O dia 3 de Abril, marca o inicio da eliminação física de dezenas de milhares de prisioneiros polacos pelo regime comunista soviético em 1940, no que ficou conhecido por massacre de Katyn, por ali ter sido encontrado o maior numero de cadáveres.
O assassinato de cerca de 27500 polacos, foi autorizado pelos dirigentes comunistas soviéticos no dia 5 de Março de 1941. Tradicionalmente o regime soviético, não produzia documentos oficiais sempre que era necessário matar os opositores políticos, dado que estes eram normalmente assassinados depois de ordens verbais.
No entanto, o massacre de Katyn constituiu uma exceção, dado que os documentos que autorizaram a execução foram objeto de uma análise por parte de grande número de dirigente do Politburo do Partido Comunista da União Soviética.
Ao contrário dos mais de 50 milhões de mortos, cujo assassinato foi autorizado pelo Partido Comunista, o assassinato dos polacos, teve suporte documental.
Quando a Alemanha Nazista invadiu a Polônia, tinha feito um pacto secreto com a União Soviética, no qual aquele país seria repartido entre nazistas e comunistas. Todos sabem que Alemanha e União Soviética tinha um acordo de não agressão no início da guerra, acordo esse que foi quebrado pela Alemanha, graças a extrema arrogância do seu líder, que considerava seu exército imbatível, partindo assim para o ataque contra os soviéticos, o que acabou sendo uma decisão extremamente estúpida.
O exército polaco, optou por defrontar as forças alemãs e não ofereceu qualquer resistência às tropas soviéticas quando estas penetraram na sua fronteira leste, atacando os polacos pelas costas e sem qualquer oposição.
Com dificuldade, de entre os milhares de prisioneiros, alguns conseguiram fazer chegar cartas aos familiares na Polônia. Mas a partir de Abril de 1940, todo e qualquer contato foi interrompido, e ninguém mais recebeu cartas. Os familiares dos militares polacos desaparecidos nunca mais tiveram notícias.
A maioria dos prisioneiros, era constituída por oficiais do exército, intelectuais e professores polacos, muitos deles oficiais do exército por inerência, pois estavam obrigados pela lei a fazer parte do exército.
Desta forma, o exército polaco incluía uma parte da intelectualidade daquele país, e o seu assassinato foi visto como beneficio por parte dos comunistas soviéticos, uma vez que, os soviéticos pretendiam disseminar a doutrina socialista na área da Polônia ocupada.
Em Katyn os russos assassinaram generais, almirantes, oficiais de média e baixa patente, soldados, professores, médicos, engenheiros e até mesmo escuteiros.
Os soviéticos negaram categoricamente que tivessem efetuado qualquer massacre e mantiveram essa afirmação até ao fim. Mesmo depois da morte do ditador José Estaline, cujos crimes foram tornados públicos por Nikita Krutchev, os atos de brutalidade cometidos pelo exército vermelho contra homens desarmados e prisioneiros, era demasiado violento para que o regime soviético revelasse a verdade.
Só depois do colapso da União Soviética, foram finalmente divulgados os documentos que comprovaram para lá de qualquer dúvida, que o próprio José Estaline, ordenou o assassinato dos oficiais e militares polacos.
No entanto, a brutalidade dos russos continua ainda hoje a deixar muita gente consternada, e há na Rússia uma tendência, comandada pelo próprio presidente e primeiro ministro Vladimir Putin, que aponta no sentido de justificar os crimes e mesmo de os negar, afirmando que se tratou de maquinações dos alemães, que foi basicamente o mesmo argumento utilizado no tempo de Estaline.
Só depois do colapso da União Soviética, foram finalmente divulgados os documentos que comprovaram para lá de qualquer dúvida, que o próprio José Estaline, ordenou o assassinato dos oficiais e militares polacos.
No entanto, a brutalidade dos russos continua ainda hoje a deixar muita gente consternada, e há na Rússia uma tendência, comandada pelo próprio presidente e primeiro ministro Vladimir Putin, que aponta no sentido de justificar os crimes e mesmo de os negar, afirmando que se tratou de maquinações dos alemães, que foi basicamente o mesmo argumento utilizado no tempo de Estaline.