terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

MASSACRE DE NATAL: O ASSASSINATO DA FAMÍLIA LAWSON

A cabana solitária que ficava na Brooke Cove Road, no condado de Stokes, Carolina do Norte, é referida como a antiga casa da Família Lawson. A casa foi o pano de fundo para um assassinato brutal que deixou 8 pessoas mortas, e a terra é assombrada por espíritos que nunca foram capazes de seguir em frente.



O ASSASSINATO DA FAMÍLIA LAWSON

Em um dia de Natal nevado em 1929, Charlie Lawson, um respeitado fazendeiro de tabaco, inexplicavelmente espancou sua esposa até a morte e atirou em seis de seus sete filhos antes de atirar em si mesmo com a espingarda na floresta perto da cabana deles.

Ninguém nunca saberá a principal razão das ações de Charlie. Alguns dizem que ele era louco; enlouquecido por um ferimento na cabeça que ele sofreu enquanto arava um pedaço de terra na fazenda. Houve rumores de que Charlie estava tendo um relacionamento incestuoso com sua filha mais velha, Marie, e quando ela engravidou, ele não conseguiu suportar a vergonha do que aconteceria com ele e sua família quando descobrissem.

Outros ainda afirmam que Charlie Lawson era um monstro, com um mal à espreita sobre suas costas apenas esperando o momento perfeito para ser derramado.

Após as mortes, Charlie Lawson e sua família foram enterrados em uma vala comum nas proximidades de Walnut Cove. Por causa das rígidas crenças batistas da época, a vala comum em que os corpos foram enterrados estão na verdade localizadas fora do solo sagrado da igreja.

É por essa razão que muitos acreditam que os espíritos da família Lawson não conseguem encontrar a paz na morte. Entre outros acontecimentos estranhos no túmulo, é dito que nada, nem mesmo folhas no outono, podem ser colocadas sobre o túmulo.

Pouco depois dos assassinatos, a cabana foi transformada em uma atração turística, que atrai pessoas de todos os cantos apenas para ter um vislumbre da casa onde o assassinatos horríveis aconteceram. Muitas pessoas relataram sentimentos de pavor ou uma tristeza sufocante que os cercava e os engolia.

A casa foi finalmente fechada para o público, mas isso não impediu espectadores curiosos de entrarem escondidos na antiga casa, na esperança de encontrar qualquer evidência de atividade espiritual. E às vezes, as pessoas conseguem o que procuram.

Muitas pessoas já relataram ter visto duas crianças brincando dentro e ao redor da casa da Família Lawson. Mais tarde, ao verem a foto da família reunida, perceberam que as crianças que estavam vendo eram na verdade fantasmas das crianças assassinadas.

Algum tempo depois que a casa foi fechada, os assoalhos da cabana foram supostamente retirados e usados para construir uma ponte através do riacho que passava por ali por perto através do condado. Mas quando a construção da ponte foi concluída, foi que as histórias sobrenaturais começaram a surgir.

Ao atravessar a ponte, uma névoa estranha supostamente cerca o carro, e o veículo se desliga inexplicavelmente. À medida que a condensação aparece, pequenas impressões digitais começam a cobrir as janelas e o para-brisas.

Quando o motorista finalmente consegue ligar o carro, um outro carro no modelo do início da década de 1930 começa a persegui-lo, seguindo de perto, dirigindo de forma irregular pelas estradas sinuosas do condado antes de desaparecer na noite tão rapidamente quanto apareceu.

As pequenas impressões digitais são atribuídas aos fantasmas dos filhos assassinados de Charlie Lawson por anos. Mas e as luzes fantasmagóricas que perseguem as pessoas pelas estradas pelo condado? Algumas dessas coisas assustadoras ainda não foram reveladas.

Até então, o que se sabe sobre esse assunto, é que o fantasma de Charlie Lawson persegue as pessoas durante a noite, na esperança de captura-las e arrasta-las para a escuridão onde seu espírito fantasmagórico reside.


FAMÍLIA LAWSON EM SÉRIE DA NETFLIX

Em outubro de 2022, a Netflix lançou uma série de investigação paranormal denominada “28 Dias Assombrados” onde investigadores, sem saber para onde estão indo, devem realizar suas experiências paranormais e descobrir a história existente por trás dos locais mais assombrados dos Estados Unidos.

Uma das duplas de investigadores paranormais acaba por ser levada para a mansão da Família Lawson e as coisas que acontecem com eles por lá são assustadoras. Em dado momento, o fantasma de Charlie – o responsável por matar toda a família –, ataca o investigador e quase o faz desfalecer. Vale a pena você conferir lá na Netflix.


