quarta-feira, 12 de maio de 2021

Piloto MH370 encobriu a trajetória de vôo do avião desaparecido. 08/05/2021

O piloto do avião condenado pode ter tentado deixar 'rastros falsos' e ocultar a verdadeira trajetória do avião.

Exatamente o que aconteceu com o voo 370 da Malaysia Airlines depois que ele decolou do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur em 8 de março de 2014 ainda é um dos mistérios mais duradouros da história da aviação.

Numerosas teorias surgiram ao longo dos anos, no entanto, parece cada vez mais provável que o avião não tenha sofrido um acidente, mas tenha sido levado intencionalmente para sua destruição por seu piloto por razões desconhecidas.

Agora, uma nova pesquisa do engenheiro aeroespacial Richard Godfrey - um dos principais investigadores do mistério - sugere que o piloto fez de tudo para evitar ser detectado.

"O piloto do MH370 geralmente evitava as rotas de voo oficiais a partir das 18:00 UTC (2:00 AM AWST), mas usava waypoints para navegar em rotas de voo não oficiais no Estreito de Malaca, ao redor de Sumatra e através do Oceano Índico Meridional", disse ele.

"A rota do vôo segue a costa de Sumatra e voa perto do Aeroporto de Banda Aceh."

"O piloto parece ter conhecimento das horas de operação dos radares Sabang e Lhokseumawe e que em uma noite de fim de semana, em tempos de pouca tensão internacional, os sistemas de radar não estariam funcionando."

Esses movimentos, no mínimo, provam que alguém definitivamente estava pilotando o avião.

"O nível de detalhe no planejamento implica em uma mentalidade que gostaria de ver este plano complexo executado de forma adequada até o fim", acrescentou Godfrey.

Exatamente por que o piloto teria ido tão longe, no entanto, continua a ser um mistério.

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segunda-feira, 10 de maio de 2021

O CASO DA HELLO KITTY : POBRE FAN MAN_YEE SOFRIMENTO TOTAL UM MÊS ANTES MORRER


Em maio de 1999, uma garota de 14 anos foi parar numa delegacia policial em Hong Kong. Ela alegou que, nas últimas semanas, não conseguia dormir e que estava sendo constantemente atormentada pelo fantasma de uma mulher que havia sido amarrada por fios elétricos e torturada até a morte.

De início, os policiais ignoraram o caso, achando se tratar de pesadelos ou bobagens adolescentes. Eles não sabiam que aquele seria o crime mais bárbaro que ouviriam em todas suas carreiras.  

   A vítima

A vida de Fan Man-Yee, de apenas 23 anos, foi sofrida antes mesmo de seu trágico fim. Quando criança, ela foi abandonada por sua família e criada em um orfanato local. Sem estabilidade familiar e muito frágil emocionalmente, desenvolveu um vício em drogas, via na prostituição e em pequenos delitos a maneira ideal de ganhar dinheiro para sustentar sua dependência.

Em 1997, a jovem começou a trabalhar como anfitriã em uma boate. Apesar da luta incessante contra o vício, a recaída batia em sua porta. Em um desses momentos de dificuldade, conheceu Chan Man-Lok, um cafetão e traficante local que logo a recrutou para seus trabalhos.

Desesperada para alimentar sua compulsão por entorpecentes, Fan Man-Yee roubou a carteira de Man-Lok e tentou fugir com quase 4 mil dólares. Aquele ato seria crucial para o fim de sua vida. Ele logo mandou dois de seus capangas, Leung Shing-Cho e Leung Wai-Lun — a procura da jovem, que foi sequestrada e levada para seu apartamento. Sua intenção era forçá-la a se prostituir e pegar o dinheiro que ganharia como pagamento pelo que lhe foi furtado. Em pouco tempo, o plano ficou fora de controle.


                                                                           O assassinato

Sob o efeito de fortes drogas, o cafetão e seus subordinados decidiram que a prostituição forçada seria insuficiente para o pagamento da dívida, e começaram a torturá-la. A garota foi amarrada e espancada por longas sessões de martírio. Durante mais de um mês, ela foi submetida a vários horrores, das maneiras mais perversas que a mente humana seria capaz de imaginar: queimaduras na pele, longos períodos de estupro e até a ingestão forçada de fezes humanas.

Foi nessa parte da história que a garota de 14 anos conheceu Fan Man. Ela se relacionava sexualmente com Chan, desfrutando de todo luxo e estilo de vida que o traficante poderia lhe proporcionar. Em uma de suas visitas ao apartamento, ela encontrou a jovem amarrada e, a convite dele, participou de algumas agressões físicas.

Identificada com o pseudônimo de Ah Fong, a menina testemunhou os mais macabros métodos de tortura, em um deles, Man-Lok chutou por mais de 50 vezes a cabeça de Man-yee. Ao ser questionada por participar da tortura, ela disse que “fez por diversão e que queria saber como seria a sensação de machucar alguém”.


Depois de um mês sofrendo, a jovem finalmente pereceu. Os carrascos dizem que a mulher havia morrido por uma overdose de metanfetamina que ela própria administrava, embora muitos considerassem que os ferimentos foram o real motivo de sua morte. Essa dúvida permanecerá eterna. Isso porque depois de sua morte, os capangas carregaram o corpo para a banheira do apartamento e a desmembraram com uma serra.

Algumas partes do cadáver foram cozinhadas para evitar a decomposição natural e a emissão do cheiro podre da carne. Os restos foram descartados junto com o lixo da casa. Sua cabeça, no entanto, foi mantida como troféu.

