A Inquisição, criada pela Igreja Católica com a finalidade
de perseguir, julgar e punir os desviados da fé, também deixou seu rastro no
Brasil. Por aqui, seus agentes atuaram do século 16 até o século 18. Estima-se
que centenas de brasileiros tenham sido investigados e dezenas, queimados em
Lisboa, onde funcionava a sede portuguesa e os processos eram concluídos,
conheçam as bruxas conhecidas aqui no brasil, em exclusivamente em Jundiai SP.
No
século dezenove, um navio cheio de italianos atracou em Paranaguá, no litoral
de Paraná. A maioria dos imigrantes foi para Curitiba para trabalhar na
lavoura. Assim, parte dos imigrantes, montou um bairro chamado 'Santa
Felicidade'.
Havia uma moça chamada Constantina e a sua mãe, dona Lola.
Lola sempre bradava para a filha: "Você precisa se preparar para
feitiçaria! Afinal, você é uma strega, bruxa de descendência italiana. Nunca se
esqueça: ninguém se torna uma strega, pois isto precisa ser um dom de
nascença e este é o seu destino. Por que o castigo de uma strega que nega o seu
dom é ser moça de dia e se transformar em idosa à noite".
Constantina não queria ser uma feiticeira, pois achava que
uma bruxa era coisa do mal. Ela notava que era diferente das outras meninas,
pois ela falava com falecidos, tinha sonhos sobrenaturais, premonições e muita
vontade de curar as pessoas. Mas, quando a sua mãe a convidava para ir ao
cemitério para aprender rituais, a garota sempre torcia o nariz.
Uma certa noite, dona Lola levou a filha ao cemitério para
arrancar defuntos dos túmulos. Constantina ficou tão assustada, que ela saiu
correndo e fugiu de casa. A menina andou tanto, que ela foi parar num lugar que
hoje é chamado de Campo Largo, localizado na região metropolitana de Curitiba.
Numa floresta, ela encontrou uma casinha abandonada, onde ela descobriu ervas
que curam. Naquele lugar, ela socorreu uma idosa que havia quebrado o braço,
com chás e orações.
A partir do fato, os moradores da região começaram as
frequentar a casa de Constantina. Porém, sempre quando alguém chegava na casa à
noite, não via a presença da menina, mas sim de uma idosa que sempre afirmava
que a garotinha tinha saído. Mas as pessoas, também notaram que quando
procuravam Constantina de dia, a menina sempre estava lá, mas não havia nem
rastro da idosa na casa.
Um certo dia, por volta das 18 horas, um menino chamado Zé
foi buscar ajuda de Constantina para sua mãe doente. Então ele colocou a cabeça
na janela e viu a garotinha virar uma velha. O menino saiu correndo, assustado
e contou para todos.