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terça-feira, 27 de outubro de 2020

A triste saga das mulheres que foram acusadas de feitiçaria do século 18!

A Inquisição, criada pela Igreja Católica com a finalidade de perseguir, julgar e punir os desviados da fé, também deixou seu rastro no Brasil. Por aqui, seus agentes atuaram do século 16 até o século 18. Estima-se que centenas de brasileiros tenham sido investigados e dezenas, queimados em Lisboa, onde funcionava a sede portuguesa e os processos eram concluídos, conheçam as bruxas conhecidas aqui no brasil, em exclusivamente em Jundiai SP.




 

terça-feira, 6 de outubro de 2020

A bruxa de Curitiba

No século dezenove, um navio cheio de italianos atracou em Paranaguá, no litoral de Paraná. A maioria dos imigrantes foi para Curitiba para trabalhar na lavoura. Assim, parte dos imigrantes, montou um bairro chamado 'Santa Felicidade'.

Havia uma moça chamada Constantina e a sua mãe, dona Lola. Lola sempre bradava para a filha: "Você precisa se preparar para feitiçaria! Afinal, você é uma strega, bruxa de descendência italiana. Nunca se esqueça: ninguém se torna uma strega, pois isto precisa ser um dom de nascença e este é o seu destino. Por que o castigo de uma strega que nega o seu dom é ser moça de dia e se transformar em idosa à noite".

Constantina não queria ser uma feiticeira, pois achava que uma bruxa era coisa do mal. Ela notava que era diferente das outras meninas, pois ela falava com falecidos, tinha sonhos sobrenaturais, premonições e muita vontade de curar as pessoas. Mas, quando a sua mãe a convidava para ir ao cemitério para aprender rituais, a garota sempre torcia o nariz.

Uma certa noite, dona Lola levou a filha ao cemitério para arrancar defuntos dos túmulos. Constantina ficou tão assustada, que ela saiu correndo e fugiu de casa. A menina andou tanto, que ela foi parar num lugar que hoje é chamado de Campo Largo, localizado na região metropolitana de Curitiba. Numa floresta, ela encontrou uma casinha abandonada, onde ela descobriu ervas que curam. Naquele lugar, ela socorreu uma idosa que havia quebrado o braço, com chás e orações.

A partir do fato, os moradores da região começaram as frequentar a casa de Constantina. Porém, sempre quando alguém chegava na casa à noite, não via a presença da menina, mas sim de uma idosa que sempre afirmava que a garotinha tinha saído. Mas as pessoas, também notaram que quando procuravam Constantina de dia, a menina sempre estava lá, mas não havia nem rastro da idosa na casa.

Um certo dia, por volta das 18 horas, um menino chamado Zé foi buscar ajuda de Constantina para sua mãe doente. Então ele colocou a cabeça na janela e viu a garotinha virar uma velha. O menino saiu correndo, assustado e contou para todos.