quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Bruxa real em Ibagué na Colômbia causa muito medo no Cemitério Central.

 

Os habitantes da capital Tolima  na Colombia, alertaram as autoridades sobre um estranho acontecimento no campo sagrado. Até os policiais ficaram surpresos com a suposta bruxa que ria e cuspia de uma árvore.

 Um fato aparentemente paranormal surpreendeu os habitantes de Ibagué, Tolima. No início, os ibaguereños ficaram assustados porque os galhos de uma árvore localizada no Cemitério Central se mexiam muito; de acordo com alguns deles, era um pássaro gigante.

Não conseguindo identificar o tipo de pássaro, eles decidiram chamar as autoridades. Vários agentes motorizados da Polícia Nacional estiveram presentes no local, masa surpresa que tiveram ao chegar foi que o suposto pássaro começou a rir deles e a cuspi-los dos galhos da árvore.

Vários curiosos compareceram ao Cemitério Central com seus celulares e lanternas para testemunhar o evento. Nos vídeos compartilhados nas redes sociais, as luzes das lanternas iluminando os galhos da árvore ficam evidentes enquanto vozes de "vê-la, aí está" se ouvem, outros tentam puxar conversa com a suposta bruxa dizendo "aonde vai Maria?"

Alguns descrentes insistem, na gravação, que é um pássaro grande, mas os agentes e testemunhas garantem que a bruxa começou a rir alto assim que viu as autoridades chegarem.

O homem que grava o vídeo, e que aparentemente tem um canal sobre eventos paranormais nas redes sociais, pergunta à polícia o que viram na árvore, e um agente responde: “Nós a ouvimos rir como uma mulher e, se fosse um pássaro normal, não estaria defecando em todos os lugares, como para assustar a polícia ”.

Outros moradores do lugar começam a dizer que para tirar a bruxa da árvore é preciso jogar sal no chão, mas quem grava o vídeo garante que "de lá nunca a abaixam".

O dono do canal de eventos paranormais começa a perguntar às testemunhas o que elas viram antes da chegada da Polícia, várias asseguraram que se tratava de uma “forma semelhante a um grande animal que se transformou em pássaro e subiu na palmeira, de cima ele começou a cuspir e rir ”, e outros afirmam que ele viu um gato preto correr em direção à árvore assim que entrou no cemitério.

Enquanto os espectadores continuam brilhando para a parte superior da palma para ver a bruxa, o homem que grava o vídeo se afasta e leva um agente para, segundo ele, “mostrar a ele que neste cemitério eles fazem bruxaria”. O policial lhe pergunta se é perigoso fazer feitiçaria para entrar no local "porque não quero ser assombrado", mas quem transmite o acalma, avisando que nada vai acontecer com ele.

Ao levar o policial para outro local do cemitério, ele aponta alguns charutos sobre um túmulo que, segundo ele, mostram os trabalhos de feitiçaria que são realizados no local e que poderiam atrair a suposta bruxa. Além disso, ele garante que em outros locais do cemitério encontrou outros objetos que demonstram a ocorrência dos eventos paranormais.

O vídeo, já foi replicado em várias mídias, é tendência nas redes sociais e está gerando discussão entre os usuários, pois enquanto alguns afirmam ter visto a bruxa, outros dizem que não há nada na árvore.





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terça-feira, 6 de outubro de 2020

A bruxa de Curitiba

No século dezenove, um navio cheio de italianos atracou em Paranaguá, no litoral de Paraná. A maioria dos imigrantes foi para Curitiba para trabalhar na lavoura. Assim, parte dos imigrantes, montou um bairro chamado 'Santa Felicidade'.

Havia uma moça chamada Constantina e a sua mãe, dona Lola. Lola sempre bradava para a filha: "Você precisa se preparar para feitiçaria! Afinal, você é uma strega, bruxa de descendência italiana. Nunca se esqueça: ninguém se torna uma strega, pois isto precisa ser um dom de nascença e este é o seu destino. Por que o castigo de uma strega que nega o seu dom é ser moça de dia e se transformar em idosa à noite".

Constantina não queria ser uma feiticeira, pois achava que uma bruxa era coisa do mal. Ela notava que era diferente das outras meninas, pois ela falava com falecidos, tinha sonhos sobrenaturais, premonições e muita vontade de curar as pessoas. Mas, quando a sua mãe a convidava para ir ao cemitério para aprender rituais, a garota sempre torcia o nariz.

Uma certa noite, dona Lola levou a filha ao cemitério para arrancar defuntos dos túmulos. Constantina ficou tão assustada, que ela saiu correndo e fugiu de casa. A menina andou tanto, que ela foi parar num lugar que hoje é chamado de Campo Largo, localizado na região metropolitana de Curitiba. Numa floresta, ela encontrou uma casinha abandonada, onde ela descobriu ervas que curam. Naquele lugar, ela socorreu uma idosa que havia quebrado o braço, com chás e orações.