VEJAM TAMBEM ESSE VIDEO 

 

sábado, 18 de fevereiro de 2023

EMILIE SAGEE E SUA GÊMEA FANTASMA

O termo 'doppelganger' é hoje em dia usado pelas pessoas em sua linguagem cotidiana para se referir a duas pessoas que se parecem, mas isso é um mau uso da palavra em certo sentido. Na definição correta, um doppelganger refere-se a uma aparição ou um double-walker de uma pessoa viva. Não é apenas alguém que se parece com outra pessoa, mas um reflexo dessa pessoa. Uma duplicata espectral.

Um dos casos mais assustadores da existência de um doppelganger é Emilie Sagee. Sua história foi contada pela primeira vez por Robert Dale-Owen em 1860, em seu livro chamado Footfalls on the Boundary of Another World. Ele mesmo ouviu a história de Julie von Güldenstubbe, filha do barão von Güldenstubbe, que frequentou o internato de elite Pensionat von Neuwelcke no ano de 1845, na atual Letônia. Esta é a escola em que Emilie Sagee trabalhava naquele ano.

Emilie tinha apenas 32 anos neste momento. Ela era atraente, inteligente e, em geral, querida pelos alunos e funcionários da escola. Porém, curiosamente, ela já havia trabalhado em 18 escolas diferentes nos últimos 16 anos, sendo a Pensionat von Neuwelcke seu 19º local de trabalho. Lentamente, começou a ficar claro por que Emilie não conseguia manter sua posição em nenhum dos empregos por muito tempo.

Emilie Sagee tinha um doppelganger - um gêmeo fantasmagórico - que se tornava visível para os outros em momentos aleatórios. A primeira vez que foi visto foi quando ela estava ensinando uma classe de 17 meninas. Ela estava normalmente escrevendo no quadro, de costas para a garota, quando do nada uma entidade semelhante a uma projeção que se parecia com ela apareceu. Ficou bem ao lado dela, zombando dela ao imitar seus movimentos. Enquanto todos os outros na classe podiam ver esse doppelganger, a própria Emilie não. Na verdade, ela nunca encontrou sua irmã gêmea, o que foi bom para ela. É considerado um péssimo presságio ver o próprio doppelganger.

Desde a primeira aparição, a aparente gêmea de Emilie foi vista com bastante frequência por outras pessoas na escola. Ela foi vista sentada ao lado da verdadeira Emilie, comendo silenciosamente; imitando Emilie enquanto ela fazia seu trabalho diário; sentado na sala de aula enquanto Emilie ensinava. Uma vez, enquanto Emilie estava ajudando uma de suas alunas a se vestir para um evento, o doppelganger apareceu. A aluna, ao olhar para baixo e de repente encontrar duas Emilies arrumando seu vestido, desmaiou imediatamente. O avistamento mais falado de Emilie foi quando ela foi vista jardinando por uma classe cheia de 42 meninas, que estavam aprendendo a costurar. Quando o supervisor da turma saiu um pouco, Emilie entrou e sentou-se em seu lugar. Os alunos não pensaram muito nisso até que um deles apontou que Emilie ainda estava no jardim fazendo seu trabalho. Eles devem ter ficado apavorados com a outra Emilie na sala, mas alguns deles foram corajosos o suficiente para ir e tocar esse doppelganger. O que eles descobriram foi que suas mãos podiam passar por ela, sentindo apenas o que parecia ser uma teia de aranha.

Quando questionada sobre isso, a própria Emilie ficou perplexa. Ela nunca tinha visto esse gêmeo dela que estava arruinando sua vida e, portanto, também não tinha controle sobre isso. Por causa dessa entidade etérea, ela foi convidada a deixar todos os seus empregos anteriores. Até mesmo esse trabalho dela parecia estar em perigo porque ver duas Emilies ao mesmo tempo estava naturalmente assustando as pessoas. Muitos pais começaram a tirar seus filhos da instituição e, relutantemente, o diretor teve que dispensar Emilie, apesar de sua natureza diligente e capacidade como professora.

Existem muito poucas explicações para o doppelganger de Emilie por causa da natureza bizarra de tudo. Casos reais de doppelgangers são bastante raros na história e a história de Emilie é provavelmente a mais assustadora de todas. Ouviu-se que, enquanto o doppelganger de Emilie se tornava visível, a Emilie real parecia muito desgastada e letárgica, como se a duplicata fosse uma parte de seu espírito que havia se libertado. Quando desapareceu, ela voltou ao normal. Após o incidente no jardim, Emilie disse que tinha vontade de entrar na sala de aula para supervisionar as crianças, mas na verdade não o fez. Isso indica que o doppelganger talvez fosse um reflexo do tipo de professora que Emilie queria ser, realizando várias tarefas ao mesmo tempo.

