sábado, 10 de dezembro de 2016
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
Leonice Fitz: A menina Poltergeist.
Segundo relatos da família, Leonice possuía um comportamento diferente desde muito pequena. Ela chorava e chegava a ficar arroxeada sempre que algum parente exibia para ela uma boneca. Durante o período escolar ela usava sua mediunidade para fazer os bonés dos meninos voarem. Ela conseguia fazer pedras rolarem pelo caminho enquanto ela e os colegas se dirigiam para a escola. Os mais próximos a família pareciam acostumados as “brincadeiras” de Leonice, segundo o relato de Ema, mãe de Leonice.
Mas nem tudo era apenas diversão. Conforme foi relatado na época pelo pai de Leonice, Arnildo Fitz, falecido em 2003 aos 57 anos, no ano de 1987 as coisas começaram a ficar assustadoras. Segundo ele nessa época começaram a aparecer papeis picados em baixo da cama de Leonice, ruídos nas paredes passaram a serem ouvidos constantemente e outras eventos estranhos começaram a acontecer com uma frequência cada vez mais, como por exemplo, a explosão de lâmpadas, baldes de água se moviam e os colchões das camas da família pareciam se contorcer.
Essa época foi particularmente difícil para a família Fitz, pois as pessoas das redondezas começavam a ouvir falar do caso. Existia muita especulação dos populares, que na época chegavam a montar guarda na frente da casa da família Fitz, a respeito da origem dos “poderes” de Leonice.
Primeiro a matéria do jornal Zero Hora, um dos mais influentes do Rio Grande do Sul, e depois uma matéria do programa Fantástico da Rede Globo. Toda essa exposição atraiu ainda mais a atenção das pessoas para Leonice, e para os fenômenos que aconteciam ao seu redor.
Com a exposição exagerada, muitos parapsicólogos e médiuns procuraram a família Fitz a fim de estudar Leonice.
Tratamento de Leonice
Com a proporção que os acontecimentos, e dos boatos acabou provocando a interferência por parte da prefeitura de Santa Rosa, que pediu ajuda ao padre e parapsicólogo Edvino Friderichs que tratou dela até o fim dos anos 80. - O problema é que ela acha graça quando isso acontece, sem levar em conta que se trata de um desequilíbrio físico e psíquico - Ressalta o Padre.
O tratamento consistia em ela conseguir controlar o porão obscuro de sua mente, mas não adiantou. O interlocutor preferido era seu tio-avô Otto Fitz, que percutia as respostas atribuídas com batidas codificadas na parede.
Depois da fama
A grande repercussão que o caso ganhou fez com que Leonice acabasse se retraindo, e sumindo do convívio social por longos anos.
Com o tempo o caso pareceu ter sido esquecido pela grande maioria das pessoas. Leonice trabalhou como doméstica, não parando muito nos empregos. As patroas sempre que descobriam quem era Leonice acabavam demitindo-a por medo do que poderia acontecer. Segundo uma entrevista concedida por Leonice anos mais tarde, numa ocasião, o ferro de passar roupa esquentou, embora estivesse desligado. Em outra, as bocas do fogão a gás se acenderam sem que fossem acionadas.
Leonice não desistiu de tentar levar uma vida normal, casando-se com Armindo Herzog.
Depois do casamento, Leonice começou a dar consultas espirituais por 10 anos. Muitas pessoas vinham de longe para contar a elas os seus problemas e ouvir os seus conselhos.
— Ó, acabei de abrir a nossa casa.
— Não pode. A chave está comigo — protestou o marido.
Ao voltarem, o boquiaberto Armindo deparou com a porta escancarada.
Morte da médium de Santa Rosa
No dia 26 de junho de 2010, aos 35 anos de idade, Leonice Fitz acabou falecendo vítima de um câncer nos ossos.
Em uma das últimas declarações dadas na sua última entrevista, Leonice afirmou:
— Por que tive de ser diferente dos outros?
Ela não gostava de lembrar dos eventos do passado, e de como eles interferiram na sua vida.
Seriam os "poderes" de Leonice uma Fraude?
Pratos decolavam da mesa de jantar, levitavam como disco-voadores, depois se espatifavam contra a parede. Luzes piscavam na roça de milho, mas não eram vaga-lumes. Espíritos apareciam para um bate-papo, comunicando-se por meio de batidinhas e toques, num código morse de arrepiar os cabelos. Cadeiras se arrastavam sozinhas, colchões se retorciam, lâmpadas estouravam fulminadas pelo olhar. Seriam todos esses fantásticos relatos dos familiares e amigos apenas uma fraude?