A partir do fato, os moradores da região começaram as frequentar a casa de Constantina. Porém, sempre quando alguém chegava na casa à noite, não via a presença da menina, mas sim de uma idosa que sempre afirmava que a garotinha tinha saído. Mas as pessoas, também notaram que quando procuravam Constantina de dia, a menina sempre estava lá, mas não havia nem rastro da idosa na casa.

Um certo dia, por volta das 18 horas, um menino chamado Zé foi buscar ajuda de Constantina para sua mãe doente. Então ele colocou a cabeça na janela e viu a garotinha virar uma velha. O menino saiu correndo, assustado e contou para todos.





 

O cadáver incorrupto de Santa Bernadette

Há quase 150 anos, o corpo da santa francesa permanece intacto, intrigando a Igreja, as autoridades e atraindo turistas.

Marie-Bernard Soubirous, conhecida como Santa Bernadette Soubirous, nasceu em 1844, em Lourdes, na França, mas ainda criança mudou-se com a família para Londres. Por ser muito pobre, a menina teve uma infância difícil, vivendo com os pais e os oito irmãos em um edifício abandonado.

Aos 14 anos Bernadette teve sua primeira visão espiritual. A jovem afirmou ter visto uma senhora iluminada dentro de uma gruta, que ficava nas margens do rio Gave. As aparições tornaram-se algo comum, até que a menina teve coragem de perguntar a identidade da mulher que a visitava.

“Eu sou a Imaculada Conceição”. Essa foi a reposta que Bernadette recebeu da senhora, e foi direto contar para o pároco local, Pe. Dominique. O religioso ficou espantado, pois a garota não possuía conhecimentos cristãos, era, inclusive, analfabeta. A possibilidade dela estar inventando uma experiência, parecia improvável.

Investigações foram realizadas por parte da Igreja, que cada vez mais acreditava na veracidade da história. Conta-se que em um determinado momento, uma fonte de água brotou das mãos de Bernadette dentro da caverna, e continua a jorrar até os dias de hoje.

Foram inúmeros encontros com a Virgem Maria até sua morte, em 1879. Durante seus anos de vida, a mulher passou por interrogatórios, intimidações e assédio moral, até que decidiu se isolar em sua cidade natal. No Hospital das Irmãs da Caridade de Nevers, em Lourdes, Bernadette iniciou sua jornada como freira, em 1860.

Sua morte foi, em partes, determinada ainda na infância, quando contraiu cólera e asma. Aos 35 anos, a religiosa faleceu, devido à tuberculose. Foi então, quando sua vida ganhou outro rumo.

Cadáver incorrupto

Seu funeral foi realizado em 19 de abril de 1879, atraindo milhares de pessoas em um grande evento. Por causa dos relatos de milagres que foram atribuídos a Bernadette, em setembro de 1909, ocorreu uma exumação do corpo. A impressionante situação do cadáver, no entanto, era algo que ninguém esperava.

“O caixão foi aberto na presença do Bispo e do Prefeito de Nevers, seus principais representantes e diversos religiosos. Não notamos nenhum odor. O corpo estava vestido com o Hábito da Ordem a que pertencia Bernadette. O Hábito estava úmido. Apenas a face, mãos e antebraços estavam descobertos." "A cabeça estava inclinada para a esquerda. A face estava lânguida e branca. A pele estava apegada aos músculos e estes apegados aos ossos. As cavidades oculares estavam cobertas pelas pálpebras[...] Nariz dilatado e enrugado. Boca levemente aberta e se podia ver os dentes no lugar. As mãos, cruzadas sobre o peito, estavam perfeitamente preservadas, bem como suas unhas. As mãos seguravam um terço. Podia se observar as veias no antebraço”, escreveu Drs. David e Jordan, responsáveis por examina-la.

Passaram-se mais dez anos e outra exumação foi realizada, a situação do corpo de Bernadette ainda era mesma. Ninguém podia explicar o que causara o fenômeno. E a fama da religiosa apenas aumentava.

“O corpo não estava em putrefação nem decomposição, o que seria esperado como normal, após quarenta anos de seu sepultamento”, relatou os doutores Talon e Comte, com a presença do Bispo da cidade de Nevers, assim como do Comissário de Polícia e representantes da municipalidade e da igreja.

Com o Papa Pio XI à frente da Igreja Católica, a terceira e última exumação do cadáver foi ordenada, para assim o Santo Papa reconhecer a importância que Bernadette teria dentro da instituição religiosa. “Naquele momento, eu fiz a observação a todos os presentes de que eu não via aquilo como um fenômeno natural”, Dr. Comte escreveu sobre a análise final.





Em 8 de Dezembro de 1933, no dia da festa da Imaculada Conceição, Bernadette foi canonizada pelo líder religioso, passando a ser conhecida como Santa Bernadette Soubirous.

Uma caixa de cristal foi encomendada para abrigar o corpo da Santa. As freiras da Ordem de Lourdes passaram uma camada de cera em Bernadette. Seu corpo foi colocado na urna e, desde 3 de agosto de 1925 está exposta na Igreja de Saint Gildard, em Nevers, na França. Ponto turístico para fiéis e curiosos, que querem ver de perto o cadáver incorrupto da religiosa, mesmo 141 anos após sua morte.

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