A ideia do seu criador era construir uma casa mal-assombrada
extrema, onde os participantes pudessem –voluntariamente- experimentar um pouco
mais de emoção do que as clássicas casas mal-assombradas que se encontram nos
parques de diversão. Logo, porém, chegaram críticas de pessoas que afirmam
que a Mansão McKamey é um lar para tortura em todos os aspectos.
Para entrar na Mansão McKamey, na verdade, você não vai a um
parque de diversões e paga a passagem. Após o preenchimento dos
formulários, o staff do Manor escolherá os clientes. E é nesta modalidade
que se baseia uma das acusações de Towery, de que o staff da Mansão
McKamey escolhe as pessoas mais emocionalmente frágeis e manipuláveis ,
para que as “torturas” surtam mais efeito. De acordo com Towery, o interior
da Mansão estaria sujeito a torturas em pleno andamento, como alimentação
forçada ou até mesmo AFOGAMENTOS. E por isso muitos dos participantes
tiveram que recorrer a ajuda psicológica após esta aventura de terror.
Russ McKamey, por outro lado, o criador da perturbadora
atração do terror, afirma que não há tortura em sua mansão e que há vídeos para
provar isso. Cada “sessão” é gravada e pode ser vista pelo cliente que,
como afirma o criador da casa, frequentemente afirma ter recebido tratamento
cruel demais.
O certo é que McKamey não quer ser denunciado, e é por isso
que se protege com uma renúncia de 40 páginas que os aspirantes a
competidores devem assinar antes de participar da atração . Além
disso, apenas aqueles que atingiram a idade de 21 anos (a maioridade nos
Estados Unidos) e têm seguro médico válido podem participar. E, claro, ele
deve estar disposto a ser “torturado” por cerca de 10 horas.
Mas isso é suficiente para não ser considerado um
torturador?
Se uma pessoa concordasse em ser torturada até a morte,
assinando uma liberação, isso cancelaria o crime? De acordo com esse
raciocínio, então, o canibal alemão Armin Meiwes nem deveria estar na
prisão. Ou o algoz de Sharon Lopatka. A petição quase atingiu as
assinaturas exigidas (50.000). Resta aguardar o resultado deste pedido.
O conto de Sko-ella era usado para alertar crianças e foi eternizado em uma pintura nas paredes da igreja Viksta, na Suécia. Na representação, uma mulher recebe um par de sapatos, que estão amarrados na ponta de um longo pedaço de madeira. Do outro lado, o diabo em pessoa segura a ripa. Segundo a lenda, Sko-ella, uma mulher muito ambiciosa, recebeu uma visita do demônio, que lhe pediu um favor. Lúcifer, frustrado por não conseguir separar um casal que vivia feliz, propôs um acordo. Se Sko-ella conseguisse separar as duas almas apaixonadas, ela ganharia, em troca, o melhor dos sapatos, novos e agradáveis. Destemida e levemente cruel, a mulher aceitou os termos e desenhou um plano para não só separar o casal, mas deixá-los em uma condição miserável.
Em primeiro lugar, Sko foi até a mulher. Durante uma conversa, convenceu a pobre jovem de que, se ela cortasse alguns fios da barba de seu marido, poderia fazer um tipo de feitiço de amor eterno. Ludibriada com a possibilidade de ficar com seu amado para sempre, a mulher concordou. Satisfeita, Sko-ella partiu para enganar o homem. Frente a frente com ele, o fez acreditar que sua mulher tentaria matá-lo durante a noite, enquanto ele dormia. Pediu que o homem tomasse cuidado e foi embora. Na mesma noite, enquanto seu amado dormia, a jovem engatinhou sobre a cama dos dois com uma navalha em mãos. Ela se colocou acima do homem e se preparou para cortar alguns fios de sua barba. Quando abriu os olhos, o homem — que apenas fingiu dormir — se deparou com uma lâmina afiada próxima de seu pescoço. Ele não pensou duas vezes, os pontos se conectaram rapidamente e ele decidiu o que fazer. Matou sua esposa e, quando percebeu o que havia feito, tirou a própria vida. Satisfeita por completar sua tarefa, Sko-ella foi até o diabo para contar sua conquista. Indignado, Lúcifer tentou argumentar que o plano não era matar os dois, mas apenas separá-los. Sko não quis saber das necessidades do capeta e pediu seus sapatos, como prometido.
