TV russa transforma 'Jogos Vorazes' em realidade com teste de sobrevivência na Sibéria.
Um novo reality show onde "tudo é permitido" estreia em julho de 2017 na televisão russa.
Intitulado Game 2: Inverno, o programa levará 30 participantes para um período de nove meses na Sibéria, onde as temperaturas podem chegar a -40°C.
O prêmio para o sobrevivente vencedor será de US$ 1,6 milhões (R$ 5 mi) e se houver mais de um ganhador, o valor será dividido.
Pelas regras já anunciadas, todos os participantes assinarão um documento isentando os produtores de qualquer responsabilidade caso se machuquem ou morram durante o desafio.
Os produtores alertam que os participantes estarão em território russo e deverão obedecer às leis da Federação russa - a polícia poderá ser acionada para que sejam presos caso cometam algum crime.
Em entrevista ao jornal Siberian Times, o empresário russo Yevgeny Pyatkovsky, idealizador do programa, afirmou que a produção "recusará qualquer reclamação dos participantes, mesmo que sejam assassinados ou estuprados".
"Não vamos ter relação nenhuma com isso e tudo será explicado em um documento assinado por casa um dos participantes antes do começo do programa",
Os participantes poderão formar times ou permanecer sozinhos e poderão carregar até 100 quilos de equipamentos.
Tudo é permitido
Em um dos anúncios do novo reality show, a produção diz: "2000 câmeras, 900 hectares e 30 vidas. Tudo é permitido. Luta, álcool, assassinato, estupro, fumar, qualquer coisa. Qualquer reinvindicação será ignorada". O programa terá transmissão online 24 horas por dia, todos os dias da semana.
Além das centenas de câmeras, cada participante receberá uma filmadora própria para registrar os momentos. As armas de fogo são proibidas, mas as facas poderão ser usadas ao longo do programa.
Os homens e mulheres que participarão receberam treinamento especial de sobrevivência de ex-agentes da GRU Spetnaz, força especial de elite ligada à inteligência militar da Rússia.
Para participar, basta ser maior de 18 anos e apresentar "sanidade mental". Além disso, cada um terá que pagar US$ 161 mil (R$ 528 mil) ou receber o voto dos espectadores para se tornar um dos concorrentes.
Como no filme Jogos Vorazes, os espectadores poderão doar presentes aos participantes favoritos que serão enviados pela produção.
"Você já deve ter visto a série Lost, mas sobreviver em um clima tropical é bem diferente do que tentar se manter vivo na floresta boreal da Sibéria", disse Pyatkovsky ao Siberian Times.
Ainda de acordo com a produção, os participantes serão alertados sobre a necessidade de armazenar comida para o período de inverno rigoroso.
Os produtores também estão buscando permissão para que os participantes possam se casar durante as gravações.
Caso tenham problemas ou queiram deixar o programa, os competidores podem usar um botão do pânico em um telefone via satélite para serem resgatados.
As pessoas sombra – também conhecidos como: fantasmas da sombra, vultos, seres da sombra, homens da sombra, ou povo da sombra – seriam entidades sobrenaturais em sua maioria com forma humanoide que, segundo relatos, são vistos em sua maior parte pela visão periférica durante o estado de vigília ( estado entre estar acordado e dormindo).
São considerados na cultura paranormal como algum tipo de espíritos maliciosos ou malignos. Diversos princípios científicos podem ser usados para tentar explicar o fenômeno das pessoas sombra, desde ilusões óticas, alucinações trazidas sobre circunstâncias psicológicas, paralisia do sono, ou até mesmo pelo fenômeno conhecido como pareidolia.
O fato é que existem vários relatos ao redor do mundo de pessoas que afirmam terem visto ou tido algum tipo de contato com tais criaturas principalmente durante o estado de vigília. E os relatos não são apenas de agora, como relatado anteriormente, vem desde épocas remotas, sendo os primeiros casos relatados em manuscritos encontrados em abadias do século IV.
