sábado, 16 de fevereiro de 2019

A Lenda Urbana do Bunny Man.

A história do Bunny Man ou o Homem Coelho é muito antiga.


 Contudo, ela só ganhou notoriedade a partir da década de 1930, depois que muitos assassinatos já haviam sido cometidos. Para verificar a veracidade dessa estória, é possível visitar a Biblioteca antiga da cidade de Clifton, no estado americano da Virgínia. O que será relatado a seguir é real, e embora ninguém tenha provas de ter visto o Bunny Man, é fato que todos nas cidades de Clifton e sua vizinha, Fairfax acreditam que ele seja verdadeiro. Lenda afinal de contas é algo de que não se pode ter certeza, e para o bom povo dessas cidadezinhas, há razões suficientes para acreditar no Bunny Man.

Dizem que nas profundezas da Floresta de Auburn existia um sanatório para criminosos mentalmente instáveis. Ele foi construído nos últimos dias da Guerra Civil e abrigava em sua maioria ex-soldados que haviam desenvolvido perturbações e agido de maneira criminosa durante a guerra em decorrência de seu desequilíbrio. Entre os internos havia maníacos responsáveis por massacres, homicidas confessos, estupradores compulsivos e dizem até um ex-oficial confederado que havia nos últimos dias da guerra cedido a práticas canibais.   

Muitas pessoas escolheram viver naquela mesma área, abastecida por riachos e boa para a agricultura. A população foi gradualmente aumentando para 300 indivíduos, depois para 500 e assim por diante. Clifton foi fundada nessa época, um vilarejo pequeno, mas com um futuro promissor. Apesar do sanatório já existir previamente, as pessoas que se estabeleceram na cidadezinha não gostavam de residir a poucas milhas de um lugar onde estavam reunidos criminosos perigosos. Eles assinaram uma petição pedindo que o Asilo fosse relocado para outro lugar mais afastado de sua comunidade. A petição foi aceita e um novo Asilo começou a ser construído onde atualmente funciona a Prisão Estadual de Lorton. O projeto contemplava que o novo sanatório fosse aberto o quanto antes e os internos transferidos. 
No outono de 1904, os trinta e oito internos do asilo foram reunidos e colocados em ônibus que os transportariam em segurança até Lorton. Em algum ponto durante a viagem, não muito longe de onde eles partiram, o motorista teve de fazer uma manobra brusca para se desviar de uma árvore tombada na estrada. O veículo saiu da pista e sofreu uma terrível colisão com capotagem.
Muitos presos ficaram feridos, mas a maioria conseguiu sair do ônibus apenas atordoados. Dois dos prisioneiros, no entanto, não estavam entre os feridos ou capturados. Eles simplesmente desapareceram após o acidente. Na manhã seguinte, a polícia local deu início a uma caçada humana em busca dos condenados que sem dúvida haviam fugido para a floresta. As autoridades acreditavam que apanhariam os fugitivos em uma questão de horas, mas as horas se tornaram dias, dias se transformaram em semanas e semanas em meses sem que nenhum deles fosse apanhado. Os dois prisioneiros eramMarcus A. Wallster e Douglas J. Grifon considerados extremamente perigosos. 


Marcus era um fanático religioso, condenado por vários estupros e atentado grave ao pudor em sua cidade natal. Filho de um pastor, ele era capaz de recitar trechos inteiros da Bíblia, mas esse conhecimento não impedia que ele cometesse horríveis crimes contra mulheres e crianças. Douglas por sua vez era um maníaco extremamente perigoso que sofria de surtos de esquizofrenia e tinha delírios paranoides. Ele havia matado o padrasto com um machado quando tinha apenas 16 anos. Mandado para uma prisão em Maryland, cumpriu pena até ser liberado aos 25 anos. Quando voltou para seu antigo endereço, ele se deparou com uma família que havia comprado a casa, os Lambert que se mudaram para lá enquanto ele estava preso. Como era Domingo de Páscoa, a família aceitou receber o estranho e o convidou para almoçar com eles. Naquela mesma noite, Douglas roubou um machado num celeiro e retornou sem motivo algum ao lugar onde foi tão bem recebido. Ele matou todos os membros da Família Lambert: pai, mãe e seus três filhos. Como era domingo de Páscoa, a imprensa fez uma piada de mau gosto, chamando o criminoso de "Coelho da Páscoa Sanguinário" (Bloody Easter Bunny).

