar para a casa do mesmo jeito. Sempre que eu passava pela frente eu ficava observando para ver se algo de diferente acontecia, mas nada de diferente era visto ou ouvido, nem mesmo os tiros das noites passadas.
5 anos se passaram e a casa permaneceu fechada, até que em 2013 uma família decidiu se mudar para a propriedade, os barulhos de tiro voltaram a me assustar e todo o dia os moradores relatam fatos estranhos vindo da casa. Até mesmo um padre já foi chamado no local e o mesmo deu a dica para "reformar" a propriedade, essa que segue em reforma total a meses, com pinturas e troca de objetos, mas os sons ainda permanecem lá.
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