Estudiosos acreditam que eles sejam uma espécie de Yurei na visão do Japoneses, eram os Sucubus descritos na Idade Média e os Qarinah dos contos árabes… e tem até aqueles que digam que eles são os Ceifadores, os anjos da morte.
Um dos maiores nomes no estudo desse tema é Rosemary Ellen Guiley. Rosemary investiga fenômenos paranormais dessa natureza há anos. Diz Rosemary que as sombras tem um comportamento comum: se movem rapidamente rodeando o observador ou permanecem estáticas ao seu lado, causando na maioria das vezes um sentimento de temor e/ou paralisia. Dentre os vários tipos de pessoas sombra já relatados, os mais comuns entre eles são conhecidos como Hooded Figure (Figura Encapuzada), e o Hat Man (Homem de Chapéu).
Não sabemos exatamente quando essa cultura começou no Mundo mas ela é unanime: em qualquer civilização, a luz representa o bem e a escuridão o mal. Deve ser por isso que as pessoas sombras são associadas a espíritos ou fantasmas atormentados: pessoas que durante a vida terrena fizeram muito mal ao seu semelhante ou ficaram com assuntos pendentes.
Anjos e demônios, são segundo a
crença judaica-cristã, entidade não-humana, anteriores à nós. Segundo a lenda,
a principio, anjos e demônios eram a mesma coisa. Apesar de serem seres de luz,
eram dotados de alguns sentimentos bastante conhecidos por nós, como o orgulho.
Quando Deus decidiu criar os humanos e conceder o livre-arbítrio, certos anjos
consideraram uma afronta a sua superioridade. Esses foram para o lado negro da
força e liderados por Lúcifer, confrontaram as tropas divinas. Após a derrota
foram castigados a viver em uma dimensão de trevas, conhecida por nós como
Inferno.
A
demonologia e a Ars Goetia de Salomão explicam quem são os principais demônios
e qual os seus poderes. Muitos deles podem se transformar em sombras para se
camuflar do olhar humano. Logo, apareceu a associação com os shadow people.
Do mesmo pensamento que diz que podem existir universos
quadridimensionais de espaço, há também a possibilidade da existência de
universo bidimensionais de espaço. Não dá para imaginar a bizarrice que seria,
mas as pessoas sombras podem ser uma explicação: como são sombras, são apenas a
ausência completa de luz, sem volume, ou seja, comprimento e largura. Criaturas
bidimensionais seriam assim. A ausência de luz neles poderia ser devido a
distorção do espaço onde ocorre a passagem.
No
começo, eles só aparecem com o canto do olho, furtivamente correndo para fora
de vista. Quando você gira para olhar diretamente para eles, eles se
vão. Será que você realmente tem a capacidade de vê-los?
Agitando
a sua cabeça, você assume que era alguma anomalia peculiar de sua visão, no
entanto o sentimento ainda perdura de que alguém continua a
assistir-lhe. Por semanas, meses ou anos, os movimentos rápidos dentre a
escuridão surgem em sua visão periférica e durante seu estado de vígilia e são ignorados.
Você usa a sua “válvula de segurança”, pensa “não é nada demais, é coisa da
minha cabeça”, até que finalmente acontece o mais sinistro encontro sem aviso
prévio. Você vê a sombra diretamente na frente de você: cara a cara com a
escuridão, que fará seu organismo paralisar de tanto terror.
Às
vezes ela aparece como a silhueta de uma pessoa simples, do sexo masculino, mas
geralmente sem quaisquer características de gênero. A maioria relata
que há um “chapéu” nesses seres de sombra, outros que estão encapuzados.
Testemunhos dizem que são sólidos, em contrapartida, outros dizem que são como
fumaça. Alguns são vistos apenas da cintura para cima. Outros têm
claramente pernas. Ficam na espreita, nos cantos, através das paredes, em
armários ou atrás de aparelhos de televisão, arbustos, e edifícios. Às
vezes, eles simplesmente desaparecem nas trevas, como se entrassem na
escuridão. E sim, eles aparecem em espelhos.