Depois de fervê-la no fogão - e supostamente usarem os mesmo utensílios utilizados diariamente – eles costuraram seu crânio cozido em uma enorme boneca.

Além disso, alguns dentes e vários órgãos de Fan Man foram armazenados em um saco plástico.

                                                     O julgamento e as consequências


Em troca da proteção policial – o que só foi plausível pela idade da jovem – Ah Fong testemunhou contra Chan Man-lok e seus comparsas. Em busca de se livrar do fantasma que lhe assombrava, a jovem detalhou todos os momentos de tortura que os três homens participaram. Ambos foram condenados à prisão perpétua pelo crime, que ficou conhecido como o mais bárbaro de Hong Kong.

“Nunca em Hong Kong nos últimos anos em um tribunal se ouviu falar da tanta crueldade, depravação, insensibilidade, brutalidade, violência e barbaridade”, foram com essas palavras que o juiz Peter Nguyen sentenciou o fim dos três réus. “O público tem direito a proteção de pessoas como vocês”.


APARIÇÃO DE FANTASMA NO CASO ELOÁ #fantasmas #assombração




 

 





 


 

sábado, 1 de maio de 2021

O nevoeiro mistérioso de Londres, foi desvendado a 60 anos depois.

Em 1952, a cidade inglesa foi tomada por uma neblina escura e tóxica que levou a morte quase 12 mil pessoas

Era 5 de dezembro de 1952 e Londres já se preparava para o final de ano em clima de natal, contudo, um grande nevoeiro que cobriu toda a cidade surpreendeu os londrinos naquele dia. Ninguém sabia a causa daquele evento, no entanto, 60 anos depois, uma equipe de químicos de todo o mundo revelou que aquela névoa era letal, e começou devido um desastre de poluição que ficou marcado na história britânica.

De início, os cidadãos acreditaram que a névoa seria como as outras tantas que comumente fazem parte do cotidiano britânico. Porém, ao anoitecer, o ambiente começou a ficar estranho. O céu ficou amarelado e a cidade toda foi tomada por um cheiro de 'ovo podre'.

Para a preocupação de todos, esse clima não foi embora. No dia seguinte, o céu amanheceu com uma cor esverdeada. O fedor de lixo tomava conta da cidade. O tempo foi passando e a névoa densa só piorava: a visibilidade estava cada vez mais difícil e respirar aquele ar podre se tornou torturante. A situação era essa por longos cinco dias, até que em 9 de dezembro aquele terror acabou.

No final, 150 mil pessoas foram hospitalizadas. Além disso, estima-se que cerca de 12 mil pessoas, incluindo homens, mulheres e crianças, vieram à falecer durante o período do nevoeiro que os expôs ao ar extremamente poluído.

Esse evento catastrófico ficou conhecido como 'o grande nevoeiro de Londres'. Na época ele foi atribuído ao carvão, porém por décadas os detalhes que levaram a ocorrência dessa névoa tóxica permaneceram indefinidos.

Essa fumaça surgia da queima de carvão para o aquecimento doméstico, e por isso a neblina era vista como um fenômeno de inverno. A eletricidade, também no pico do consumo, com as pessoas enfurnadas em casa, vinha de termoelétricas movidas a carvão nas imediações da cidade.

No entanto, em 2016 uma equipe liderada por Renyi Zhang, da Universidade Texas A&M, retomou os estudos sobre o fenômeno, que esclarece os fatores que levaram ao Grande Nevoeiro, além da análise de outros acidentes de poluição atmosférica.

O que causou esse horror?

O estudo foi publicado na Proceedings of the National Academies of Sciences e foi feito através de medições atmosféricas em duas cidades propensas à poluição (Xian e Pequim, ambas localizadas na China), e alguns experimentos laboratoriais.

Os cientistas revelaram que uma das características do Grande Nevoeiro foi à presença de partículas de ácido sulfúrico (sulfato) no ar, que causaram o tom amarelado e esverdeado no céu e também o odor fétido. A inalação dessa substância também foi uma das principais causas de hospitalização das pessoas.

Zhang e sua equipe atestaram que o sulfato pode se acumular dentro das gotículas de água nas neblinas por causa de interações químicas entre o dióxido de enxofre e o dióxido de nitrogênio. Esses elementos, por sua vez, são liberados em razão da queima de carvão, ou pelos escapamentos de automóveis.

“As pessoas já sabiam que o sulfato era um grande contribuinte ao nevoeiro, e que as partículas de ácido sulfúrico eram formadas pelo dióxido de enxofre liberado pela queima do carvão”, explicou Zhang. “Nossos resultados mostraram que esse processo era facilitado pelo dióxido de nitrogênio, outro coproduto da queima do carvão, e ocorreu inicialmente no nevoeiro.”

Já o sulfato promove a formação de outras partículas, incluindo nitrato e matéria orgânica, o que faz com que uma forte neblina se forme. Desse modo, quando a água da neblina desaparece, ocorre uma concentração do ácido que libera partículas corrosivas que se penetram em quaisquer superfícies que entrem em contato, podendo se alojarem em prédios, cimentos, estradas, e até pulmões de humanos e animais.

Portanto, essa combinação de reações químicas, e um clima desfavorável, teria levado à formação do Grande Nevoeiro de Londres. Além disso, a equipe de cientistas avaliou que as condições por trás desse episódio podem ocorrer em outros lugares do mundo.


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