domingo, 13 de novembro de 2016

Os sequestradores de Madeleine McCann foram identificados?

Você se lembra do caso até hoje em aberto do desaparecimento da menininha Madeleine McCann que sumiu num resort no Algarve, em Portugal anos atrás?
Madeleine McCann desapareceu enquanto dormia num quarto de hotel de um complexo turístico da Praia da Luz, no Algarve, em Portugal, em maio de 2007, quando estava prestes a completar 4 anos. Quase uma década depois, sem pistas do que teria acontecido, a polícia britânica segue investigando o caso, e anunciou recentemente que pode haver avanços.
Madeleine estava com seus irmãos, gêmeos na época com 2 anos, quando desapareceu. No momento de seu sumiço, seus pais, os médicos Kate e Gerry McCann, haviam saído para jantar num restaurante próximo do local.
Após o sumiço, houve apelos por informações da menina em diversos locais do mundo, e pessoas famosas, como os jogadores Cristiano Ronaldo e David Beckham, fizeram apelos na televisão para que a menina fosse encontrada com vida.
Centenas pessoas foram ouvidas pela polícia portuguesa – os pais da menina, funcionários do hotel, outros frequentadores. Cães farejadores também participaram das buscas. A polícia pegou peças de roupa da menina inglesa, e graças aos animais, foi possível descobrir que Madeleine chegou a passar por outro apartamento do balneário antes de desaparecer.
Passado um mês, apenas uma das pessoas ouvidas pela polícia foi considerada oficialmente suspeita – o cidadão britânico Robert Murat, de 33 anos, que mora com a mãe em uma casa próxima ao hotel onde a menina desapareceu. Ele chegou a ser detido e interrogado, mas foi solto por falta de provas. Ele disse posteriormente que a história “acabou com sua vida”.
Em setembro de 2007, quatro meses após o ocorrido, a polícia portuguesa declarou os McCann suspeitos do desaparecimento da menina, o que eles negaram categoricamente.
Após diversas reportagens que os responsabilizavam pelo ocorrido, os pais de Madeleine aceitaram, em março de 2008, um pedido de desculpas e uma indenização por danos morais de dois jornais britânicos.
As autoridades portuguesas encerraram sua investigação sobre o caso em 2008.
Madeleine quando sumiu e quando tinha 9 anos (em simulação digital) Madeleine quando sumiu e quando tinha 9 anos (em simulação digital) hoje ela teria 13
Houve ate quem suspeitasse de que os pais dela haviam vendido os órgãos da própria filha. Mas eventualmente também surgiram rumores de que a menina tinha sido vista.  Desde o desaparecimento, centenas de relatos de aparições de Madeleine surgiram ao redor do mundo. Em alguns casos, a menina estaria viva e teria sido vista com outros adultos – alguns alertas resultaram na mobilização de dezenas de policiais.
Em outros, Madeleine estaria morta – a polícia portuguesa chegou a analisar ossos encontrados durante a busca, que acabaram não sendo da menina.
Em 2011, a mãe da menina, Kate, publicou o livro “Madeleine”, no qual relata o “pesadelo sem fim” e “as visões horríveis” que teve sobre o paradeiro da filha.
Em julho de 2013, a Scotland Yard anunciou que iniciaria uma nova investigação sobre o desaparecimento de Madeleine.
Em outubro, foram revelados novos detalhes sobre o desaparecimento da menina no programa de investigação da BBC “Crimewatch”, que derrubaram a linha inicial de investigação da polícia portuguesa.
A Scotland Yard afirmou que uma das possibilidades da nova linha de investigação é a de que o desaparecimento da garota poderia ter sido planejado.
Tempos atrás a polícia disse ter feito uma nova e mais completa reconstituição do caso e divulgou um novo retrato falado de um homem que pode ser “vital” para a solução do desaparecimento, segundo os investigadores.
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Em uma investigação paralela, a própria família McCann conseguiu um outro retrato falado de um homem suspeito que foi visto por diversas testemunhas vagando naquela área e que ate teria pedido doação em dinheiro para um “orfanato” – que depois, descobriram, não existia.
feioso
O caso Mccann é impressionante porque é muito cheio de detalhes. Recentemente uma nova leva de detalhes veio a publico.
E o negócio é MALUCO! Se prepare para ficar bolado agora.
Surgiram relatos de que uma câmera de segurança mostrou um homem carregando a menina em direção à praia. Posteriormente, usando alta tecnologia, a scotlandyard gerou um retrato falado de melhor qualidade que mostra um suspeito. Diversas testeminhas teriam visto essa pessoa e ela parece estar diretamente relacionada nos eventos do crime, podendo ser uma testemunha importante, ou mesmo um suspeito direto.
Undated e-fit images of a man seen in Praia da Luz at the time of Madeleine McCann's disappearance
