sexta-feira, 7 de outubro de 2016

A MISTERIOSA LENDA DE CROATOAN


Há muitos séculos, quando a América era considerada um lugar exótico no mundo onde Portugal e Espanha sugavam o que podiam neste território, as guerras religiosas na Grã-Bretanha levaram os ingleses, irlandeses e escoceses a fundarem colônias de povoamento na América do Norte, onde hoje se encontram os Estados Unidos, em uma terra com o clima parecido ao da Europa, portanto chamado “Nova Inglaterra”.

Tudo naquele tempo era muito difícil para os ingleses, principalmente lidar com os índios, verdadeiros donos da terra. Somente em 1587 uma colônia foi montada de maneira correta, criando uma pequena cidade que cresceu vigorosamente. Mesmo com tanto vigor, os problemas eram comuns: doenças desconhecidas, perigo dos ataques surpresa dos indígenas, animais desconhecidos e perigosos. Os chamados “pilgrins” (pioneiros) passavam por maus bocados, entretanto a Inglaterra decidiu entrar nas Grandes Navegações e investir naquela faixa de terra pobre que os migrantes escolheram para viver e fugir da guerra e da fome na Europa.


Mas e a história envolvendo Croatoan?

Bem, a lenda de Croatoan é uma das mais conhecidas do folclore norte-americano, misturando um pouco de história, paranormalidade, boatos, fantasmas, demônios, religiões etc. Segundo a história contada pelos antropólogos, por volta de 1600, os ingleses que vieram para essa colônia fundada na década de 1580 tiveram uma terrível surpresa ao encontrarem algo estranho.

O vilarejo estava exatamente do mesmo jeito que eles deixaram, porém lá não havia viva alma, tudo estava tomado pelo mato e as casas caindo aos pedaços, contudo não havia sangue no chão, nem sinais de luta, havia apenas uma população inteira sumida e nem se quer uma pista que pudesse levar a descoberta desse acontecimento. Até os dias de hoje o sumiço dos moradores do primeiro vilarejo inglês na América é um mistério e apenas uma coisa ficou marcada: bem no meio da cidade havia algo escrito no chão, uma palavra: “Croatoan”.

Vale ressaltar que os primeiros habitantes das colônias norte-americanas eram pessoas extremamente religiosas, e na época do possível fato houve duas explicações, ambas de âmbito religioso: Croatoan seria parte do Apocalipse, falando do arrebatamento de pessoas; ou então um demônio indígena que não queria estrangeiros em seu território. Os imigrantes tinham verdadeiro pavor do desconhecido, e por isso demonizavam as práticas indígenas norte-americanas dos sioux.


Na realidade, não se sabe ao certo onde teria ocorrido tal fato. De acordo com os historiadores, pode ser que tenha ocorrido na colônia de Roanoke, uma das primeiras nos Estados Unidos enquanto ainda se formavam as Treze Colônias. Conta-se que os homens que retornaram à colônia escutavam gritos, sussurros, pedidos de socorro, mas não havia ninguém no local.

Atualmente, no território americano, “Croatoan” é uma gíria para referir-se a uma pessoa que some sem deixar nenhuma pista, numa séria alusão a o que teria ocorrido no século 16. Alguns ufólogos dizem que o assunto deveria ser levado a sério, sendo um dos primeiros casos de abdução coletiva da história. Outros falam em folclore e lenda. A realidade é que pouco se sabe se isso é fato ou farsa.

De acordo com uma linha de pesquisa etnológica e folclorista, Croaton é o nome de um demônio da floresta de uma das tribos da família Sioux. Em algumas tribos, eram realizados sacrifícios humanos para agradar a este espírito malvado, a fim de que os homens pudessem caçar sem serem levados por este demônio. Por isso sempre houve a ligação do assunto com o aspecto religioso e com o assunto ufológico – como um possível ser espacial que os índios não sabiam descrever corretamente.


Continuando a história da lenda...

Recentemente, a historiografia norte-americana descobriu na Inglaterra documentos que poderiam explicar o que houve na colônia naquele tempo fatídico em que ocupar terras era imprescindível para evitar a expansão de Portugal, França e Espanha. De acordo com os documentos recém-descobertos, em 26 de abril de 1587 dois barcos partiram, um com colonos e outro com suprimentos. Dessa vez, eles levaram mulheres e crianças porque eles realmente queriam estabelecer uma colônia permanente. Eles chegaram lá e reconstruíram as casas que foram deixadas pelos antigos colonos e que já estavam tomadas pelo mato.