A
pergunta que é feita por muitos é : “Qual é o propósito?” Uma coisa é certa, as
personalidades e intenções de pessoas de sombra são tão variadas como qualquer
uma das sete bilhões de pessoas que povoam este planeta. Enquanto um
número de testemunhas acreditam que as pessoas sombra agem como guardiões
benevolentes assistindo e guiando-nos, há muitas testemunhas que não tem
dúvidas do potencial maligno de cortar a alma destes seres.
O post
traz relatos de pessoas que dizem ter vivenciado o contato com esses seres.
Leia e tire suas conclusões.
Relatos
e testemunhos do encontro com pessoas sombras
São
inúmeros os fóruns e sites que falam a respeito do tema. Por toda a Internet,
existem milhares de relatos de pessoas que tiveram contanto com essas sinistras
entidades. O que compreendi, lendo muitos desses relatos é que a maioria não
fala nada por ter medo de ser taxada de “louca”. Dessa maneira, terminam se
escondendo atrás de um perfil fake e vindo desabafar na Internet. Separei 10
relatos bastante “cabulosos” sobre os encontros com as Pessoas Sombra.
Durante mais de quatro décadas, a família Lykov viveu completamente isolada da civilização em meio à neve do sul da Sibéria, na Rússia, para fugir da morte pelas mãos do regime soviético. Foi assim que, vivendo sem rádio ou televisão, Karp, Akulina, Savin, Dmitriy, Natalia e Agafia nunca tomaram conhecimento dos horrores da 2ª Guerra Mundial ou da chegada do homem à Lua.
Sua existência só foi descoberta em 1978, quando quatro geólogos que exploravam a região de helicóptero avistaram primeiro o jardim dos Lykov e, depois, a cabana de madeira onde moravam há 42 anos.
Até então, não havia qualquer registro de atividade humana naquela área, e o assentamento mais próximo ficava a 200 km de distância.
"Quando nos aproximamos da cabana, um senhor com uma barba comprida saiu um pouco assustado. Era Karp, o pai", disse a geóloga Galina Pismenskaya ao jornalista russo Vasily Peskov, que revelou a história em 1994 no livro Perdidos na Taiga.
"Nós o cumprimentamos, mas não fomos correspondidos de imediato. Depois de alguns minutos, ele disse: 'Se vieram de tão longe, é melhor que entrem."
Pouco a pouco, os geólogos começaram a interrogar os membros da família para saber como haviam chegado até ali e, principalmente, como haviam sobrevivido ao rigor do clima siberiano por tanto tempo.
Logo nos primeiros intercâmbios de histórias, o que mais chamou atenção da família foi uma caixa que os geólogos levaram para a cabana: era uma televisão.
De acordo com o relato de Peskov ao jornalista britânico Mike Dash na revista Smithsonian Magazine, por causa do isolamento, os Lykov haviam se esquecido um pouco do idioma russo que falavam quando abandonaram a civilização.
Depois de várias visitas e conversas não só com Karp, mas também com outros membros da família, os geólogos conseguiram saber o motivo que os levou àquele lugar.
Karp e sua mulher, Akulina, eram o que se chama na Igreja Ortodoxa Russa de "velhos crentes", cristãos partidários de ritos e da liturgia mais antiga.
Agafia (esq.) é a única sobrevivente da família; sua irmã Natalia faleceu em 1981
Os "velhos crentes" não aceitavam as profundas mudanças que haviam ocorrido em sua igreja em 1654 com a chamada Reforma de Nikon. Por isso, foram perseguidos não só pelos czares, mas também pelo regime comunista que se instalou no país a partir de 1917.
Essa perseguição chegou a Karp e Akulina em 1936. O homem narrou como eles decidiram fugir após uma patrulha bolchevique atirar em seu irmão quando eles trabalhavam nos arredores da cidade onde viviam no sul da Rússia.