Os dois homens foram julgados insanos e enviados para o asilo onde cumpriam pena de prisão perpétua. 
Durante as buscas pelos fugitivos, policiais usando cães farejadores se embrenharam na floresta em grupos fortemente armados. As estradas próximas foram fechadas por patrulheiros e as pessoas eram advertidas a tomar cuidado e avisar de qualquer atividade incomum. As ordens eram para trazer os dois vivos ou mortos, tamanho o risco que representavam. No decorrer da caçada humana, os policiais encontraram no interior da floresta vários coelhos meio comidos e desmembrados. Acharam rastros que os levaram até uma antiga cabana de caça abandonada que parecia ter sido usada como refúgio pelos fugitivos. Mas o paradeiro deles continuava uma incógnita, uma vez que a cabana foi achada vazia.  
Finalmente, quatro meses depois da fuga, um transeunte avistou um corpo caído à margem da ponte que levava a estação Ferroviária de Fairfax (hoje mais conhecida como Bunny Man Bridge). O cadáver já em avançado estado de decomposição pertencia a Marcus Wallster. O fugitivo havia sido esganado até cair inconsciente, em seguida seu crânio foi arrebentado com um tipo de martelo de pedra. A pesada ferramenta improvisada foi deixada próxima do corpo nu e parcialmente devorado por animais silvestres. Sob o corpo de Marcus os policiais encontraram os restos de um coelho.
As buscas pelo outro prisioneiro se intensificaram; a polícia supunha que os dois haviam tido um desentendimento - possivelmente por causa do animal morto, e que Douglas teria matado seu comparsa, roubado suas roupas e voltado para o esconderijo que eles usavam, onde quer que ele fosse. Alguns policiais começaram a chamar Douglas de Bunny Man (por causa do detalhe do coelho deliberadamente colocado sob o corpo da vítima) e o apelido acabou pegando.
Meses se passaram e a polícia eventualmente acabou desistindo das buscas. O homem havia desaparecido e uma vez que ninguém o viu em tanto tempo, era provável que ele tivesse fugido para outras paragens ou até morrido ao relento. Lentamente as coisas começaram a voltar ao normal nos vilarejos próximos e o temor de que um maníaco perigoso ainda estivesse livre foi sendo esquecido. Em meados de outubro, uma família de fazendeiros reportou ter encontrado um coelho pregado na porta de sua casa. Na ocasião ninguém cogitou que aquela maldade tinha sido cometida por Douglas, principalmente porque um mês antes um homem com sua descrição havia sido visto no estado vizinho.
No final daquele mesmo mês, pais assustados procuraram ajuda do xerife de Clifton. Três crianças que viviam nas cercanias não haviam voltado para casa depois do horário do colégio. Os três meninos, sendo dois irmãos e um colega que sempre os acompanhava tinham 11, 13 e 14 anos, eles sempre faziam o mesmo caminho da escola para suas casas na zona rural da cidade. Um grupo de busca foi organizado às pressas, cães farejadores foram trazidos e voluntários fizeram o caminho pela estrada de terra vasculhando cada metro em busca de rastros. As buscas vararam a madrugada, e quando todos já estavam perdendo as esperanças um dos perdigueiros captou um rastro e começou a seguir uma trilha na estrada de Colchester. O animal levou os voluntários até a velha Ponte Faifax onde eles fizeram uma descoberta aterradora. Os três garotos haviam sido brutalmente assassinados e seus corpos foram deixados no mesmo lugar onde Marcus Wallster fora achado. A garganta de cada um dos meninos havia sido cortada, um deles teve um braço mutilado, outro a perna arrancada a golpes de machado, enquanto o terceiro teve o abdômen rasgado e as entranhas violentamente puxadas para fora. Para acrescentar ainda mais horror a cena dantesca, o assassino amarrou uma corda nos pés de cada uma das suas vítimas e as lançou pelo lado da ponte onde ficaram dependuradas. Quando a polícia chegou ao local se deparou com os três cadáveres balançando ao sabor do vento, poucos metros acima do tranquilo riacho. A água vermelha com o sangue que pingava dos corpos mutilados.


Segundo jornais e registros policiais, isso aconteceu em 1905, um episódio traumático que deixou a população de Clifton em estado de choque. É claro, o nome de Douglas J. Grifon foi lembrado. A floresta foi vasculhada, mas nada que levasse a ele ou a qualquer outro responsável por aquela barbárie, foi achado. Para todos os efeitos o mistério apenas crescia. Boatos a respeito de um vagabundo começaram a circular e no mês seguinte, um andarilho foi capturado e linchado pelo "bom" povo de Clifton na estrada de Colchester. Logo soube-se que o pobre sujeito não podia ser o responsável pelos crimes hediondos, pois na noite em questão estava preso em uma delegacia acusado de vadiagem.