Nesse meio tempo, no dia 18 de agosto 1588, nasce a neta do governador, Virginia Dare, a primeira criança filha de colonizadores a nascer em solo norte-americano. Após alguns dias, mais precisamente no dia 27 de agosto 1588, o governador John White voltou à Inglaterra a pedido dos colonos, pois eles queriam que ele intercedesse pela colônia, buscando ajuda e suprimentos. Mesmo relutante, talvez em abandonar a filha e neta, ele partiu.

Mas quando chegou à Inglaterra não podia mais voltar; os ingleses tinham sido atacados pela Armada Invencível do Rei Felipe II, da Espanha, e a guerra impediu qualquer tentativa de voltar ao Novo Mundo. Muitos anos depois, ele retornou em 1590, a única coisa que ele encontrou foi a cidade vazia, totalmente tomada pelo mato e coisas espalhadas pelo chão. Roupas, objetos, até mesmo suprimentos largados por todos os cantos. Apenas objetos, nenhuma pessoa. Nem corpos, nem marcas, nem vestígios, nem sangue. Nada.


Sobre a palavra “Croatoan”, a princípio foi levantada a hipótese de ser um sistema de coordenadas usadas pelos colonos da época, com a seguinte explicação plausível: (1) “Croatoan” era as coordenadas de uma ilha a sul de Roanoke; (2) Antes de partir, John White combinou com os colonos que se eles tivessem de partir para algum outro lugar (devido à escassez de alimentos ou qualquer outro motivo), deveriam inscrever o nome deste lugar em uma árvore. Se a partida ocorresse em meio a algum perigo, deveriam inscrever uma cruz junto do nome do local de destino.

Atualmente, na Carolina do Sul, o local da antiga colônia de Roanoke é um dos mais importantes pontos de turismo local. Seja por pura curiosidade, ou visitantes querendo pesquisar o fim destas pessoas, a palavra “Croatoran” surge como um grande mistério que cada um tem uma versão.

LADO NEGRO: A VERDADE POR TRÁS DOS FILMES DE TERROR!


Psicose (1960) 

História do filme: Norman Bates é um proprietário de hotel psicologicamente perturbado que tem delírios que sua mãe já morta, cujo corpo ele guarda no sótão, quer matar hóspedes de seu hotel. Ele desenvolve uma dupla personalidade e se veste como ela quando comete seus assassinatos.
História Real: O personagem Norman Bates foi inspirado em Ed Gein, um homem de Wisconsin que foi preso em 1957 por ter cometido dois homicídios e desenterrado os cadáveres de inúmeras outras mulheres que o lembravam de sua mãe morta. Ele esfolou os corpos para fazer abajures, meias e um “traje feminino”, na esperança de se tornar uma mulher. Ele foi considerado louco e passou o resto de sua vida em uma instituição mental.



O Exorcista (1973) 

História do filme: Dois padres tentam exorcizar um demônio que possuiu uma menina de 12 anos que mora no bairro de Georgetown, em Washington, DC. 
História Real: William Peter Blatty, roteirista e autor do romance O Exorcista, foi inspirado por um artigo que leu na Universidade de Georgetown sobre um exorcismo realizado em um menino de 13 anos em Mount Rainier, Maryland em 1949. Os detalhes da história se tornaram confusos ao longo dos anos – talvez intencionalmente, a fim de proteger a família – mas a verdadeira casa do menino está na cidade de Cottage, Maryland, e exorcismo foi realizado em St louis.


O Massacre da Serra Elétrica (1974) 

História do filme: Um grupo de jovens viajando por uma zona rural acaba caindo no território de uma família de canibais, incluindo Leatherface, vestindo uma máscara feita de pele humana.
História Real: A inspiração inicial de Tobe Hooper nasceu a partir de uma visita a uma loja que vendia serras-elétricas. Parte da ideia para a criação de Leatherface e da “decoração” da casa da família Sawyer surgiu, novamente, de Ed Gein (veja em Psicose) e seus ornamentos caseiros feitos de ossos e pele humana. Gein inspirou também o serial killer de “O Silêncio dos Inocentes”.