Seja o que for, o caso de Emilie Sagee ainda é falado quase dois séculos depois de ter acontecido. Um caso como esse é fascinante e assustador, e nos faz pensar se eles também têm um doppelganger que não conhecem…

 VEJA O VIDEO DO CASO 

Emilie Sagee e o estranho caso do doppelganger



 

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

O MISTERIOSO CASARÃO DE AFONSO SARDINHA PARTES DE CORPOS FORAM USADOS NA CONSTRUÇÃO


São Paulo tem muitos locais famosos pela fama de serem assombrados, como o Edifício Joelma, o Castelo da Rua Apa, o Teatro Municipal, entre outros.Mas existem muitos que não são mencionados em páginas “especializadas”, por descaso ou apenas por se ignorar a existência deles.Um desses lugares é o Casarão Afonso Sardinha, localizado no Parque Estadual do Jaraguá, em São Paulo, conhecido por ser uma edificação histórica, mas que também apresenta grande atividade paranornal.

Embora pouca gente saiba disso e o fato não seja divulgado, muitas pessoas testemunharam manifestações sobrenaturais seja no próprio casarão ou nos seus arredores. Como fica próximo da minha casa, já há muito tempo queria escrever sobre ele, colocando-o, merecidamente, no hall dos lugares assombrados da capital paulista.Tudo poderia não passar de uma lenda urbana ou de histórias sem fundamento, como tantas outras, mas quando decidi pesquisar sobre o casarão e consegui alguns depoimentos sobre ele me dei conta de que as histórias são assustadoramente verídicas.Mas antes de entrar nas manifestações sobrenaturais propriamente ditas gostaria de falar um pouco sobre a história do casarão, quem o construiu, o bandeirante Afonso Sardinha, e também sobre o Parque Estadual do Jaraguá que o abriga, para que se possa entender um pouco melhor o caso.

Quem foi Afonso Sardinha?

Afonso Sardinha (o velho), de origem portuguesa, foi um bandeirante conhecido como caçador de índios e traficante, sendo um dos primeiros a comprar escravos em Angola e trazê-los ao Brasil. Foi uma figura muito importante e influente em sua época, recebendo o título de Capitão das Gentes da Vila de São Paulo dos Campos de Piratininga. Sardinha descobriu vestígios de ouro no ribeirão Itaí, que fica no Pico do Jaraguá, por volta de 1580 e com isso resolveu se estabelecer na região, fundando a Fazenda Jaraguá. Nela ele construiu a sede, o casarão que hoje leva seu nome, e nele viveu até 1616, quando faleceu.


Para não me prolongar na biografia de Sardinha irei resumir sua história com uma descrição interessante que foi feita sobre ele pelo historiador Afonso de Taunay:

“Grande comerciante e capitalista, grande proprietário e lavrador, minerava no Jaraguá, fabricava e exportava muita marmelada, a ponto de poder fornecer, de uma remessa, cem caixotes, e negociava grandes partidas de farinha, sal e açúcar. De Buenos Aires recebia lãs e peles remetidas pelo correspondente Antônio Rodrigues de Barros. Oito peles vendera em São Paulo por 26 cruzados:10$000. Traficava escravos, vendendo índios moços a 3$000 por cabeça, até para o Rio da Prata. De lá encomendava diversos gêneros, como rendas, papel, medicamentos, facas fabricadas na Alemanha. Como capitalista, emprestava a pessoas de São Paulo e Santos, São Vicente e Rio de Janeiro”.

No sopé do Pico do Jaraguá o casarão foi construído, por volta de 1580, para servir de sede à Fazenda Jaraguá. Possui vinte e um cômodos e era residência do bandeirante Afonso Sardinha, o pai, que ali viveu até seu falecimento, em 1616 (como já foi dito).A construção também tem um cômodo contíguo, um tipo de senzala bem pequena com altura de 1,60m e poucos metros quadrados, com apenas uma pequena janela para ventilação. Por que uma senzala? Como se sabe, Sardinha era inimigo dos indígenas locais e traficava escravos para o Brasil. Obviamente ela serviu para o cárcere ou mesmo abrigo de nativos e negros escravizados.

Um fato curiosamente bizarro em relação ao casarão é o material com o qual foi construído: taipa de pilão. Porém, para conferir maior resistência ao material, foram adicionados sangue e vísceras animais à massa de folhas secas e barro, para aumentar a aglutinação e assim fortalecer o material.Ao contrário do que se pode imaginar, a vida na fazenda estava longe de ser tranquila.Alguns povos indígenas como os Carijós, que viviam na região, não adentravam o território onde está o Pico do Jaraguá (chamado por eles de “Iaraguá”) por considerá-lo sagrado, assim como não permitiam que outras pessoas o fizessem. A invasão da área pelos portugueses despertou a fúria dos nativos.

