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domingo, 11 de outubro de 2020

Museu Vrolik: Coleção dedicada às mutações anatômicas humanas e animais.

 

Possivelmente a maior coleção de deformidades humanas em um só lugar, o museu anatômico e embriológico da Universidade de Amsterdã começou como a coleção teratológica privada de Gerardus Vrolik (1755-1859) e seu filho Willem Vrolik (1801-1863). Ambos foram professores de anatomia no Athenaeum Illustre, o antecessor da Universidade de Amsterdã.


Teratologia é o estudo da deformidade, um assunto popular para anatomistas nos séculos XVIII e XIX. Willem escreveu extensivamente sobre deformidades, incluindo ciclopia, a patogênese de anomalias congênitas e gêmeos siameses. Sua coleção pessoal de espécimes construída sobre a de seu pai, resultando em vários milhares de itens deixados para trás em sua morte.

A coleção foi comprada pela cidade de Amsterdã em 1869 e acabou encontrando seu lar na universidade. Outras coleções anatômicas foram adicionadas ao museu ao longo dos anos, incluindo uma coleção de patologia óssea, uma coleção dentária e outros espécimes teratológicos. Também há vários espécimes de animais na coleção.


Desde 1994, 150 espécimes exibindo estranhezas anatômicas ou deformações estão em exibição.

Aberto de segunda a sexta, das 11h às 17h. A entrada será de € 7,50 para adultos e cerca de € 3 para crianças a partir de setembro de 2018. A visita guiada para um grupo de até 15 visitantes é possível mediante agendamento prévio com o Departamento de Anatomia e Embriologia da o AMC, que supervisiona o museu (€ 50).

Como chegar: O Museu está localizado no Centro Médico Acadêmico no J0 (J-zero). De metro: saia na estação Holendrecht e caminhe 8 minutos. De ônibus: linhas 45, 46, 47 (parada AMC), ande dois minutos. De automóvel: siga para o AMC para sul ao longo da A2 em direcção a Utrecht, saia na AMC e siga as indicações; estacione o seu carro num dos parques de estacionamento de visitantes, siga pelo corredor do primeiro piso até ao edifício principal (piso 0) e chegue a qualquer uma das recepções AMC localizadas em cada entrada. De lá, você receberá instruções sobre como chegar ao museu.




















 


domingo, 23 de agosto de 2020

Animais farejam o sobrenatural!!!

 Em meados de 2007, uma história no mínimo curiosa foi publicada no “New England Journal of Medicine” sobre um gato que poderia “prever” as mortes de pacientes em um asilo várias horas antes de essas pessoas virem a óbito. De acordo com a matéria, Oscar, nome do bichano, fez pelo menos 25 previsões que se saíram bem sucedidas, quando os pacientes morreram algumas horas depois de o gato de sentar no colo delas. Após a equipe da casa de saúde ter percebido a capacidade de Oscar, eles começaram a alertar as famílias sempre que o gato assumia seu posto próximo ao paciente. A maioria das famílias tolerava ou mesmo agradecia a sua presença, apesar de Oscar ficar estressado se forçado para fora do quarto de um paciente morrendo, miando atrás da porta.


Essa história do gato Oscar fez pipocar na mídia uma série de atos que os animais poderiam fazer durante a rotina; além de cães farejadores de drogas, teríamos agora cachorros que farejam câncer, diabetes, problemas vasculares, gatos salvando seus donos, entre outros. De acordo com os parapsicólogos, era, finalmente, a medicina descobrindo o sexto sentido animal. Todos começaram a se perguntar como Oscar fazia isso com os velhinhos do asilo. Especialistas em animais formularam várias explicações, mas a maioria dos cientistas concorda que provavelmente isso tem a ver com um cheiro específico produzido por pacientes terminais. Em outras palavras, pessoas que estão morrendo exalam cheiro de determinados produtos químicos que não são detectáveis por seres humanos, mas que poderiam provocar o olfato de Oscar. Um especialista em felinos disse que os gatos podem sentir doenças em seus amigos humanos e animais.

Quanto a por que ele faz vigília próximo aos pacientes, Oscar poderia estar imitando o comportamento da equipe que passa mais tempo com pacientes que estão morrendo. Um especialista em animais sugeriu que pode ser que Oscar simplesmente aprecia o conforto de cobertores aquecidos colocados em pacientes que estão morrendo. Histórias de animais com habilidades notáveis não são raras. Há muito tempo existem histórias de cães que detectam vários tipos de câncer com seu faro. Um estudo comprovou depois que os cães podiam sentir evidência de câncer de bexiga ao farejá-lo na urina. Algumas pessoas que sofrem de epilepsia grave usam cães especialmente treinados fornecidos por instituições de caridade. Esses cães avisam seus donos sobre convulsões iminentes, dando lambidas ou fazendo algum outro sinal.


Há algum tempo, a “British Medical Journal” publicou os resultados de um estudo sobre a possibilidade de cães detectarem a presença de câncer de bexiga. Um grupo de cachorros detectou corretamente o câncer em 22 dos 54 casos, o que significa 41% de acerto, quando a probabilidade desse diagnóstico ao acaso seria de apenas 14%. Apesar de estarmos acostumados a ouvir falar de cães que aprendem a ajudar os cegos ou a buscar pessoas feridas, o caso de Oscar é mais curioso. Gatos, diferentemente de cães ou mesmo elefantes, não são associados a um comportamento altruístico ou empático. Cientistas acreditam que cães podem sentir doenças nos outros devido à sua origem evolucionária como os lobos, que precisavam ser capazes de detectar quando algum animal na matilha estava ferido ou doente.


De acordo com os veterinários, não estamos falando em nenhum sexto sentido ou paranormalidade, mas sim num ramo da ciência que vem ganhando corpo nos últimos anos: a etologia, especializada no comportamento dos animais. Seria quase uma psicologia comportamental do mundo animal. Segundo os etólogos, esses animais que farejam doenças e mortes têm uma capacidade sensorial extremamente apurada, como olfato, visão, audição etc.


Veja o caso do morcego, relacionado a forças malignas por voar na escuridão: sua visão é muito inferior à das pessoas, mas ele é dotado de um sistema que o permite emitir e ouvir ultrasons – sons de frequências superiores às audíveis pelos humanos – e consegue se orientar espacialmente com essa espécie de sonar. Elefantes, ao contrário, são sensíveis aos infrasons – o que permite, por exemplo, a um indivíduo desgarrado encontrar a manada mesmo que ela esteja a muitos quilômetros de distância.

 

Segundo os parapsicólogos, esse é o primeiro passo de reconhecimento daquilo que o folclore e o senso comum sempre disseram: os animais têm um sexto sentido, e têm como objetivo ajudar os seres humanos em risco neste plano terrestre e prepará-los para o outro plano, após a morte. Assim posto, a parapsicologia não refuta a etologia; pelo contrário: ela afirma que esse novo estudo racionaliza aquilo que o ser humano sempre correlacionou à emoção. O amor do animal para com seu dono e sua lealdade.