Essa é uma daquelas histórias em que uma simples brincadeira pode dar muito, muito errado. Um grupo de amigos acaba invocando um demônio e eles descobrem que apenas um irá sobreviver: aquele que não se mexer! Quem ficará até o final sem chamar a atenção do ser que os assombra? Um suspense criativo de final surpreendente.
terça-feira, 6 de outubro de 2020
segunda-feira, 5 de outubro de 2020
A Bruxa de Ferro
Diz a lenda que no final da década de 50, em uma pequena cidade havia um pequeno hospital que cuidava de crianças que tinham problemas nos ossos e com essas crianças trabalhava uma enfermeira que era muito estranha. Um dia essa mesma enfermeira se apegou muito a uma das crianças que já não estava tão bem, ela estava ligada a alguns aparelhos e usava alguns aparelhos que sustentavam o peso de suas pernas e braços.
Um dia a enfermeira não aguentando mais ver o estado em que
a criança se encontrava decidiu que colocaria um fim em sua vida, assim matou a
criança desligando os aparelhos e logo em seguida como forma de manter a
criança sempre por perto colocou os extensores que a criança usava em seus
braços e pernas em seu próprio corpo, não aguentando a crueldade que havia
cometido se suicidou se jogando dentro do poço que havia nos fundos do
hospital. Algum tempo depois o pequeno hospital foi encerrado e em seu lugar
foi construído um orfanato, desde sua inauguração já havia relatos de estranhos
acontecimentos, como sussurros e o barulho do que parecia ferro se arrastando
pelo chão, mas nenhum adulto deu importância, imaginavam que eram apenas
barulhos por causa da ala antiga do hospital encerrado.
Depois de algum tempo resolveram fechar o orfanato, restando apenas umas poucas
crianças para serem transferidas, foi nesse momento que coisas bizarras
começaram a acontecer, toda noite crianças ouviam barulhos metálicos e viam o
vulto de uma mulher horrível caminhar pelo corredor da ala em que estavam. Um
dia uma das crianças quebrou a perna e essa dava gritos terríveis dizendo que a
bruxa de ferro que tinha feito aquilo, mas os adultos não acreditaram
imaginando que a criança havia caído da escada, deram o caso por encerrado e
não falaram mais no assunto.
Uma noite uma das meninas entrou gritando no quarto acordando todas as crianças
que saíram correndo pelos corredores do orfanato, algumas ficaram frente a
frente com uma mulher horrível, toda deformada e com ferragens pelo corpo, ela
aponta seu dedo imundo para as crianças dizendo que sugaria suas almas e depois
as mataria, as crianças saíram gritando pelo corredor, até que encontraram com
o zelador que não acreditava na criatura horrível que estava vendo. Todos enfim
conseguiram sair de dentro do orfanato, mas se deram conta de que faltava uma
criança, mas ninguém tinha coragem de entrar novamente para saber o que tinha
acontecido.
Passaram a noite fora do prédio e na manhã seguinte foram procurar a garotinha
que havia sumido e para desespero de todos ela foi encontrada morta e com todo
seu corpo retorcido, mas ainda agarrada ao seu ursinho. Diz a lenda que desse
dia em diante o fantasma dessa bruxa segue assombrando os orfanatos e quebrando
os ossos das crianças para tentar colocar as ferragens em seus corpos.
Espaço São José Liberto polo joalheiro
Erguido em 1749 por frades capuchos de Nossa Senhora da Piedade, no início era voltado para o funcionamento do convento de São José. As chamadas missões de evangelização. Ao longo dos anos, com a expulsão dos Jesuítas, o espaço exerceu diferentes funções, dais quais, um hospital que por muito tempo atendeu feridos e testemunhou muitas mortes, durante a revolta da cabanagem e um presídio, sendo este último, vingado por mais de 100 anos, onde se cumpria pena privativa de liberdade por criminosos sejam eles políticos ou comuns.
Por ser uma cadeia pública no coração da cidade, muitas pessoas reclamavam da
falta de segurança e das constantes rebeliões. Quando em 1998, foi
definitivamente desativado, depois de uma grotesca rebelião, onde houve muitas
mortes. Com mais de dois séculos de existência, foi a partir de um projeto de
restauração, que o antigo prédio São José passou a denominar-se Espaço São José
Liberto inaugurado no dia 11 de outubro de 2002, com a missão de possibilitar o
funcionamento de um lugar de criatividade e liberdade.
Pode passar o tempo que for, mas a memória de um lugar nunca é apagada
completamente, principalmente quando o mesmo já foi alvo de tragédias e
rebeliões. É o caso do relato a seguir de um rapaz que preferiu se identificar
como Coelho: “Eu participo de um grupo de teatro e uma das nossas
apresentações, foi no Pólo Joalheiro. Nesse dia, algumas pessoas do grupo
falaram sentir algo de estranho, um clima pesado no lugar, ainda mais que
estava de dia, muito quente e o espaço é conhecido pelas grandes rebeliões e as
celas que carregam uma áurea muito negativa. Depois da apresentação, o pessoal
se reuniu para bater uma foto, todo mundo estava feliz por que tudo saiu conforme
o planejado, exceto por um detalhe, a foto. Depois que vimos a foto, notamos
duas coisas diferentes, duas mãos soltas no meio da galera, até hoje, ninguém
sabe dá onde elas vieram, pois na hora, não havia ninguém lá, que a gente podia
dizer – ahh é da fulana – Não! Não havia ninguém lá, isso é um mistério.”
https://www.youtube.com/c/ALIENAMUNDI