segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Caso Gabriel Fernandes.


Gabriel Fernandez, um garoto de 8 anos. Sofreu durante 8 meses abuso infantil por sua Mãe Pearl Fernandez e o namorado Isauro Aguirre. Morava em Palmdale, norte de Los Angeles, EUA.

Sua mãe o rejeitava desde a gestação.
Com 3 dias de vida ela o deu para o tio, que era homossexual e morava com seu companheiro. Gabriel viveu com eles por 4 anos. Aparentemente saudável e feliz .
Logo após o avô que nunca quis saber dele alegou que aquele não era um lar para uma criança. Então Gabriel foi morar com os avós.

Até que após anos sua mãe resolveu pegar o menino para criar, interessada apenas em receber os benefícios sociais.
Foi aí que o pesadelo começou na vida de Gabriel.
Ele passou a morar com a mãe o padrasto e seus irmãos Virgínia de 10 anos e Ezequiel de 12 anos. Na época (2012).

A mãe o trancava em um móvel. Deixando ele sem acesso a comida e ao banheiro. Do lado de fora trancava com algemas.

O primeiro relato foi quando Gabriel questionou a sua professora, Jennifer Garcia, se era normal apanhar de seus pais com cinta e se era normal sangrar.
A professora fez o certo, denunciou o caso. Porém isso só piorava a situação de Gabriel.

A assistente social Stefanie Rodriguez, não fez o seu papel corretamente.
Em suas visitas a residência, ouvia apenas a mãe onde ela alegava que o menino era mentiroso, que ele se batia, e queria se matar.

A cada visita da assistente social a situação de Gabriel piorava.

O padastro obrigava ele a limpar a caixa de areia do gato e quando ela não estava limpa o suficiente ele fazia Gabriel comer a areia da caixa.
- E ele comia ?
- Ele precisava. (Relato de sua irmã Virgínia no tribunal)

Aguirre o pegava pelo pescoço com uma mão e o erguia algo pressionando ele contra a parede (relato de seu irmão Ezequiel no tribunal)
Jogavam Gabriel na banheira com água gelada para a cicatrização do hematomas e machucados.
Foram 8 meses! Eu não consigo mensurar quanto sofrimento esse menino passou....

Gabriel que era uma menino amoroso que estava sempre ajudando os colegas começou a ter comportamento de revolta.
Não saia na hora do recreio, ficava chutando a parede. Quando o ônibus escolar chegava ele tinha crise de choro. Não queria voltar para casa.

Gabriel chegava com o olho roxo, sua própria mãe causou isso dando um soco. E alegava que ele brigou com meninos mais velhos. Chegou sem os dentes, o padrasto o bateu com um taco de basebol. Alegando que ele caiu de bicicleta.

A situação só piorava para Gabriel, seu corpo falava por si, qualquer pessoa poderia botar que aquele menino estava sofrendo, que aquilo não era normal.

Gabriel ficou 13 dias sem ir para a escola pois sua própria mãe deu um tiro em seu olho com arma de pressão.
Gabriel chegou a escola com a cabeça faltando vários tufos de cabelo, cascas e feridas, machucados recentes e outros que já estavam cicatrizando.
A professora já não sabia mais o que fazer.

Neste dia a turma estava fazendo o trabalho de dia das mães. E ela perguntou se Gabriel queria fazer e ele sem exitar o fez
Em suas palavras colocava que sua mãe era linda, amoroso e que ele iria ser um bom menino.
Fez vales ilustrativos, dizendo que iria lavar a louça, passar mais tempo junto com a mamãe, eu vou ser um bom menino.

2 semanas depois Gabriel, estava no quarto de sua irmã com sua mae. E disse a sua mãe que não deveria deixar seu padrasto a tratar mal. Em seguida o padrasto chegou e queria saber o que eles estavam falando. A mãe colocou o filho contra aquele monstro repetindo o que ele disse. O menino assutado tentou mudar suas palavras...
Mas já era tarde. Seu padrasto o grudou pelo pescoço onde já estava todo queimado o levaram para o quarto onde o casal dormia e fecharam a porta.
Os irmãos de Gabriel só escutavam o barulho das pancadas e o choro de Gabriel que logo já não se ouvia mais.

