Embalsamada após uma decisão do próprio pai, que não aceitou a morte da pequena de 2 anos, o cadáver chama atenção na Itália, a morte da pequena Rosália Lombardo não foi muito aceita pelo seu próprio pai, Mario Lombardo. Sem querer encarar a perda da filha de 2 anos de idade, a menina italiana foi levada ao químico Alfredo Salafia, para que pudesse embalsamar o corpo da vítima de pneumonia.
Conhecida como a bela adormecida, o corpo da garota— mesmo exposto constantemente à luz — continua extremamente bem preservado, mesmo 100 anos depois após sua morte.
Depois que o cadáver da pequena foi mumificado com uma técnica inovadora para a época e duradoura, ela foi levada para a Capela dos Meninos das Catacumbas dos Capuccinos de Palermo, na Itália. Seu corpo permanece lá até hoje, e, de acordo com estudos com raios-X, até mesmo seus órgãos permanecem em excelente estado de conservação e se deteriorando lentamente.
Pessoas que visitaram a menina pessoalmente chegaram a dizer que em determinados momentos do dia ela abria e fechava seus olhos. A afirmação assustava alguns curiosos que acreditavam que a menina ainda estava viva de alguma maneira, tamanha era sua conservação.
Mas, na verdade, o que acontecia é que os olhos dela estavam entreabertos, então dependendo da incidência de luz e da posição em que era observada, seus olhos eram iluminados de uma maneira diferente, dando a impressão de que ela estaria piscando.
Anos após a morte de Salafia, um grupo de pesquisadores do Instituto de Múmias e Homem de Gelo de Bolzano, na Itália, tiveram acesso às notas pessoais do médico responsável pelo embalsamento, e descobriram a técnica utilizada por ele para o cuidado com a Rosália.
Usando formol e água, ele desinfetou o corpo da menina e eliminou suas bactérias saturadas em sais de zinco. Também aplicou álcool para secar o corpo da garota e permitir que fosse mumificada. Para evitar que fungos se proliferassem e ácido salicílico. Também usou para glicerina para prevenir que os tecidos corporais secassem em excesso.
Alguns outros fatores foram essenciais para o sucesso do embalsamento, tal como o clima seco das catacumbas, e a aplicação de parafina no rosto de Rosália, favorecendo sua perfeita conservação com o passar dos anos.