Essas imagens foram reveladas num programa de Tv  similar ao “linha direta” que passava antigamente na Globo.  Tão logo o programa “crimewatch” da BBC foi exibido, centenas de ligações surgiram dizendo que pessoas teriam visto pessoas iguais no lugar e época do desaparecimento.
Mas o negócio ficou bizarro mesmo foi quando a discussão caiu nos foruns da internet e no Twitter. Alguém percebeu que esses dois rostos não eram muito incomuns. Aliás, pelo contrário, eles eram FAMOSOS! E os dois eram IRMÃOS!
São os dois irmãos que trabalham, veja só que gump, véio, na campanha presidencial da Hillary Clinton, os Irmãos Podesta!
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O retrato falado feito eletronicamente pela Scotland Yard é tão, mas tão parecido com os dois que eu cheguei a pesquisar se isso não era um boato para zoar a campanha. Mas não era (até o momento, que eu saiba).
Seria uma inacreditável coincidência?  Coincidências incríveis realmente ocorrem, mas veja só, essa história ainda não acabou e vai ficar mais bizarra agora:
John Podesta, o homem que acreditam poder ser o sequestrador de Madeleine McCann aparece nos emails vazados pela Wikileaks. Entre os emails, há um que revela um detalhe interessante: Eles estavam viajando no momento que Madeleine desapareceu. VBiajando pra onde? Se você chutou Portugal, acertô miseravi!
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Estranho né? Mas ainda não acaba aqui. Existem evidências apontam para os Podesta estarem ligados com envolvidos com crimes potenciais ou pelo menos bizarros rituais que envolvem crianças menores de idade.
A fundação Clinton tem laços de longa com uma traficante de crianças do Haiti chamada Laura Silsby.
Também descobriram que  John Podesta, tem laços familiares estreitos com Denny Hastert, condenado por molestar crianças.
No e-mail abaixo, o irmão de Podesta menciona Denny, dizendo que eles são “próximos”.
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Mas quem é Denny Hastert? Ele foi um treinador de wrestling que foi referido indiciado e julgado por molestar crianças de modo serial.
Estariam os irmãos Podesta envolvidos com o sequestro de Madeline Mccann? Não sabemos ao certo ainda, mas é no minimo digno de nota essa conexão com pedófilos e o fato de estarem em Portugal no período do desaparecimento da menina. Há uma conexão direta entre esse desaparecimento e alguma seita misteriosa enfiada nos porões do poder? Eu não sei, geralmente acho isso fantasia maluca de conspiradores de plantão, mas a gente sabe como são certas coisas. A grande mídia gosta de tentar esconder algumas coisas inconvenientes e fazem tudo o que podem para proteger suas marionetes políticas. Não é impossível que eles chamem isso de uma “vasta conspiração da direita”. Mas sempre podemos lembrar que o escândalo da Monica Levinsky também já foi chamado assim.
O fato é que há uma grande comoção quando a semelhança entre as fotos e as simulações de computador vieram à tona. Evidentemente como era de se esperar, os mais afobados, até porque estavam mobilizados por destruir a credibilidade na campanha democrata pela presidência, já começaram acusar os caras como se não houvesse amanhã.
Acho perigoso esse negocio de sair acusando. Mas se eles estavam no país e estão ligados direta ou indiretamente à pedofilia (naquele video bem exagerado postado acima me pareceu bem claro que “pizza” é um código entre os pedófilos), creio que este caso merece uma investigação aprofundada. O que me é mais intrigante nisso tudo é como a simulação 3d dos suspeitos bate muito igual aos dois irmãos Podesta. E então, fuçando, achei esta matéria muito interessante de 2014 onde os repórteres da Fox dizem que fontes da Scotland Yard dizem SABER quem foi que sequestrou a menina, mas que estão impedidos de apontar os culpados.
Watch the latest video at <a href=”http://video.foxnews.com”>video.foxnews.com</a>
Se é como o programa diz, então, não seria de espantar que talvez o retrato falado tão preciso seja uma acusação implícita.
É absolutamente inegável A rede de pedofilia mundial é extremamente poderosa e muito ramificada. Eu não duvido que uma significativa parcela dela esta infiltrada no mais alto escalão do poder, e também não posso deixar de lembrar daquela morte em circunstâncias estranhas do conspirador Max Spiers, que estava justamente investigando crimes sexuais envolvendo grandes figurões.
É cristalina a verdade que esse assunto só voltou à baila dado o clima de combate pela eleição norte-americana, mas seria uma reviravolta interessante se as investigações apontando nessa direção se concretizassem. Há quem possa teorizar que o retrato falado foi divulgado para atrapalhar a eleição da Hillary, mas esse argumento cede diante do fato de que essa simulação foi feita no ano de 2013! Porém, ela não é um retrato falado de dois homens, mas segundo a Scotland Yard divulgou na época, de um homem só.
O que realmente aconteceu com essa menina? Ela ainda está viva?