Três anos se passaram e apesar da lembrança constante da tragédia, as coisas na cidade voltaram a normalidade. A Ponte de Fairfax nessa época já tinha recebido o infame apelido de Bunny Man Bridge, mas apesar das suspeitas de que Douglas Grifon era o culpado pelos assassinatos, ele continuava desaparecido. Algumas moradores por vezes relatavam ter encontrado um sujeito de aspecto rude, barbado e vestindo peles de animais vagando pela floresta, falando sozinho e fugindo na maioria das vezes que se deparava com estranhos. Em uma ocasião, o tal homem selvagem teria perseguido um carteiro, que por um triz conseguiu escapar em sua bicicleta, enquanto o sujeito brandindo um machado o perseguiu por vários metros. Na descrição do assustado carteiro, o homem vestia várias peles de coelhos costuradas em um rústico colete encardido.
Em agosto de 1908, um grupo de rapazes estava nos arredores da Ponte do Bunny Man que aparentemente havia se tornado uma espécie de ponto de encontro para adolescentes que desafiavam a coragem uns dos outros simplesmente indo até lá. Adrian Hatala de 16 anos estava indo encontrar seus amigos na ponte, quando ouviu horríveis gritos vindos de lá. Aterrorizado ele correu pela estrada até a fazenda mais próxima a fim de pedir ajuda, mas chegando lá não conseguiu contar o que havia ouvido sem desmaiar. Apenas algumas horas depois, já na presença do xerife devidamente chamado às pressas, Hatala contou ter ouvido os medonhos gritos de agonia de seus amigos. O xerife e o fazendeiro foram até o lugar e encontraram indícios claros de luta e marcas de sangue na estrada que levava para a ponte. Poucas horas depois, um grupo de busca localizou os corpos de dois jovens, filhos de um morador local. Eles estavam pendurados pelos pés em uma árvore na estrada que levava para a ponte, a pele das suas costas havia sido arrancada com uma faca afiada embora a morte tivesse sido provocada por golpes de machado. Na mesma árvore em um galho baixo estava secando a pele de um coelho recém abatido.

Buscas se concentraram na floresta, mas novamente nenhum suspeito foi detido. As circunstâncias do crime e o depoimento de Adrian Hatala, a única testemunha do ocorrido, acabaram se voltando contra ele próprio. A polícia acabou montando um caso contra o rapaz e ele foi acusado de ter cometido os crimes. Ele foi julgado e sentenciado a cumprir pena no Asilo de Lorton.

Em 1913, um novo homicídio ocorreu nos arredores da Estrada de Colchester. Uma mulher foi encontrada morta, vítima de golpes de machado, o responsável jamais foi encontrado. Adrian Hatala ainda estava trancafiado, mas diante dessa ocorrência ele foi posto em liberdade. A essa altura, entretanto ele já tinha sido consumido pela loucura. Mesmo tendo sido libertado, o rapaz já estava perdido em seu próprio mundo, incapaz de viver em sociedade ele continuou morando no asilo até morrer em 1953.   
Segundo os rumores, outros crimes inexplicáveis continuaram acontecendo na região florestal entre Clifton e Fairfax, mas a essa altura fica complicado separar o que é fato do que é lenda. Uma vez que as estórias sobre a Bunny Man Bridge já haviam ganhado fama, começaram a surgir vários outros relatos sobre assassinatos atribuídos a um eremita louco vivendo na floresta. Um velho barbado vestindo peles que gritava e brandia um machado enferrujado. Supostamente outros massacres teriam ocorrido em 1931 e 1943, mas não há registros a respeito dessas mortes, levando a crer que elas não passam de invenção.

Por algum tempo, a macabra estória foi esquecida e o nome de Douglas Grifon se perdeu, até que na década de 1970 a lenda do Bunny Man ganhou novo fôlego.

Testemunhas que passavam pela região de Fairfax em diferentes ocasiões reportaram ter visto um homem adulto vestindo o que parecia ser uma fantasia de Coelho de Páscoa. Esse homem gritava e xingava, ameaçando quem estivesse perto. Pareceria apenas uma loucura sem sentido, se o sujeito, segundo as testemunhas não estivesse carregando um machado de lenhador.

Até onde se sabe, o maníaco se limitava a fazer ameaças, embora em uma ocasião ele tivesse perseguido um casal que estava passando de carro. Em outra ocasião um homem vestido com uma fantasia de coelho teria invadido uma casa e ferido uma senhora idosa para roubar objetos. Segundo a descrição da vítima, o homem tinha entre 25 e 30 anos e vestia uma roupa branca bastante suja e rasgada de coelho da páscoa. Em 1973, um estudante da Universidade de Maryland realizou uma pesquisa onde estavam documentadas 54 aparições dessa misteriosa figura fantasiada de coelho.