A última coisa que Gabriel viu foi seu padrasto em cima dele o espancando e sua MÃE do lado...
Sem entender o porquê tanto sofrimento, porque estão fazendo isso comigo, cadê meus avós, meus tios, minha professora, porque a moça (assistente social) não chega agora.... 
😪😩

Sua mãe ligou para a emergência alegando que ele caiu enquanto brincava na sala com o irmão.

Ninguém quis acompanhar Gabriel até o hospital. A mãe não seguiu a ambulância. Não brigou para ir junto.

Eles alagavam que Gabriel era gay. Suas roupas ficavam em uma mala e havia apenas dois vestidos pendurados que o padrasto o fazia usar.

Dia 23 de maio de 2013.

Chegando ao hospital os paramédicos logo notaram que o caso de Gabriel era muito além do que falaram.

Gabriel tinha diversas contusões em sua cabeça, várias costelas quebradas, partes da pele queimada e as mãos inchadas.

Suas pequenas mãozinhas que ele usava para se proteger de tanta agressão, tanta tortura.

O médico legista que fez a autopsia, ralatou que seu estômago estava cheio de fezes de gato. Apenas fezes de gato e mais NADA!

Isauro Aguirre foi condenado a sentença de morte. Pearl apos ouvir a condenação resolveu se declarar culpada, e foi condenada a prisão perpétua.

Quatro assistentes social foram demitidos e levados a julgamento.

O promotor responsável Jon Hatami, que teve empatia com o caso e fez justiça pelo Gabriel. Em nome de muitos outros Gabriel que existiram e existem.

O pai de Gabriel estava preso na época.
E saiu logo após. Ele procurou o promotor e também deu seu depoimento no tribunal.

Um documentário extraordinário. Uma história de horror, que uma criança que só queria ser amada , só queria o amor o carinho a atenção de sua mãe passou.

Como pode existir pessoas tão cruéis nesse mundo.
torturar uma criança indefesa, uma criança, um anjo...Sinceramente esse documentário ficou a fundo meu coração.

E infelizmente o Gabriel não foi o primeiro e nem vai ser o último.

Quando o sistema acredita que a família conta a verdade e apesar das marcas entrega a criança para seus torturadores temos casos como este em meio a tantos outros que não alcançaram destaque na mídia

NÃO, definitivamente não deve ser função de cada família escolher educar os filhos pela DOR.

Ps: Não assistam se estiverem emocionalmente frágil...


https://www.youtube.com/c/ALIENAMUNDI



 

domingo, 27 de setembro de 2020

Adolescente tem rosto de idosa por causa da doença...


Matéria do canal aliena mundi ...
Uma adolescente de 15 anos possui uma doença rara que a faz ter o rosto de uma idosa. Xiao Feng foi diagnosticada com progéria, condição que causa envelhecimento sete vezes mais rápido do que o normal. Aos 15 anos com rosto de 60: adolescente tem rosto de idosa e médico banca cirurgia plástica para mudar sua realidade
A história da condição rara de Xiao Feng tocou o coração de um homem disposto a bancar a cirurgia plástica para mudar o rosto da jovem. De acordo com ela, seu universo não inclui amigos ou selfies, como o de um adolescente normal.
“Ninguém quer brincar comigo, e apenas pombos estão dispostos a me acompanhar”, disse ela em um triste depoimento dado à clínica que vai a operar.
Conforme o pai da jovem, a filha foi diagnosticada com progéria, e sua pele começou a ficar flácida quando ela tinha um ano. Com o passar do tempo, a situação foi piorando ainda mais.
“Tenho 15 anos, mas tenho cara de 60 anos”, afirmou ela, dizendo que não tem a mínima vontade de virar aluna do Ensino Médio.
Problema pode afetar a pele e os órgãos
Apesar de muito rara, a condição da jovem apenas afeta sua pele. Nos casos em que há envelhecimento de órgãos, a expectativa de vida é de cerca de 14 anos.
No início de dezembro, Guo afirmou que Xiao seria atendida numa clínica de estética local, a Shenyang Xinglin Plastic Surgery Clinic. Por intermédio dele, o local deu um desconto de 70% na cirurgia, que custaria cerca de R$ 292.000, e o restante foi angariado por doações e eventos beneficentes promovidos por Guo.
No momento, Xiao está passando por exames pré-cirúrgicos e a operação está marcada para o fim de dezembro.
Logo depois da intervenção, os médicos esperam que a adolescente se recupere em 15 dias.