sábado, 12 de novembro de 2016

Presidentes dos EUA que morreram durante o mandato


Ser uma das pessoas mais poderosas do planeta é mais perigoso do que se pode imaginar. Na última terça-feira (07-11-16) os Estados Unidos novamente escolheram quem vai ocupar a Casa Branca e, na história do país, o cargo chegou a custar a vida para alguns presidentes.

No último sábado, o candidato, e vencedor da eleição, republicano Donald Trump foi retirado às pressas de um palco por agentes do Serviço Secreto do país durante um comício na cidade de Reno, no estado de Nevada, após um alarme falso sobre uma suposta tentativa de ataque.

Trump estava discursando quando alguém na plateia gritou "arma, arma". Nesse momento, os agentes retiraram o candidato do palco. Após uma revista, não foi encontrado nenhum dispositivo, mas o suspeito foi detido. Ele protestava durante o evento e segurava uma placa com a frase: "Republicanos contra Trump".

Na história dos Estados Unidos, quatro foram assassinados enquanto exerciam suas funções presidenciais e outros quatro morreram por questões de saúde enquanto eram presidentes.

Além disso, nove deles sobreviveram a atentados. Trata-se de um ofício de alto risco.

Tempos violentos

Abraham Lincoln foi o primeiro presidente do Partido Republicano. Ele governou os EUA de março de 1861 a 14 de abril de 1865, quando levou um tiro na cabeça disparado por John Wilkes Booth, um segregacionista do sul do país.


Lincoln teve um importante papel na luta contra os segregacionistas do sul conhecidos como os Estados Confederados de América na Guerra Civil (1861-1865).

Apesar de a guerra ter se desenvolvido por vários fatores, como os modos de produção do norte, mais industrial, e do sul, mais agrário, o grande símbolo do confronto foi a disputa pela abolição da escravatura.

Lincoln fez do abolicionismo sua bandeira e conseguiu não separar os Estados Unidos.


