Mary Flora Bel
É uma mulher britanic condenada em dezembro de 1968
pelo homicídio doloso de dois meninos, Martin Brown (de quatro anos) e Brian
Howe (de três anos). Bell tinha dez anos de idade quando matou Martin Brown e
onze anos quando matou Brian Howe.
Infância
Filha
de mae solteira e prostituta, e tambem mentalmente perturbada, foi
sexualmente abusada entre os quatro e oito anos de idade. Mary era filha de
Betty McCrickett e Billy Bell, embora não se possa afirmar ao certo sua paternidade. Durante a infância, sua mãe teria
tentado assassiná-la pelo menos uma vez. Mary, apelidada May desde cedo, era a
filha mais velha de Betty, nascida quando esta contava com dezesseis anos.
Billy Bell e Betty foram casados, e acredita-se que Mary tivesse um bom
relacionamento com seu pai - fosse biológico ou não. No entanto, Bell seria
preso por assalto armado.
Condenação
Foi condenada
por asfixiar Martin Brown de três anos de idade em 25 de maio de 1968 e jogá-lo do segundo andar de uma casa abandonada um dia
antes de seu 11º aniversário. Matou ajudada pela amiga Norma Bell, que não era
sua parenta.Dois meses depois matou Brian Howe de quatro anos de idade em um
local perto de uma linha de trem onde outras crianças costumavam brincar
em meio a carros abandonados.
A menina, após estrangular e perfurar as coxas
e genitais do menino, perfurou a letra "M" em sua barriga.
Ela
também foi acusada de tentar estrangular quatro outras meninas. Foi responsável
pela vandalização da enfermaria escolar e de escrever ameaças nas paredes.
Foi
considerada culpada de homicidio involuntário em 17 de Dezembro de 1968. Em seu diagnóstico, psiquiatras descreveram
sintomas clássicos da psicopatia.
Mary
Bell foi liberada da custódia em 1980, aos 23 anos, e foi concedido anonimato
para começar uma nova vida com sua filha, que nasceu em 1984, e o marido. Vinte
e sete anos depois de sua condenação, em 2007 e após a morte de sua mãe, ela
aceitou falar à jornalista Gitta Sereny sobre sua infância. O resultado é uma
biografia chamada Gritos no Vazio.