Tubarão (1975) 

História do filme: Um tubarão branco de quase 8 metros de comprimento aterroriza a fictícia comunidade pesqueira da Ilha de Amity, atacando banhistas e barqueiros por vários dias durante o verão. 
História Real: O roteirista e romancista Peter Benchley foi inspirado em parte por uma série de ataques de tubarão que assolaram a costa de Nova Jersey em 1916. Ao longo de um período de 12 dias em julho daquele ano, cinco pessoas foram atacadas, das quais quatro morreram. Um tubarão branco de 2 metros foi morto em 14 de julho, e em seu estômago foram encontrados restos que seriam de seres humanos. Até hoje, há um debate sobre se aquele tubarão foi o culpado ou não – alguns cientistas argumentam que provavelmente era um tubarão-touro – mas nenhum novo ataque foi registrado naquele verão, depois que o tubarão foi morto..


Quadrilha de Sádicos (1977)/A Viagem Maldita (2006) 

História do filme: Uma família viajando pelo deserto ao sudoeste americano toma um atalho e acaba se deparando com canibais mutantes que vivem escondidos dentro das cavernas nas colinas. 
História Real: O filme foi inspirado na lenda de Alexander “Sawney” Bean, um escocês do século 15 ou 16 que supostamente liderava um clã de 40 pessoas que matou e comeu mais de 1.000 seres-humanos. Eles viveram em cavernas durante 25 anos antes de ser apanhados e condenados à morte. Sua vida inspirou inúmeras histórias e filmes em todo o mundo, incluindo The Hills Have Eyes e o britânico Raw Meat, mas os historiadores mais sérios de hoje não acreditam que Bean sequer existiu.



 Terror em Amityville (1979) 

História do filme: Uma família de sobrenome Lutz muda-se para uma casa a beira de um rio, local que havia sido palco de um assassinato em massa no ano anterior. Lá, eles se deparam com uma série de malignos eventos paranormais que faz com que abandonem a casa em apenas 28 dias. 
História real: Talvez este seja o filme de terror mais famoso baseado em uma “história real”. A filmagem foi baseada em um livro que se autoproclama de não ficção e descreve o que George e Kathy Lutz vivenciaram durante as 4 semanas que passaram na casa, incluindo vozes de espíritos, imagens demoníacas, crucifixos invertidos e paredes que sangram uma gosma verde. A maioria dos eventos retratados tanto no livro quanto no filme foram questionados por investigadores que não achando uma explicação lógica divulgaram que os incidentes estranhos foram uma espécie de pegadinha feita com o casal.


Enigma do mal (1981) 

História do filme: Carla Moran, uma mãe solteira de três filhos, é atormentada por uma entidade sobrenatural que a abusa repetidamente. Ela recebe a ajuda de pesquisadores paranormais, que documentam a assombração e tentam prender o espírito.
História real: Em 1974, os investigadores paranormais Kerry Gaynor e Barry Taff investigaram o caso de uma mulher cujo nome acredita-se ser Doris Bither. Bither vivia em Culver City, Califórnia, e alegou ter sido agredida fisicamente e sexualmente por uma entidade. Gaynor e Taff testemunharam os objetos se moverem em sua casa, fotos capturadas de luzes flutuando e viram uma aparição humanoide, mas nunca tentaram capturar um espírito.


                                                        Henry, retrato de um assassino (1986)

História do filme: Henry é um serial killer responsável pela morte de centenas de pessoas, as vezes, tendo como parceiro Otis, o rapaz com quem divide o quarto. Ele encontra consolo na irmã de Otis, Becky.
História real: John McNaughton, escritor e diretor do filme se inspirou no serial killer Henry Lee Lucas, que tinha um cúmplice chamado Ottis Toole e um relacionamento amoroso com uma parente mais nova de Otis, sua sobrinha, Frieda Powell. Porém, as cenas de assassinato do filme foram baseadas mais na confissão de Henry do que na realidade. Henry confessou quase 600 assassinatos, em parte, porque a confissão lhe concedia condições privilegiadas na cadeia. A maioria dos fatos que ele relatou não foram comprovados, mas mesmo assim Henry foi culpado por 11 assassinatos, incluindo o de Frieda Powell, e passou o resto da vida na prisão.