Com sua mulher e os filhos que tinham até o momento (Savin e Natalia), ele pegou alguns pertences, vários tipos de sementes que tinha guardados e submergiu nas profundezas da taiga, o bosque de árvores e neve siberiano.
Ali, começaram uma nova vida, longe das patrulhas que queriam executá-los por suas crenças e isolados de tudo que acontecia no restante do mundo.
Nesse tempo, ocorreu a 2ª Guerra Mundial, o assassinato do presidente americano John F. Kennedy, a chegada do homem à Lua. Enquanto isso, a família se dedicava a ler a Bíblia, a semear e caçar sua própria comida e a fazer roupas a partir de peles de animais.
Nesse lugar inóspito, a família cresceu conforme o casal teve mais dois filhos: Dmitriy e Agafia.
Luta pela sobrevivência
A maioria das reservas de petróleo e gás natural da então União Soviética - e, hoje, da Rússia - repousam sob o solo siberiano. Os quatro geólogos buscavam um novo local de exploração quando avistaram a cabana dos Lykov e mudaram de planos.
A descoberta gerou uma comoção nacional, segundo Peskov. As pessoas queriam saber como uma família havia conseguido chegar e, sobretudo, sobreviver ali sem que o inverno russo a aniquilasse.
Não foi fácil. Os testemunhos dos cinco membros restantes da família (Akulina havia morrido em 1961), registrados por Peskov, dão conta de uma luta pela sobrevivência sem as ferramentas adequadas.
Para comer, contavam apenas com os alimentos que cresciam a partir das sementes trazidas com eles e com os animais que caçavam, muitas vezes com os pés descalços, até mesmo no inverno.
"Sua vida era bastante primitiva, especialmente porque não podiam substituir as ferramentas que haviam levado em sua fuga em 1936", explicou Dash.
Por quase uma década, eles viveram o que chamaram de "anos de fome", quando tinham de decidir se comiam o que havia resistido às pragas e aos animais selvagens ou se deixavam algumas sementes para cultivá-las no ano seguinte.
Em certa ocasião, tiveram de comer o couro de seus sapatos e se vestir com as peles de ursos e outros animais que matavam.
As condições extremas também haviam feito com que se mudassem para cada vez mais longe dos centros urbanos e pequenos vilarejos - e essa foi a principal razão de tal isolamento.
Mortes seguidas
Segundo Peskov, o interior da cabana onde a família vivia parecia medieval: as vasilhas eram feitas com madeira, o chão era forrado com folhagens do bosque, e as paredes não tinham janelas, porque não havia vidro para protegê-los do frio.
Foi por meio da televisão trazida pelos geólogos que eles se deram conta de tudo que havia ocorrido do mundo naquele tempo, dos horrores da guerra aos avanços da ciência, entre muitas outras mudanças da vida cotidiana.
Quando souberam da existência de satélites, compreenderam o que tinham visto no céu, mas não conseguiam explicar: "Ah, essas são as estrelas que pareciam girar cada vez mais rápido".
A princípio, a única coisa que a família recebeu dos geólogos foi sal. "Foi uma tortura viver por todos esses anos sem isso", disse o patriarca, que, a não ser por isso, pretendia continuar a levar a mesma vida.
Mas foi inevitável retomar o contato com as localidades mais próximas. Os Lykov começaram a receber cada vez mais coisas e também se renderam à magia da televisão.
Ainda que Peskov e Dash digam que o que se passou a seguir não se deveu ao contato com a civilização, três dos cinco integrantes da família morreram em 1981 por causa de diferentes doenças.
Dmitry e Natalia desenvolveram uma infecção nos rins - devido à limitada dieta que levaram por anos -, e Savin não resistiu a uma pneumonia causada por uma infecção. Por sua vez, Karp morreu em 1988.
A única sobrevivente, Agafia, decidiu ficar longe das cidades, como lhe ensinaram seus entes queridos. Ela queria morrer no mesmo lugar onde havia aprendido a viver.