domingo, 4 de setembro de 2016

CODEX FORI MUSSOLINI: A MISTERIOSA MENSAGEM QUE MUSSOLINI ENTERROU SOB O OBELISCO EM ROMA


Como em um bom filme de suspense, um pergaminho escrito em latim permanece escondido sob um enorme obelisco em Roma, na Itália. O único obstáculo diante de quem quer ler o seu conteúdo é o próprio obelisco de 300 toneladas, impossível de ser levantado. 
Apesar disso, os historiadores Bettina Reitz-Joosse e Han Lamers afirmam ter conseguido decifrar o que o documento diz, por meio de três fontes quase desconhecidas encontradas em bibliotecas e arquivos de Roma. Segundo eles, o pergaminho ajuda a entender o pensamento do líder fascista italiano Benito Mussolini (1883-1945) e como ele esperava ser lembrado pelas gerações futuras. O documento está enterrado junto com moedas de ouro na base do Obelisco de Mussolini, construído em 1932 no complexo esportivo Foro Itálico, então conhecido como Foro Mussolini.

Por essa razão, o pergaminho ficou conhecido como Codex Fori Mussolini. "O texto não foi pensado para os contemporâneos de Mussolini", diz Bettina, professora-assistente de Literatura Latina na Universidade de Groningen, na Holanda, em entrevista recente.  "(A inauguração do) obelisco foi um grande espetáculo, mas a existência do texto não foi registrada. Ele foi pensado para uma audiência de um futuro remoto", acrescenta. Naquela época, os fascistas tinham descoberto vários tesouros arqueológicos do Império Romano, conta a pesquisadora. "À medida em que as ruínas eram desenterradas, os fascistas pensavam em deixar registros de seus próprios feitos para as gerações futuras", explica.

O que diz o texto?

O documento de 1,2 mil palavras teria sido escrito pelo estudioso de cultura clássica Giuseppe Amatucci em três partes. A primeira seria uma coletânea dos feitos do fascismo e da ascensão de Mussolini ao poder, essa parte descreve a Itália como um país à beira do caos após a 1ª Guerra Mundial, que teria sido resgatada pelo líder fascista, segundo o texto, ele teria recuperado "o país graças a seus conhecimentos e determinação sobrehumana", assinala Lameres, que trabalha na Universidade de Humboldt, na Alemanha, e na Universidade Católica de Lovaina, na Bélgica.

"O texto apresenta Mussolini como uma espécie de novo imperador romano, mas também, por meio de uma linguagem bíblica, como redentor do povo italiano", diz ele.

A segunda parte trata da Juventude Fascista, sobre cuja sede foi construído o obelismo, e de seus programas destinados aos jovens.

A terceira parte se concentra na construção do Foro Itálico e do obelisco.

Junto com o texto se encontra uma medalha que retrata Mussolini com a cabeça coberta por uma pele de leão.

Não era raro no Renascimento ─ explicam os especialistas ─ que medalhas fossem enterradas sob obeliscos. Mas, segundo eles, a descoberta de um longo e detalhado texto é inédita.

Por que em latim?

Bettina Reitz-Joosse, da Universidade de Groningen, acredita que a opção pela língua morta também tinha o objetivo de reforçar o vínculo entre o Império Romano e o auge do fascismo.







Como no Egito, construção de obeliscos de centenas de toneladas de peso era uma forma de demonstração do poder e da riqueza do regime de Mussolini







Além disso, ela assegura que os fascistas estavam tentando ressuscitar o latim como língua internacional do fascismo.

"Fazia parte dos objetivos dos fascistas criar um equivalente à Internacional Comunista", diz Reitz-Joosse, em alusão ao nome dado aos vários movimentos comunistas de cunho internacional.

"Esses planos, contudo, fracassaram", explica.

Paradoxalmente, os estudiosos cogitam que ao enterrá-lo debaixo do obelisco, os fascistas talvez esperassem que a descoberta do documento só fosse ser possível com a queda da estrutura e, consequentemente, do regime.

Mas, "de nenhuma maneira", eles imaginariam a derrocada que sofreriam poucos anos mais tarde, ressalva Reitz-Joosse.

No entanto, a pesquisadora diz que o documento cumpre com seu propósito original de projetar a voz do fascismo no futuro.