Mar aberto (2004) 

História do filme: Daniel e Susan, um casal de namorados, fazia uma viagem de mergulho em grupo quando a equipe que controlava a atividade cometeu um erro durante a contagem de tempo que os mergulhadores levavam para retornar a superfície, partindo sem os dois. O erro deixou o casal flutuando sozinho no meio do oceano, cercado por tubarões.
História real: Em janeiro de 1998, o casal Tom e Eileen Lonergan desapareceu no grande recife de corais australianos após ter sido acidentalmente esquecido por uma companhia de mergulho. Uma mochila com a carteira e o passaporte do casal foi encontrada pelos funcionários da equipe dois dias depois e só então eles perceberam que haviam deixado duas pessoas para trás. Uma busca foi realizada, porém os corpos nunca foram encontrados. Pertences dos desaparecidos, encontrados semanas depois…


O exorcismo de Emily Rose (2005) 


História do filme: Um padre está sendo julgado pela morte de uma jovem mulher chamada Emily Rose que ele anteriormente havia tentado exorcizar. Através de flashbacks o filme nos mostra situações pela qual ela passou enquanto estava possuída.
História real: O filme foi inspirado em Anneliese Michel, uma garota alemã de 16 anos que em 1968 apresentou sintomas de uma possessão demoníaca. Por anos ela sofreu com paralisia, auto-mutilação, fome e visões demoníacas. Durante 10 meses do ano de 1975, dois padres realizaram diversas sessões de exorcismo na menina que acreditavam estar possuída por demônios. Nesse período, Anneliese se alimentava muito pouco e acabou morrendo de fome em julho de 1976. Os pais e os padres foram acusados, culpados e tiveram de cumprir seis meses de prisão por maus tratos.

                                 Wolf Creek – Viagem ao inferno (2005) 

História do filme: Duas turistas inglesas e um aventureiro homem australiano foram acampar no parque nacional Wolf Creek, na Austrália. Quando o carro deles quebra, um motorista de caminhão de reboque aparece para “resgatá-los”, mas depois os sequestra e mantém em cativeiro, torturando-os.
História real: Greg McLean, diretor e roteirista do filme, escreveu o enredo originalmente como ficção, mas quando soube da história real de dois assassinos australianos que atacavam viajantes, editou o script para que coincidisse com os casos reais. Os assassinos são Bradley John Murdoch, que matou uma turista inglesa e tentou sequestrar outra em julho de 2001 e Ivan Milat, que oferecia caronas e levava quem aceitasse até a mata para torturar e depois matar durante os anos 90. Ambos foram capturados e condenados a prisão perpétua.

                                                          Eles (2007) 

História do filme: Um jovem casal francês está passando um fim de semana em uma mansão isolada e em estado precário no interior da Romênia quando, certo dia as 3 da madrugada eles se encontram cercados por assaltantes encapuzados com intenções assassinas. 
História real: Supostamente, o filme foi baseado na “história real” de um casal australiano assassinado por três adolescentes durante uma viagem à República Tcheca, mas nenhuma evidência concreta surgiu para confirmar essa hipótese.

 Evocando Espíritos (2008) 


História do filme: A família Campbell se muda para Connecticut para ficar perto do médico responsável pelo seu filho doente, Matt. Eles logo percebem que a sua nova casa é ex-assombrada por uma força maléfica.
História real: a inspiração do filme foi a família Parker, que se mudou para Connecticut em 1986 para estar perto dos especialistas que tratavam seu filho de 14 anos de idade, Paul, que estava com câncer. No porão, onde Paul dormia, eles descobriram equipamentos de embalsamamento, o que implicava que a casa havia sido uma funerária. Eles relataram encontrar fenômenos inexplicáveis, como pisos de sangue, 



