quinta-feira, 25 de agosto de 2016

EXORCISMO DE ANNELIESE MICHEL

uma jovem alemã de famíliacatólica que acreditava ter sido possuída por uma legião de demônios, tendo sido submetida a uma intensa série de sessões deexorcismo pelos padres Ernest Alt e Arnold Renz em 1975 e 1976. O Caso Klingenberg, como passou a ser conhecido pelo grande público, deu origem a vários estudos e pesquisas, tanto de natureza teológica quanto científica, e serviu como inspiração para os filmes O Exorcismo de Emily Rose, dirigido pelo cineasta estadunidense Scott Derrickson, e Requiem, dirigido pelo polêmico cineastaalemão Hans-Christian Schmid.


Anneliese experimentou graves distúrbios psiquiátricos a partir dos 16 anos de idade até sua morte, aos 23 anos, sendo seu quadro clínico composto desde desnutriçãosecundária à doença mental. Depois de vários anos de tratamento psiquiátrico ineficaz, ela se recusou ao tratamento médico e solicitou um exorcismo.[1] As graves consequências atribuídas ao ritual de exorcismo sobre a jovem motivaram a abertura de um processo criminal pelos promotores de justiça locais contra os pais de Anneliese e os padres exorcistas, causando uma grande polêmica em toda a Europa e dividindo a opinião pública mundial. Tanto os padres que realizaram o exorcismo quanto os pais de Michel foram condenados por homicídio negligente porque renunciaram ao tratamento médico quando do início do tratamento por meio do exorcismo.

Anneliese Michel nasceu em Leiblfing, no estado federal alemão da Baviera, mas foi criada com as suas três irmãs no pequeno município de Klingenberg am Main. Seus pais, Anna e Josef Michel, muito religiosos, lhe deram uma educação profundamente católica. O pai de Anneliese mantinha a família trabalhando em uma serraria.[1] Quando tinha dezesseis anos, Anneliese sofreu uma grave convulsão e foi diagnosticada com epilepsia.[2] Logo, ela também começou a ter alucinações enquanto rezava.[2] Em 1973, ela sofria de depressão e começou a ouvir vozes que diziam que ela estava "condenada"[1] e que iria "apodrecer no inferno".

Em 1973, Anneliese estava sofrendo de depressão e considerando o suicídio.[3] O seu comportamento tornou-se cada vez mais bizarro. Ela andava nua pela casa, fazia suas necessidades em qualquer lugar, rasgava suas roupas, comia insetos como moscas e aranhas, carvão e chegou a beber sua própria urina.
Anneliese fez uma peregrinação a San Damiano com um bom amigo da família, Thea Hein, que regularmente organizava peregrinações para "lugares santos" não reconhecidos oficialmente pela Igreja Católica.[4] Como Anneliese era incapaz de passar por um crucifixo e se recusava beber a água de uma nascente sagrada, seu acompanhante concluiu que ela estava sofrendo de possessão demoníaca.[1] Tanto Anneliese quanto sua família se convenceram de que ela estava realmente possuída e consultaram vários sacerdotes, pedindo um exorcismo. Os sacerdotes se recusaram, recomendaram a continuação do tratamento médico e informaram à família que para a realização de exorcismo era necessária a permissão de um bispo.[2] Eventualmente, em uma cidade próxima, se depararam com vigário Ernst Alt, que, depois de ver Anneliese, declarou que ela não "parecia uma epiléptica" e que ele não a via tendo convulsões.[4] Ele acreditava que a menina estava sofrendo uma possessão demoníaca.[1] Alt pediu ao bispo para permitir um exorcismo. Em setembro de 1975, o bispo Josef Stangl concedeu uma permissão ao Padre Renz para exorcizar Anneliese de acordo com o Rituale Romanum de 1614,[1] mas ordenou total sigilo sobre o caso.[5] Renz realizara a primeira sessão em 24 de setembro. 

Uma vez convencidos de sua possessão, Anneliese, seus pais e os exorcistas pararam de procurar tratamento médico e colocoram seu destino nas mãos apenas dos ritos de exorcismo. Sessenta e sete sessões de exorcismo, uma ou duas por semanas, com duração de até quatro horas, foram realizadas durante cerca de 10 meses em 1975 e 1976. Em algum momento, Michel começou a falar cada vez mais sobre a morte para expiar a juventude rebelde do dia e os padres apóstatas da igreja moderna e se recusou a comer. A pedido da própria Anneliese, os médicos não estavam mais sendo consultados.[1]
Em 1 de julho de 1976, Anneliese morreu durante o sono. O relatório da autópsia indicou a causa da morte foi desnutrição e desidrataçãode quase um ano de semi-inanição, enquanto os rituais de exorcismo eram realizadas.


INSPIROU O FILME O EXORCISMO DE EMILY ROSE.

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