Mesmo assustado com a mulher, Lúcifer teve de completar sua parte do acordo, mas não queria ter de entrar em contato com ela. Com receio, prendeu os belos sapatos na ponta de um longo graveto e os direcionou à mulher. Nesse sentido, segundo a lenda, Sko-ella teve atitudes tão terríveis e demonstrou uma falta de empatia tão sórdida que até mesmo o próprio demônio ficou com medo da mulher egoísta e interesseira. Sko, no entanto, conseguiu o que queria.
A materialização de objetos é um acontecimento que impressiona, mas que
também causa bastante polêmica para os mais céticos. No interior de São Paulo,
dona Edelarzil Munhoz Cardoso, conhecida como "a benzedeira do
algodão", realiza esse fenômeno há mais de 50 anos, vestida de branco, com
colar e pulseira, batom e um leve perfume adocicado, ela atende semanalmente a
centenas de pessoas que a procuram nos dias de consulta para serem
"limpas" de influências negativas, feitiços ou de conflitos pessoais;
ninguém sai sem ser atendido e ela afirma: "recebi o dom, foi dado por
Deus e isso ninguém me tira".
História - De família simples e católica, aos 3 anos de idade,
Edelarzil brincava com as meninas e benzia as bonecas, diz que os guias
espirituais receitavam remédios para curar os vermes das crianças e funcionava.
Já com 5 anos, cavava buraco para encontrar magia enterrada. Aos 7, rezava o
terço, dizendo ver o anjo da luz e o das trevas: "optei pelo da luz, os
guias que me protegem são Santo Antonio de Pádua e Nossa Senhora do
Rosário". Ficava perturbada com tudo o que acontecia e foi passada por
louca, distanciando-se das pessoas. Mais tarde, começou a atender em casa pessoas
que vinham de toda a parte do Brasil: "chegaram a raspar a minha casa que
era de madeira para fazer chá, diziam que era abençoada e curava as pessoas;
meu pai ficou transtornado". Aos 9 anos de idade, a contragosto do pai,
foi trabalhar nas lavouras de algodão e no terceiro dia teve a visão de Nossa
Senhora do Rosário, com quem diz ter conversado e proposto "viver para
ajudar aos semelhantes ou a morte material para descanso eterno".
Materialização - Em 1980, iniciou a materialização com o uso do
algodão. D. Edelarzil conta que materializava os objetos e eles caíam em
cima das pessoas e até as cortavam, pois apareciam vidros, ossos e coisas
pesadas que acabavam machucando. Foi quando pediu para os guias
espirituais que mostrassem outra forma de fazer isso e foi indicado por meio do
algodão.
O objetivo do trabalho é "limpar", livrar a pessoa do que
dificulta a sua vida e nem sempre uma única vez é suficiente. Se houver
"trabalho feito", influências, inveja ou energia negativa criada pela
própria mente, tudo isso será transportado para o algodão e liberado. Depois, é
preciso fazer as orações durante os 13 dias posteriores. A médium diz que
quando a pessoa não tem fé, o algodão endurece. Um dos comentários mais comuns
no local é de um rapaz que durante o seu trabalho de materialização foi
retirado um sapo vivo com a boca costurada, quando aberta encontrou sua
fotografia.
O assunto é tão polêmico que já recebeu visitas de pessoas de vários
países, além de ser alvo de chacota de programas de TV, mas ninguém consegue
provar nada: "não tenho medo, a minha consciência está limpa para com
Deus", conta Edelarzil. O que se comenta é que políticos, cantores, atores
como Raul Cortez, Ruth Escobar, Elizabeth Savala e até a conhecida atriz
Shirley Maclaine a frequentam com certa regularidade. A médium doa 100 cestas
básicas mensalmente para famílias carentes.
O espaço onde realiza os trabalhos é num terreno doado por um médico e
se chama Estância Casa Caminho e Luz em Votuporanga, São Paulo. É tudo bem
organizado e logo que as pessoas chegam, precisam pegar a senha, comprar o
algodão e desfiá-lo para serem colocados na peneira, onde será molhado e
realizada a materialização. Fica tudo à vista: peneira, algodão, água, o tanque
onde escorre a água; e quem quiser pode ir tirar suas dúvidas. A palestra da
médium e as orações antecedem o trabalho. Pede para que façam um exame de
consciência, se concentrem e peçam saúde, paz de mente e espírito, sermos
pacientes e simples.