A VERDADEIRA HISTÓRIA: O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA


Se você é fã de filmes de terror, certamente já assistiu O Massacre da Serra Elétrica, sucesso há mais de 40 anos. O filme foi baseado em alguns fatos reais, outros nem tanto. Conheça a verdadeira história de Ed Gein, o homem que inspirou a criação deLeatherfaceAugusta Lehrke e George P. Gein, moradores de Wisconsin e casados desde 07 de julho de 1900 tiveram dois filhos, Edward e Henry G. Gein, o mais velho. George era um pai e marido violento e alcoólatra, fato que o fez ter sido rejeitado pelos filhos. Augusta era quem mantinha o sustento da família trabalhando em uma mercearia e apesar de desprezar o marido, não se divorciara devido aos costumes religiosos da família. Com seu trabalho, a mãe dos meninos comprou uma fazenda em Plainfield, onde foi o lar da família Gein. A mulher, fanática por religião ensinava seus filhos acerca do mal que a bebida pode causar e a imoralidade do mundo, assim como o pecado com envolvimento com prostitutas, lia a Bíblia com seus filhos, especialmente versículos do Antigo Testamento, onde havia morte para quem praticasse tais atos. Para Augusta o sexo servia apenas para reprodução. Ed Gein passava a maior parte do tempo trabalhando no rancho e saía de casa apenas para ir à escola e não tinha amigos. Fora de casa, sofria intimidações talvez pelo seu comportamento afeminado ou pelo fato de ter ataques de riso sem motivo aparente. Embora tenha sido privado do convívio social, o que culminou que o rapaz tivesse problemas de relacionamento, se saiu bem na área de economia. Seus professores e colegas lembravam-se dele como um sujeito estranho, que coletava animais mortos da beira da estrada, em várias ocasiões. O pai de Ed morreu em 1940. O irmão mais velho, Henry, começou a contestar a visão de Augusta e os dois discutiam fervorosamente. Ed avisou ao irmão que ele seria condenado ao inferno se não pedisse perdão e orasse. Henry foi morto em um incêndio em março de 1944, com sinais de traumas e contusões na cabeça. Anos mais tarde, Ed confessou a morte do irmão e afirmava que o fez para salvar Henry do inferno, pois estava levando um caminho distorcido dos ensinamentos da mãe. Ed Gein e a mãe viveram sozinhos, até a morte de Augusta em 29 de dezembro de 1945, devido a uma sequência de acidentes vasculares cerebrais. Ed ficou morando na fazenda e tornou-se cada vez mais sombrio. Após a morte de sua mãe, acredita-se que ele começou a esconder cadáveres em sua casa.

A casa da família Gein



Com o desaparecimento de Bernice Worden em 1957, a polícia começava a suspeitar de Ed Gein. Resolveram então, fazer uma busca na propriedade, onde encontraram um galpão que escondia o corpo de Worden, decapitado, pendurado por cordas, para baixo, como um animal, o tórax fora esvaziado e a divisão torácica virada ao avesso, como se fosse uma espécie de roupa.



abaixo as imagens 



Foram encontrados crânios humanos, um abajur e assentos feitos de pele humana, tampões de crânios humanos utilizados como prato de sopa, cintos e meias feitos a partir de carne humana, puxadores de janela revestidos por lábios e um colete feito a partir de um corpo feminino. Alguns fotógrafos alegavam também ter encontrado um coração humano em um saco de papel, juntamente com a pele do rosto de Mary Hogan, que era proprietária de uma taberna ali perto, desaparecida em 1954.


Crianças que foram até a casa relataram a existência desses objetos que Ed dizia ser “relíquias dos Mares do Sul”, enviadas por um primo distante que havia servido na II Guerra. Após a descoberta, os investigadores afirmaram que as peles dos rostos foram cuidadosamente retiradas e usadas como máscaras. Em um interrogatório, Gein admitiu escavar túmulos de mulheres de meia idade enterradas recentemente e que se pareciam com sua mãe, assim como admitiu ter matado Hogan. Embora Ed nunca tenha afirmado ser transexual, sabe-se que ele vestia-se como mulher para que pudesse se parecer com sua mãe.
Mais tarde, em 1955, foram descobertos ossos de dez esqueletos de mulheres e um masculino, que pertencia a um carteiro que havia desaparecido um ano antes. Ed foi preso, constatado mentalmente incapaz e internado no Central State Hospital e posteriormente transferido para Mendota State Hospital em Madison, Wisconsin. Quando foi declarado são o suficiente para ser julgado, foi considerado inocente devido à sua insanidade, após uma semana de julgamento. Passou o resto de seus dias em um hospital psiquiátrico.
Ed Gein veio a falecer em 26 de julho de 1984, aos 77 anos, vítima de parada cardíaca e respiratória, devido a um câncer. Sua lápide foi vandalizada e algumas pessoas guardavam seus pedaços como recordação. Em 2000, foi roubada e recuperada em junho de 2001, e se encontra até hoje em um museu em Wautoma, Wisconsin.
A lenda urbana que se propagou na região foi a de que um homem com as descrições de Ed foi visto andando pelas ruas até sua antiga casa, tendo sido visto várias vezes rondando por ali. Alguns afirmam terem sido abordados por um homem, batendo na janela do carro.