terça-feira, 29 de setembro de 2020

Anatoly Moskvin o russo que mumificava garotas...

Anatoly Moskvin é um homem inteligente. Professor universitário, jornalista e historiador, o russo domina 13 idiomas diferentes. Apesar de respeitado, Moskvin tinha um hobby secreto macabro: mumificar cadáveres de meninas.

Ele mantinha um gosto peculiar por cemitérios, onde realizava desde criança passeios com seus amigos. Segundo Anatoly, passou por 752 deles dentro e nas proximidades de sua cidade natal,  Níjni Novgorod, na Rússia. A partir dessas visitas ele redigiu reportagens que foram veiculadas no jornal Necrologias.

Esse fascínio se originou de um episódio traumatizante, contou Moskvin. Em sua adolescência ele teria sido obrigado, por um grupo de homens, a beijar o cadáver desconhecido de uma menina de 11 anos, durante o funeral dela.

Descoberta macabra 

Em 2009, famílias de mulçumanos começaram a notar que os túmulos de seus entes queridos tinham sido violados. O governo não tinha pistas sobre os suspeitos, e as ações se intensificaram. Os atos de vandalismo combinavam com as datas nas quais Anatoly visitava os cemitérios em Nizhny Novgorod, entretanto ele foi inicialmente descartado devido a suas passagens terem fins acadêmicos.

Até que em 2011, Anatoly Moskvin foi preso após ser flagrado vandalizando fotos de mulçumanos mortos. Policiais consideraram sua atitude suspeita, levaram-no preso e emitiram um mandato de busca em seu apartamento.

Chegando à residência na qual o russo morava com seus pais, a cena que encontraram foi chocante. Ao todo existiam 26 múmias de meninas mortas no local. Quando os detetives moveram os cadáveres uma música começou a tocar, foi concluído que Moskvin havia implementado caixas de música nas cavidades torácicas dos corpos roubados.

Levado a julgamento, ele foi condenado à cinco anos de prisão. Apesar de ter sido encontrado duas dezenas de restos mortais em sua casa, a acusação afirmou que Anatoly era responsável por violar cerca de 150 sepulturas, ao longo de dez anos.

Uma avaliação psiquiátrica foi realizada, ficou provado que o homem sofria de esquizofrenia paranóica. Sua sentença foi alterada para "medidas médicas coercitivas", ele foi transferido para uma clínica psiquiátrica, onde permanece até os dias de hoje.

EXPLICAÇÃO DO HOBBY BIZARRO

Em entrevista, Moskvin explicou o motivo por trás de seu bizarro hobby. Ele alegou que sentia um carinho pelas crianças mortas, e que as ouvia chamando seu nome. Também acreditava que poderia trazê-las de volta à vida, por meio de ciência ou de magia negra.

No depoimento ele afirmou nunca ter sentido atração sexual pelas múmias, e que as tratava como filhas. Realizava festas de aniversário, comemorava feriados, assistia desenhos e cantava canções para elas.

A explicação com o objetivo de sensibilizar quem ouvisse não foi bem recebida. Natalia Chardymova, mãe da primeira vítima de Moskvin declarou que seus atos eram doentios, pois sua filha, que morreu com dez anos de idade, passou tanto tempo com ele quanto com sua própria família: “Eu a tinha há dez anos, ele a teve por nove. Ele morava com minha filha mumificada em seu quarto”.

 

https://www.youtube.com/c/ALIENAMUNDI 


 

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

A vida das famílias que moram em Chernobyl.

Ocorrido em abril de 1986, a tragédia de Chernobyl foi um acidente nuclear catastrófico no reator nº 4 da Usina Nuclear de Chernobyl, ao norte da antiga Ucrânia Soviética. Embora a cidade tenha sido evacuada, como consequência dos altos níveis de radiação, centenas de famílias retornaram ao local e ainda moram por lá.

Apesar das autoridades ucranianas não permitirem, cerca de 150 pessoas vivem na zona de exclusão. As estimativas de vida na região chegam à média de 75 anos de idade. Em entrevista ao portal G1, em 2016, a moradora com até então 78 anos, Evgueni Markevitch explicou não existe um motivo específico que a fez voltar para o local.

"Na realidade não sei por que existem pessoas que desejam viver em Chernobyl. Qual é o seu objetivo? Seguem o que diz o coração? A nostalgia? Quem sabe? Mas eu só quero viver em Chernobyl".

Aos oito anos, Evgueni e sua família se mudaram para a cidade. "Isto nos salvou da fome, podíamos plantar e fazer a colheita dos nossos alimentos", relatou a moradora sobre o possível motivo pelo seu apego a Chernobyl.

A moradora relembra ainda que quando o reator número 4 explodiu em 26 de abril de 1986 ela estava trabalhando. "Era um sábado e logo depois do acidente não sabíamos nada sobre o que havia acontecido. Suspeitávamos de algo porque observamos os ônibus e veículos militares que seguiam para Pripyat".

Após de ter sido retirada da cidade, ela se passou por um marinheiro e também por um policial, com o intuito de retornar a zona de risco. Tempos mais tarde, conseguiu um emprego na área de vigilância de radiações da estação. Apesar de toda contaminação, nunca teve problemas de saúde.

Ainda é possível encontrar na região os chamados "samosely", pessoas que vivem em pequenas casas de campo. O grupo contém ao todo 158 membros, que se alimentam com o que conseguem cultivar em suas hortas, além de receberem mantimentos de funcionários da central nuclear e de alguns visitantes.

Essas pessoas nunca aceitaram terem sido retiradas de seus lares, portanto, mais de mil retornaram após a catástrofe. Apesar de não recomendarem, as autoridades acabaram aceitando a situação.

Em entrevista ao G1, Valentina Kujarenko, com 77 anos na época, afirmou lamentar não poder ver seus parentes com frequência, mas confessa que não se arrepende de ter voltado para casa.

Espero que estejam gostando de nossas postagens e se puder compartilhem essa postagem.




 

Homem que afirma ser Jesus preso na Rússia.

 

Uma grande operação nesta semana viu uma unidade policial armada atacar para prender o líder de um culto moderno. Sergei Torop, que já foi oficial de trânsito, mas agora atende pelo nome de Vissarion, afirma que experimentou um 'despertar' depois de perder o emprego em 1989 e agora tem milhares de seguidores que acreditam que ele seja a reencarnação viva do próprio Jesus.


Seu movimento, conhecido como a Igreja do Último Testamento, é baseado na região de Krasnoyarsk, na Sibéria, onde seus seguidores vivem em várias aldeias e vilarejos remotos. "Eu não sou Deus. E é um erro ver Jesus como Deus", disse ele certa vez. "Mas eu sou a palavra viva de Deus Pai. Tudo o que Deus quer dizer, ele diz por mim."

As autoridades russas, entretanto, nunca foram fãs - ao invés disso, declararam seu culto uma "organização religiosa ilegal" e acusaram-no de extorquir dinheiro e de submeter seus seguidores a abusos emocionais. As coisas chegaram ao auge esta semana, quando uma grande operação foi realizada envolvendo helicópteros e policiais armados que invadiram a área e prenderam Vissarion e seus dois principais assessores.

A operação envolveu oficiais do serviço de segurança FSB da Rússia, bem como a polícia. Vissarion foi visto pela última vez sendo conduzido a um helicóptero por tropas mascaradas. Exatamente o que acontecerá com ele agora, resta ver.

https://www.youtube.com/c/ALIENAMUNDI