Em 1976, a estória do Bunny Man já havia ganho o status de Lenda Urbana. Testemunhas afirmavam tê-lo visto em Maryland, no Distrito de Columbia e até na Capital Federal. Seus aparecimentos ocorrendo sempre em áreas isoladas ou em florestas ermas ganharam manchetes em jornais sensacionalistas e até em publicações respeitadas como o Washington Post.

Nos anos 1980, a lenda voltou a ganhar contornos sinistros uma vez que o Bunny Man foi responsabilizado por brutais assassinatos na cidade de Culpepper, no sul da Virgínia. Se essas alegações são verdadeiras ou falsas, é difícil dizer. Fato é que em 1982 um massacre numa casa de venda de drogas foi atribuído ao Bunny Man. Quatro traficantes foram retalhados por alguém armado com um machado. O único sobrevivente afirmou que o responsável por aquela orgia de sangue era um maníaco vestindo uma fantasia de coelho. Se o testemunho de um usuário contumaz de drogas deve ou não ser levado em consideração, fica por conta do leitor.

Outros casos reputados ao Bunny Man também se espalharam na época: um banheiro público em Alexandria seria assombrado pelo Bunny Man que teria matado três crianças lá dentro. O mesmo teria acontecido em uma escola em Wilmington, fechada depois que um maníaco com um machado matou uma professora que voltou para apanhar um livro após o horário de fechamento. Várias cidades tinham estórias sobre um homem fantasiado de coelho matando em florestas e estradas isoladas.

De lá para cá, o Bunny Man aparece e desaparece com frequência no imaginário popular. Por longos períodos ninguém fala a respeito dele, mas de repente novas estórias brotam do nada e começam a se espalhar com energia renovada. A internet apenas intensificou o mito.

Por mais de 30 anos a lenda se manteve viva principalmente entre a população de crianças e adolescentes. Ela evoluiu a partir de uma tragédia supostamente real e se tornou uma das lendas urbanas favoritas em festas, acampamentos ou qualquer ocasião em que narrativas fantasmagóricas são contadas ao redor de uma fogueira.

A maioria das estórias de fantasmas envelhecem, são esquecidas ou simplesmente mudam a medida que o tempo passa, mas a lenda do Bunny Man continua resistindo a provação dos anos e parece que vai continuar viva por muitas e muitas gerações.










Momento mais assustador e indecifrável do BBB 2002.


Com certeza o momento mais assustador e indecifrável do BBB Brasil. Na segunda edição do Reality Show ocorrido em 2002, a participante Cida que estava tomando banho de sol, ouviu vozes. Assustada ela se levantou e perguntou: "Cida? Onde? Quem tá me chamando? É a produção?". A participante Thays que estava perto e viu tudo, finalmente chamou a Cida. Cida foi até ela ofegante: Ufa, era você que tava me chamando? Parecia a voz da minha irmã.
Alguns minutos depois, Thays diz à Thyrso que a Cida estava ficando doida, que tava ouvindo vozes de que sua irmã estava chamando ela. E explicou que ela chamou a Cida como forma de ajudar. Mas que ela não tava chamando a Cida e nem ninguém.
A irmã da Cida, que a Cida disse que estava lhe chamando, havia morrido no mesmo instante dessa gravação. De câncer. Cida ficou sabendo do fato apenas mais tarde.
Acompanhem o vídeo


Cadáver de mulher é abusado sexualmente em cemitério de Londrina.

A Polícia Civil de Londrina apura um caso de necrofilia (uso de cadáver como objeto sexual) no Cemitério São Pedro, que teria ocorrido na madrugada desta sexta-feira (15). Quando chegaram para trabalhar, os funcionários da Acesf (Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina) identificaram dois túmulos violados e um corpo de mulher na calçada, totalmente nu.
O outro corpo, também de mulher, já estava em adiantado estado de decomposição e foi deixado no caixão arrombado. A Guarda Municipal (GM) e a Polícia Civil foram acionadas e isolaram o local. O corpo violado seria encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e a família ainda será informada pela diretoria da Acesf.

O superintendente da Acesf, Leonilso Jaqueta, afirmou ter ficado chocado com a cena encontrada no cemitério. Segundo ele, o último caso de necrofilia em cemitério na cidade de Londrina foi registrado ainda na década de 1990, no cemitério Jardim da Saudade, na zona norte.
Jaqueta lamentou a violação dos túmulos e dos corpos, e comentou sobre a vigilância que é feita nos cemitérios pela GM.
Em 1998, três túmulos do Cemitério Jardim da Saudade foram violados. Na ocasião, era a terceira vez em quatro anos que o cemitério é alvo deste tipo de crime. Os três túmulos tiveram as lajes removidas, os caixões abertos e mexidos.