segunda-feira, 5 de outubro de 2020

A Bruxa de Ferro

Diz a lenda que no final da década de 50, em uma pequena cidade havia um pequeno hospital que cuidava de crianças que tinham problemas nos ossos e com essas crianças trabalhava uma enfermeira que era muito estranha. Um dia essa mesma enfermeira se apegou muito a uma das crianças que já não estava tão bem, ela estava ligada a alguns aparelhos e usava alguns aparelhos que sustentavam o peso de suas pernas e braços.

Um dia a enfermeira não aguentando mais ver o estado em que a criança se encontrava decidiu que colocaria um fim em sua vida, assim matou a criança desligando os aparelhos e logo em seguida como forma de manter a criança sempre por perto colocou os extensores que a criança usava em seus braços e pernas em seu próprio corpo, não aguentando a crueldade que havia cometido se suicidou se jogando dentro do poço que havia nos fundos do hospital. Algum tempo depois o pequeno hospital foi encerrado e em seu lugar foi construído um orfanato, desde sua inauguração já havia relatos de estranhos acontecimentos, como sussurros e o barulho do que parecia ferro se arrastando pelo chão, mas nenhum adulto deu importância, imaginavam que eram apenas barulhos por causa da ala antiga do hospital encerrado.
Depois de algum tempo resolveram fechar o orfanato, restando apenas umas poucas crianças para serem transferidas, foi nesse momento que coisas bizarras começaram a acontecer, toda noite crianças ouviam barulhos metálicos e viam o vulto de uma mulher horrível caminhar pelo corredor da ala em que estavam. Um dia uma das crianças quebrou a perna e essa dava gritos terríveis dizendo que a bruxa de ferro que tinha feito aquilo, mas os adultos não acreditaram imaginando que a criança havia caído da escada, deram o caso por encerrado e não falaram mais no assunto.
Uma noite uma das meninas entrou gritando no quarto acordando todas as crianças que saíram correndo pelos corredores do orfanato, algumas ficaram frente a frente com uma mulher horrível, toda deformada e com ferragens pelo corpo, ela aponta seu dedo imundo para as crianças dizendo que sugaria suas almas e depois as mataria, as crianças saíram gritando pelo corredor, até que encontraram com o zelador que não acreditava na criatura horrível que estava vendo. Todos enfim conseguiram sair de dentro do orfanato, mas se deram conta de que faltava uma criança, mas ninguém tinha coragem de entrar novamente para saber o que tinha acontecido.
Passaram a noite fora do prédio e na manhã seguinte foram procurar a garotinha que havia sumido e para desespero de todos ela foi encontrada morta e com todo seu corpo retorcido, mas ainda agarrada ao seu ursinho. Diz a lenda que desse dia em diante o fantasma dessa bruxa segue assombrando os orfanatos e quebrando os ossos das crianças para tentar colocar as ferragens em seus corpos.



Espaço São José Liberto polo joalheiro

Erguido em 1749 por frades capuchos de Nossa Senhora da Piedade, no início era voltado para o funcionamento do convento de São José. As chamadas missões de evangelização. Ao longo dos anos, com a expulsão dos Jesuítas, o espaço exerceu diferentes funções, dais quais, um hospital que por muito tempo atendeu feridos e testemunhou muitas mortes, durante a revolta da cabanagem e um presídio, sendo este último, vingado por mais de 100 anos, onde se cumpria pena privativa de liberdade por criminosos sejam eles políticos ou comuns.

Por ser uma cadeia pública no coração da cidade, muitas pessoas reclamavam da falta de segurança e das constantes rebeliões. Quando em 1998, foi definitivamente desativado, depois de uma grotesca rebelião, onde houve muitas mortes. Com mais de dois séculos de existência, foi a partir de um projeto de restauração, que o antigo prédio São José passou a denominar-se Espaço São José Liberto inaugurado no dia 11 de outubro de 2002, com a missão de possibilitar o funcionamento de um lugar de criatividade e liberdade.
Pode passar o tempo que for, mas a memória de um lugar nunca é apagada completamente, principalmente quando o mesmo já foi alvo de tragédias e rebeliões. É o caso do relato a seguir de um rapaz que preferiu se identificar como Coelho: “Eu participo de um grupo de teatro e uma das nossas apresentações, foi no Pólo Joalheiro. Nesse dia, algumas pessoas do grupo falaram sentir algo de estranho, um clima pesado no lugar, ainda mais que estava de dia, muito quente e o espaço é conhecido pelas grandes rebeliões e as celas que carregam uma áurea muito negativa. Depois da apresentação, o pessoal se reuniu para bater uma foto, todo mundo estava feliz por que tudo saiu conforme o planejado, exceto por um detalhe, a foto. Depois que vimos a foto, notamos duas coisas diferentes, duas mãos soltas no meio da galera, até hoje, ninguém sabe dá onde elas vieram, pois na hora, não havia ninguém lá, que a gente podia dizer – ahh é da fulana – Não! Não havia ninguém lá, isso é um mistério.”



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O Homem que Levitava.

Daniel Dunglas Home foi um espiritualista britânico, famoso por suas alegadas capacidades como médium e por sua relatada habilidade de levitar até várias alturas, esticar-se e manipular fogo e carvões em brasa sem se machucar. Ele conduziu centenas de sessões durante um período de 35 anos — às quais compareceram muitos dos mais conhecidos nomes da Era vitoriana — sem ter sido exposto de forma conclusiva ou pública como uma fraude. Home nunca cobrou dinheiro por suas sessões e apresentações espiritualistas, pois ele considerava que havia sido designado espiritualmente com a "missão de demonstrar a imortalidade"

No Brasil, é comemorado a 16 de dezembro o dia da Levitação em homenagem a Home que nesse dia, em 1868, teria levitado passando através da janela da sua casa em Londres para entrar pela janela de um vizinho, a 24 metros de altura. É de notar que este fenômeno foi presenciado pelo visconde Adare, o senhor de Lindsay e o capitão Winne, respeitados e prestigiados membros da sociedade londrina da altura.

Levitação - Visão Espírita:

Levitação é o fenômeno pelo qual pessoas, animais ou coisas erguem-se do solo, elevando-se no ar, a pequenas ou consideráveis alturas, com eventuais deslocamentos, sem evidente causa física. Há casos em que a pessoa ou o objeto levitado vai até o teto ou paira sobre as copas das árvores ou sobre a crista dos montes.

Não só a literatura espírita, mas também a Bíblia e o próprio Hagiológico* da Igreja Católica narram casos de médiuns, de profetas e de santos que se elevaram no ar, ou levitaram em ambientes fechados, templos e ao ar livre. Kardec explica que quando alguém ou um objeto é posto em movimento, levantado ou atirado para o ar, não é que o Espírito o tome, empurre ou suspenda, como o faríamos com a mão. O Espírito o satura, por assim dizer, do seu fluido, combinando-o com o do médium.”

Dessa forma, cria uma substância (força ou energia) intermediária e própria para a realização dos fenômenos de levitação. A levitação é também chamada de mediunidade de translação ou de suspensão. Sem sombras de dúvidas, um dos mais notáveis médiuns de levitação foi o escocês Daniel Douglas Home (1833-1886), cognominado de “o homem flutuante.”

Maiores informações sobre os feitos deste excepcional médium do século 19 são encontradas na Revista Espírita de 1858, mês de fevereiro, e na de 1863, mês de setembro, bem como no livro Allan Kardec, volume 2, de Francisco Thiesen e Zeus Wantuil, edição FEB.


https://www.youtube.com/c/ALIENAMUNDI