Uma repórter que presenciou a famosa cena do colchão sendo movido da cama, confessou depois de 23 anos para a RBS TV Gaúcha, que ela só pode entrar no quarto para gravar a cena quando a garota já estava deitada na cama coberta, e que Leonice não saiu da cama até todo saírem do quarto. Possível fraude este fenômeno específico? Pode ser, mas e os outros, testemunhados por centenas de pessoas?
terça-feira, 29 de novembro de 2016
Casa de Caiçara que assombrada é demolida após exorcismo.
Acontecimentos incomuns foram presenciados em uma casa localizada na zona rural de um município – cujo nome não foi divulgado a pedido da família – da Região Norte do Rio Grande do Sul. Barulhos de socos nas paredes, pedras que caem no telhado e dentro da casa, mesmo com as portas e janelas fechadas, são alguns dos relatos dos moradores. O caso se tornou o principal assunto da cidade e mobilizou vizinhos e autoridades locais.
Assustada e sem saber a quem recorrer, a família acionou a Brigada Militar, que foi ao local e, mesmo sem encontrar explicações para os fenômenos, registrou uma ocorrência. Os policiais se disseram espantados com os fatos observados. "Vimos pedras sendo jogadas ou caindo em cima do telhado da casa, nas paredes. O detalhe é que não quebrava a telha. Nas paredes, não ficava sinal nenhum dessas pedras", contou o Sargento João Aquino.
Na residência, vivia um casal com três filhos, um menino de 8 anos e duas meninas, de 11 e 15 anos. "Jogavam pedras na casa, como uma chuva. A gente chamava a polícia. Ela vinha, olhava por tudo e não enxergava nada. A casa [estava] toda fechada e enchia de pedra dentro. Depois que alcamou um pouco as pedras, começaram a virar os roupeiros", relatou o casal, que prefere não ser identificado.
Vizinhos prestaram ajuda e chegaram a levar a família para outros locais, como um colégio próximo. No entanto, os acontecimentos teriam voltado a ocorrer. "Todo mundo está com receio. Deu para ver vários fenômenos, como pedras aparecendo sem ninguém jogar e objetos dentro de casa se movendo sem ninguém tocar. Utensílios domésticos saíram de um lugar para o outro. A gente procurou socorrer a família de várias maneiras. O fenômeno acabou acontecendo lá também", relatou o agricultor Valdir Antônio Marquioro, que vive perto da casa onde ocorriam os episódios.
Morador segura pedra que acabara de cair dentro da casa, mesmo com as portas e janelas fechadas
O caso chegou a mobilizar uma equipe de assistentes sociais do município. Alertados sobre os eventos, eles foram até a propriedade para tentar ajudar os moradores. "Nós até teríamos uma explicação técnica e científica. Não vamos falar a respeito de fatos, de pedras voando. O que pode estar acontecendo é no âmbito psíquico. A partir daí, estamos voltando o tratamento para essa família", explicou a psicóloga Ariane dos Santos.
Além das pedras, a filha mais velha do casal começou a apresentar um comportamento estranho. "Um dia, o espírito levou ela para cima da casa, jogou-a para baixo e quebrou a telha", disse a mãe.
Ao saber do caso na cidade, o produtor de vídeos Gelson Luiz da Costa foi até o local movido pela curiosidade. Com uma câmera, fez imagens para registrar os fenômenos. No momento da gravação, uma pedra caiu dentro casa. Ele percebeu que a família precisava de ajuda e se empenhou para encontrar um médium para fazer um trabalho de exorcismo.
O médium Nelson Júnior Paz disse ter exorcizado a garota. "O espírito se afastava da menina quando a gente chegava perto da casa. Então, eu me retirei para que ele baixasse nela e eu pudesse fazer o exorcismo. Também perguntei por que ele estava perturbando aquela menina, o que acontecia. A todo momento, ele dizia que queria a vida dela ou a propriedade de volta", afirmou.
Costa filmou o procedimento. Após o exorcismo, os moradores decidiram demolir a residência. "Estou com 65 anos e foi a primeira vez que vi isso. Nós queremos paz", desabafou o pai.
A família está sendo atendida pela assistência social do município, e a Federação Espírita do Rio Grande do Sul acompanha o caso.
A família foi amparada por vizinhos que chegaram a levar a família para outros locais, como um colégio. No entanto, os acontecimentos teriam voltado a ocorrer. "Todo mundo está com receio. Deu para ver vários fenômenos, como pedras aparecendo sem ninguém jogar e objetos dentro de casa se movendo sem ninguém tocar. Utensílios domésticos saíram de um lugar para o outro. A gente procurou socorrer a família de várias maneiras, levando para um colégio aqui perto. O fenômeno acabou acontecendo lá também", explica o agricultor Valdir Antônio Marquioro, que vive perto da casa onde ocorriam os episódios.