sábado, 3 de setembro de 2016

ALVO: TUNGUSKA

Pouco depois do nascer do sol no dia 30 de junho de 1908, alguma coisa vinda do espaço caiu sobre a região central da Sibéria, na União Soviética. A erupção que provocou, detectada em sismógrafos localizados em pontos tão distantes quanto os EUA e a Europa central, foi uma das maiores explosões que o mundo já conheceu. Durante algumas semanas após o acontecido, poeira e fragmentos atirados para o alto pela gigantesca conflagração coloriram céus e crepúsculos do globo terrestre. As bússolas foram afetadas no mundo inteiro no momento do impacto e cavalos chegaram a cair em cidades a milhares de quilômetros de distância do epicentro.
A área imediata, a região pedregosa da bacia do rio Tunguska, foi quase que totalmente devastada. Muitos hectares de terras permanentemente transformaramse instantaneamente em um rio caudaloso. Árvores foram arrancadas em uma área de 40 quilômetros e seus troncos ficaram sem galhos e até mesmo sem a casca. A floresta pegou fogo. Bandos de animais e alguns povoados isolados foram bruscamente incinerados, sem qualquer possibilidade de fuga. Os caçadores Tungus, povo primitivo da região, ao voltarem para suas casas "encontraram apenas cadáveres calcinados". Naquela noite, na Europa, a noite não caiu. Em Londres, um jornal podia ser lido à meia-noite; na Holanda as pessoas podiam fotografar os navios que navegavam pelo Zuider Zee.
Devido à distância e à dificuldade de acesso a Tunguska, o primeiro cientista a chegar ao local da tragédia foi o dr. Leonid A. Kulik, de Petrogrado, especialista em meteoritos que liderou uma expedição ao local em 1927. Sessenta anos depois, a origem da gigantesca explosão de Tunguska é ainda motivo de polêmica.
Terá sido um cometa caprichoso? Uma diminuta massa de anti-matéria que atingiu e possivelmente passou através da Terra? Ou o gerador nuclear de uma espaçonave avariada, desviando para não atingir os centros altamente povoados da Terra? Cada teoria tem seus proponentes e seus problemas. Algumas testemunhas, entrevistadas por Kulik e por outros investigadores, relataram ter visto uma bola de fogo com uma longa cauda, imagem que pode tanto indicar um meteorito quanto um cometa. Mas se o objeto de Tunguska era realmente um meteorito, o que aconteceu com a cratera e, mais importante ainda, onde foi parar o meteorito? Os cientistas não encontraram nada. E, se foi um cometa, por que ele não foi visto mais cedo, quando de sua aproximação? Além disso, se considerarmos que os cometas são, em sua maioria, "bolas de neve" gasosas, de onde veio a imensa energia, estimada em trinta megatons?
Físicos especializados em partículas profetizaram há muito tempo a presença do que eles chamam de anti-matéria, imagens refletidas ou anti-partículas do próton, do nêutron, do elétron etc., mas com carga negativa. No entanto, a anti-matéria que conhecemos tem uma vida extremamente curta. Um pequeno corpo de anti-matéria, se entrasse em contato com a matéria normal, resultaria em uma súbita e tremenda liberação de energia. Infelizmente para a hipótese, ninguém espera encontrar pedaços de anti-matéria flutuando nesta parte do universo.
O evento de Tunguska poderia ter sido causado por uma nave espacial extraterrestre, porém as provas são inteiramente inconclusivas. Alguns pesquisadores soviéticos encontraram leituras anômalas de radioatividade no local devastado, outros não detectaram nada. Além disso, a espaçonave também precisaria se vaporizar completamente na explosão, porque não foram encontrados fragmentos metálicos fora do comum.


BONECOS AMALDIÇOADOS PARTE 4 ANNABELLE

ANNABELLE COM LORAINE WARREN.


Em 1967, John e Mia Form estão esperando seu primeiro bebê. John dá a ela uma boneca que ela vem tentando encontrar. Mia gosta e a coloca com o resto de sua coleção de bonecas, dizendo que ela "se encaixa bem". À noite, Mia ouve um assassinato que ocorre na casa de seus vizinhos, os Higgins, e é atacada por uma mulher segurando a boneca e seu cúmplice, um homem. John e a polícia chegam e matam o homem, enquanto a mulher se mata. Ela deixa um símbolo sangrento desenhado na parede e uma gota de seu sangue cai sobre o rosto da boneca em seus braços. A reportagem mostra que os assaltantes eram Annabelle Higgins e seu namorado. Eles haviam assassinado os pais e dizem terem sido parte de um culto satânico.
Pensando que a boneca está envolvida com os misteriosos acontecimentos, Mia pede a John para jogá-la fora. Mais tarde, depois de um incêndio causado pela boneca, Mia tropeça ao tentar escapar do fogo e entra em trabalho de parto, ela dá à luz uma menina saudável chamada Lea. A família se muda para um novo apartamento. Mia descompacta suas bonecas e encontra aquela que eles tinham pensado ter sido descartada, agora conhecida como Annabelle. Como esperado, a atividade mais estranha assola Mia e seu bebê. Ela contacta o detetive, que lhe informa sobre Annabelle e da história de seu namorado em um culto que visa conjugar um demônio, reivindicando uma alma. Mia vai correndo à livraria de uma mulher chamada Evelyn e determina a partir de um livro que a presença assombrada quer a alma de Lea. O casal entra em contato o sacerdote de sua igreja, o padre Pérez, que leva a boneca com ele à igreja. O fantasma de Annabelle o ataca com a aparência de uma criatura demoníaca, e a boneca desaparece. Evelyn diz a Mia que ela tinha uma filha chamada Ruby, que tinha quase a mesma idade que ela quando morreu em um acidente de carro causado por sua própria mãe. Estava tão perturbada e cheia de culpa que tentou o suicídio. No entanto, ela afirma ter ouvido a voz de Ruby dizendo-lhe que não era a sua hora.
Perez avisa John que era realmente o espírito de Annabelle que causaram seus ferimentos, e que ela levará uma alma naquela noite. John corre para avisar Mia. No apartamento, a presença demoníaca empurra Evelyn para fora do apartamento e provoca Mia. Ela tenta destruir Annabelle e o demônio então pede pela sua alma no lugar de sua filha. John e Evelyn arrombam a porta e encontram Mia pronta para saltar para fora da janela com Annabelle em suas mãos. John salva Mia; Evelyn se apodera da boneca e decide fazer o sacrifício, sabendo que esta é a maneira dela poder expiar a morte de sua filha. Ela salta para fora da janela e é mostrada na parte inferior do prédio, morta ao lado da boneca. Lea é então encontrada sã e salva em seu berço.
Seis meses depois, os Forms se mudam e não viram Annabelle desde então. Em outros lugares, a mãe de uma das meninas na cena de abertura compra a boneca como um presente para sua filha. O texto de encerramento do filme afirma que a verdadeira boneca Annabelle acaba residindo no museu de Ed e Lorraine Warren e que o local é abençoado por um padre, duas vezes por mês para manter a segurança pública do mal que ainda reside na boneca.














ANNABELLE COM ED WARREN


















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