Durante dez anos foram travadas diversas guerras pela região, em que os indígenas, Carijós e Guaranis, incapazes de fazerem frente ao poderio bélico dos portugueses, foram exterminados. Interessante que isso seja lembrado, mais adiante.Com o esgotamento do minério a região foi tomada por enormes fazendas de café e muitos anos depois, em 1939, o governo do Estado de São Paulo comprou 202 alqueires da região. As fazendas cafeeiras foram desativadas e vegetação nativa foi replantada.

Em 1961 foi inaugurado, então, o Parque Estadual do Jaraguá, onde o casarão se localiza.Em 1978 o Conselho Estadual do Patrimônio Histórico formalizou o tombamento de toda a área e em 1994 o Jaraguá foi declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, na qualidade de Reserva da Biosfera, quando o casarão, ao menos, passou a ser protegido


Durante vinte anos o casarão abrigou o albergue Magdalena Tagliaferro Hostel, que foi desativado em 2008, servindo de moradia temporária aos jovens de todo o mundo.Com a desativação do albergue o casarão foi então fechado para a visitação pública, sendo cuidado por dona Iracema, que cumpria com o papel de caseira, até 2012, quando foi obrigada a retirar-se dele.Com o Decreto Estadual n° 57.401, de 06 de outubro de 2011, a Fundação Florestal (que administra o parque) foi autorizada a criar parcerias para sua utilização, incluindo o casarão.A licitação já foi feita, mas ainda se desconhece que destino será dado a ele ou ao parque.

No Pico do Jaraguá, ponto mais alto da cidade de São Paulo, foram instaladas duas importantes antenas de transmissão.Pouca gente sabe, mas Pico do Jaraguá é o nome dado ao ponto maior (com 1.135 metros), onde em 1962 foi instalada a rede de transmissão da Rede Bandeirantes, e o menor (com 1,127 metros) se chama Pico do Papagaio, onde em 1969 foi construída a antena da TV Cultura.Recentemente ocorreram alguns acidentes na região do parque que abriga o casarão, além de numerosos incêndios na mata. Incêndios esses ocasionados por motivos diversos, alguns deles sem explicação.


Atividades paranormais

Existem diversos relatos dizendo que tanto no casarão como nos seus arredores há atividades sobrenaturais. Foi difícil, mas consegui obter o testemunho de algumas pessoas que aceitaram colaborar, desde que a identidade não fosse revelada.Quem já passou a noite na centenária edificação diz que é possível ouvir sons como os de correntes sendo arrastadas, estrondos pelas paredes e vultos perambulando por seus cômodos.

“Não tem explicação, mas em algumas noites as almas penadas pareciam ficar doidas, e era impossível dormir quando isso acontecia. Eram gritos, estrondos pra tudo que era lado, era terrível. Mas era difícil disso acontecer, na maioria das noites era tudo tranquilo.”

“Uma vez veio uma prima minha do interior aqui pra capital e ia ficar em casa durante um tempo. Mas ela só passou uma noite no casarão e quis ir pra casa de uma tia dela. Ela disse que, de noite, sentia alguma coisa mexendo nos cabelos delas e alisando as pernas dela. Nunca mais voltou aqui. Mas comigo essas coisas nunca aconteceram não.”

“Sou bastante religiosa, sempre rezo antes de dormir e tenho sempre um cantinho para meus santinhos. Ainda sou do tempo que se seguia a quaresma, todas as tradições católicas. Acho que isso também me ajudava a acalmar as almas penadas, as orações.” – confidenciou I.B., que morou no casarão durante algum tempo.

Quem visitou o local também teve más impressões a respeito dele.
“Uma vez teve uma visita da escola ao casarão. Tinha guia e tudo o mais, foi bem organizado. Todos os aposentos nos foram mostrados, mas quando chegou a hora de conhecer a senzala, foi complicado. Eu entrei nela, baixinha, abafada… Senti uma sensação horrível, como se desse pra sentir o sofrimento de quem esteve preso nela. Foi horrível mesmo.” – relatou C.M.P.

Os seguranças que fazem a ronda noturna pelo parque evitam passar por perto do casarão alegando que já viram vultos circulando por suas dependências, além de ouvirem risadas e lamentos vindos do seu interior.

 

                           VEJAM TAMBEM ESSE VIDEO DA CASA 

 

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