Sabendo do caso, um produtor de vídeos visitou a casa e filmou o fenômeno. Uma pedra caiu dentro da casa com tudo fechado enquanto ele filmava. Vendo a angustia da família, o produtor chamou um médium para exorcizar a filha mais velha, de 15 anos, que começou a apresentar um comportamento estranho. O exorcismo foi filmado e a menina diz que é o demônio quando questionada pelo médium.
Sabendo do caso, um produtor de vídeos visitou a casa e filmou o fenômeno. Uma pedra caiu dentro da casa com tudo fechado enquanto ele filmava. Vendo a angustia da família, o produtor chamou um médium para exorcizar a filha mais velha, de 15 anos, que começou a apresentar um comportamento estranho. O exorcismo foi filmado e a menina diz que é o demônio quando questionada pelo médium.
O exorcismo não deu certo e os fenômenos não pararam na casa, mandaram demolir tudo! Mas infelizmente isso não vai resolver os problemas. Esses casos sao porque a menina mais velha do casal de 15 anos esta causando esses eventos. Poltergeist , garotas passam por mudanças hormonais extremas durante a adolescência e por isso gastam muita energia emocional. Toda essa turbulência física e emocional parece facilitar um outro fenômeno psíquico: a telecinese (capacidade de controlar diretamente o ambiente com o pensamento), que pode ser uma capacidade humana reprimida. Sendo assim, essas adolescentes estariam lançando, inconscientemente, rajadas de energia telecinética no ambiente, liberando suas frustrações, medos e anseios contidos. Elas mesmas podem nem perceber que estão causando isso tudo, e passado o período dessas mudanças hormonais, tudo voltaria ao normal. Outra possibilidade seria que uma certa entidade "usasse" dessa energia em excesso da garota para gerar tais fenômenos, e quando essa energia acabava (passava o pico hormonal), a entidade ficaria igualmente sem força e a atividade cessaria.
A casa foi demolida pela família! Imagina o desespero deles para chegar a esse ponto.
Após ter a casa demolida por
conta de supostos fenômenos incomuns, os pais da menina que passou por um
ritual de exorcismo em um município da Região Norte do Rio Grande do Sul seguem
em busca de ajuda espiritual para a filha de 11 anos. Há três dias, a garota
voltou a apresentar um comportamento estranho durante a madrugada, diz a mãe da
menina.
Conforme o relato da mãe, que
prefere não ser identificada, o incidente teria ocorrido no domingo (8). A
menina contorcia o corpo e mudava o tom de voz. “Faz três dias que aconteceu de
novo. Foi de noite aqui em casa. Aí a gente rezou e foi passando. Depois não
deu mais nada. Pelo menos lá na outra casa acontecia de tudo, era muito pior.
Agora é só com ela mesmo”, relatou a mulher, que prefere não ser identificada.
A casa onde a família vivia foi
demolida há cerca de uma semana por conta dos fenômenos. A residência ficava na
zona rural de um município no Norte do estado, cujo nome também não foi
revelado a pedido dos moradores. Além da mulher, moravam no local o marido dela
e os três filhos, um menino de oito anos e duas meninas, de 11 e 15 anos.
Vizinhos, policiais e
pesquisadores dizem que presenciaram acontecimentos estranhos na casa, como
pedras caindo no telhado e dentro de casa, móveis e objetos se movendo e
barulho de socos nas paredes. Além disso, uma das filhas do casal apresentava
um comportamento considerado anormal. Por medo, a família decidiu abandonar o
local, mas antes de ir embora a menina passou por um exorcismo.
A mãe afirma que chegou a ir a
uma curandeira na cidade, que a orientou a procurar um centro espírita que
pudesse ajudar a menina. No domingo (8), em entrevista ao Teledomingo, da RBS
TV, a Federação Espírita do Rio Grande do Sul disse que prestaria assistência à
família. No entanto, a família conta que, até o momento, não foi procurada por
ninguém.
“A gente quer resolver isso,
tirar esse espírito dela de uma vez. Fomos a uma curandeira. Ela falou que a
gente precisava procurar um centro espírita, mas aqui na região não tem nenhum.
Ninguém dessa federação aí veio ajudar. Não sabemos mais o que fazer.
Prometeram na TV e não vieram. E a prefeitura diz que não pode fazer mais nada
porque já está pagando nosso aluguel na casa nova”, diz a mulher. Ao G1, a
Federação Espírita disse que está acompanhando o caso de uma “maneira
diferente” e que não concederá novas entrevistas.
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