 

Raya e Sakina as irmãs que aterrorizaram o Egito.

No início do século 20, enquanto o mundo passava pela Primeira Guerra Mundial, as duas mulheres se cercaram de prostituição e assassinatos.

Para muitos moradores de al-Labban, em Alexandria, no Egito, o perfume de incensos era algo comum. Ainda mais se passassem na frente da casa de Raya. A mulher era conhecida por essa prática e sempre infestava sua rua com os mais diversos odores.

Não se imaginava, no entanto, que o motivo para todos aqueles incensos era muito mais obscuro do que o rosto tranquilo da mulher indicava. Em pouco tempo, descobriu-se que Raya e sua irmã, Sakina, estavam envolvidas em uma história insólita.

As duas foram criadas pela mãe narcisista em um bairro pobre no Alto Egito. Raya nasceu por volta de 1875 e Sakina veio na década seguinte. As duas tiveram o gostinho das responsabilidades muito novas e, ainda adolescentes, tinham que contribuir com a renda da casa.

De vez em quando, quando tinha vontade, a mãe trazia algum dinheiro proveniente de roubos e pequenos furtos. Conforme o tempo passava, assim ela decidia sair às ruas para saquear pessoas da alta burguesia, as meninas iam com ela.

Com o dinheiro curto e poucas possibilidades de emprego, Sakina começou a se prostituir. Em pouco tempo, no entanto, cansada com sua vida miserável, ela se casou e mudou-se para a cidade de Tanta.

Entre idas e vindas, relacionamentos fracassados, prostituição e uma internação por doenças venéreas, Sakina casou-se mais duas vezes. O último casório, em 1916, foi com Muhammad ‘Abd al-’Al.

Nesse meio tempo, Raya continuava em casa. Ela se casou uma vez e, quando o marido morreu, foi viver com seu cunhado, Hasab Allah — coisa pouco comum na época. As duas, unidas novamente, decidiram começar a vida em Alexandria, a Pérola do Mediterrâneo.

A origem das duas mulheres, no entanto, dificultou que elas conseguissem um emprego comum. As irmãs eram consideradas Sa’idis, pessoas mais pobres e com menos oportunidades que as naturais de Alexandria, por sua pele mais escura e o sotaque acentuado.

Com essa discriminação e a Primeira Guerra Mundial explodindo lá fora, as duas perceberam que sua melhor chance de conseguir qualquer renda era através da prostituição. Assim, uma vez estabelecidas em al-Labban, construíram um bordel.

As duas aproveitaram que um acampamento britânico ficava nas proximidades e sabiam que os militares estariam loucos por bebida, drogas e mulheres. Logo, o prostíbulo das irmãs — que funcionava em segredo — ficou famoso e recebeu o apelido de O Acampamento.

Por três anos, as duas ganharam dinheiro fazendo as próprias regras — já que seus maridos estavam servindo na guerra. As meninas que trabalhavam com Raya e Sakina ganhavam tanto dinheiro que andavam pelas ruas com largas pulseiras de ouro e colares de pedras.

Com o fim da Guerra, o mundo inteiro comemorou, menos as duas irmãs. Para elas, o fim do conflito significava que os militares iriam embora e o bordel cairia no esquecimento. E pior ainda: seus maridos voltariam para casa e tentariam assumir o negócio.

Logo que os maridos colocaram as mãos no Acampamento, ele foi fechado devido a seus tempos de clandestinidade. Raya e Sakina se aliaram a Amina bint Mansur, a dona de um café com um acordo simples: enquanto Amina vendia haxixe no primeiro andar, as irmãs tentavam atrair clientes para o segundo.

Assim que esse segundo negócio também foi fechado, as irmãs passaram a trabalhar em suas próprias casas. A essa altura, as prostitutas viraram devedoras, já que o dinheiro era pouco e o acordo funcionava como uma troca de serviços. Tudo isso enquanto impunham respeito na vizinhança, tendo o apoio dos futuwwa, uma espécie de máfia da época.

Foi apenas no final de 1920 que os famosos incensos de Raya começaram a chamar atenção de seus vizinhos. Não porque seu cheio era enjoativo, mas porque eles já não desempenhavam seu papel direito. A polícia começou a receber diversas queixas de um odor forte e pútrido vindo da casa da irmã mais velha.

Um pouco longe dali, no início de novembro, um jovem chamado Ahmad começava obras de esgoto na casa de sua tia, em Makoris. Enquanto cavava o piso de um dos quartos, sua pá bateu em algo duro e, ao investigar melhor, se deparou com um braço humano.

Quando a polícia chegou, Ahmad os informou que a antiga moradora da casa chamava-se Sakina. Ela tinha sido despejada um mês antes. Quase ao mesmo tempo, outros oficiais investigavam a fonte do odor na casa das irmãs, em al-Labban. Debaixo das tábuas do assoalho, os oficiais encontraram vários cadáveres enterrados.

Em seu testemunho, Sakina tentou mentir, como sempre fazia. No entanto, em outra sala, Raya, ao saber que corpos foram encontrados em seu quarto, assumiu todos os crimes e as duas irmãs foram presas. Ao todo, dezessete cadáveres foram ligados as duas, incluindo corpos encontrados na propriedade de Amina bint Mansur.

Os assassinatos

Durante muito tempo, imaginou-se que Raya e Sakina ceifavam vidas por dinheiro e joias. Todavia, o o mais provável é que elas simplesmente matavam quem fosse contra as opiniões de Raya, que era quem tomava as decisões. O modus operandi da dupla era simples e contava com mais algumas ajudinhas.

Quando elas decidiam matar alguém, as irmãs davam à pessoa um cálice lotado de vinho e drogas e contavam com a ajuda dos maridos e dos futuwwa. Uma pessoa colocava um pano molhado na boca da mulher desacordada, duas seguravam seus membros e a quarta estrangulava a vítima até a morte.

A partir das investigações e dos interrogatórios, o tribunal determinou que a gangue era formada pelas duas irmãs, seus maridos e dois futuwwa, chamados ‘Urabi Hassan e ‘Abd al-Raziq Yusuf. Em seu testemunho, própria filha de Raya com Hasab testemunhou que, por vezes, viu seu pai misturando um pó branco nas bebidas que oferecia aos visitantes.

O julgamento

Todos os envolvidos foram a julgamento em maio de 1921. Depois de longas discussões sobre o destino que as duas teriam, o tribunal chegou a uma decisão. Mesmo que nenhuma mulher tivesse recebido a pena de morte anteriormente, seis delas foram proferidas no caso: para as duas irmãs, seus maridos e os dois futuwwa.

Na manhã de 21 de dezembro e 1921, os policiais foram buscar Sakina em sua cela. Quando ouviu sua sentença ser proferida, a mulher vociferou: “Eu matei. Mas tudo bem, porque eu enganei o governo de al-Labban”. Em seguida, enquanto era entregue ao carrasco, ela proferiu palavras que ficariam marcadas em sua história: “Fiz coisas que nem mesmo homens são capazes de fazer”.

De repente, mesmo depois de serem enforcadas, as duas irmãs deixaram de ser assassinas e, aos olhos da população, viraram heroínas que iam contra o sistema. Nos anos que se seguiam, as duas foram retratadas em peças, filmes, livros e programas de TV. Hoje, no entanto, elas voltaram a representar o medo dos egípcios e seus rostos voltaram a aterrorizar crianças.

A prisão das duas irmãs inflamou diversas discussões morais no Egito. Enquanto muita gente pensava que elas mostravam como a polícia não estava presente da forma que prometia estar, outros problematizavam a independência feminina, dizendo que, caso as mulheres não estivessem pelas ruas, trabalhando, elas não teriam caído nas garras de Raya e Sakina.