E 16 anos depois do fim da guerra e do assassinato de Lincoln, outro presidente republicano foi alvo de tiros. James Garfield, que governou apenas entre 4 de março e 19 de setembro de 1881.

O responsável pelos disparos foi Charles Guiteau, um advogado desempregado que atirou duas vezes contra o governante. Há suspeitas de que o presidente havia lhe negado uma vaga de emprego e isso teria motivado o ataque.

Mas os tiros não tiraram a vida de James Garfield. Ele morreu porque, ao abrir uma das férias para encontrar a bala, os médicos provocaram uma infecção e hemorragias internas. Ele convalesceu por 10 semanas até falecer.

Matar William

O terceiro presidente assassinado na história dos Estados Unidos foi William McKinley, também republicano.


Ele governou entre 1897 e 1901 - em 1900 foi reeleito e ainda lhe restavam três anos de mandato. Mas em 5 de setembro de 1901, o anarquista Leon Czolgosz disparou uma arma contra ele no meio de uma exposição na cidade de Buffalo, Nova Iorque. McKinley chegou a sobreviver por alguns dias, mas os disparos atingiram órgãos vitais.

Czolgosz foi julgado e condenado. Durante o julgamento, ele admitiu que a intenção era mesmo matar o presidente e que ele não estava arrependido.

"Eu matei o presidente porque ele era um inimigo das pessoas boas, dos bons trabalhadores. Não sinto arrependido pelo crime", disse.

John Fitzgerald Kennedy

A data de 22 novembro de 1963 marca o assassinato de John Fitzgerald Kennedy.

A versão oficial atribui o crime ao franco-atirador Lee Harvey Oswald, que, por sua vez, foi assassinado dois dias depois de ser preso. Apesar disso, 50 anos depois, muitos questionam essa tese e defendem que não há certeza sobre os motivos do assassinato e que não se sabe ao certo quem teria disparado a arma que acabou tirando a vida do democrata.


JFK foi o 35º presidente dos Estados Unidos e o mandato começou em 20 de janeiro de 1961.

Ele estava no cargo e precisou superar um dos momentos mais tensos da Guerra Fria, lembrado como a "crise dos mísseis", de 1962.

Um ano antes, Kennedy autorizou a invasão da Baía dos Porcos, em Cuba, protagonizada por um grupo de exilados cubanos anticastristas.

Leia Mais: Maldição dos Kennedy


Os dois episódios alimentaram as numerosas teorias que existem sobre o assassinato de Kennedy. Entre as muitas hipóteses acumuladas em mais de cinco décadas, aparecem envolvidos nomes como Richard Nixon, Lyndon B. Johnson, a CIA, os cubanos anticastristas, a máfia e até o governo de Israel.

Pelo menos 15 livros foram escritos com investigações sobre o assassinato de JFK. Existem diversas teorias da conspiração falando da morte de Kennedy, sendo que algumas delas já foram publicadas aqui no blog Noite Sinistra, e podem ser acessadas clicando AQUIAQUI e AQUI.

Os sobreviventes

Nove presidentes dos Estados Unidos tiveram mais sorte e sobreviveram a atentados.


Eles são: Andrew Jackson, em 1835; Theodore Roosevelt, em 1912; Franklin Delano Roosevelt, em 1945; e Harry Truman, em 1950. Além deles, Richard Nixon, em 1974, Gerald Ford (1975), Jimmy Carter (1979) e Ronald Reagan em 1981 - que chegou a ter o pulmão perfurado por uma bala em 30 de março daquele ano e sobreviveu graças a uma intervenção médica. O responsável pelos disparos, John Hinckley, afirmou que tentou matar Reagan para chamar a atenção da famosa atriz Judie Foster.

Causas naturais

Quatro presidentes sofreram com a saúde no exercício do cargo.

William Henry Harrison faleceu por problemas pulmonares em 1841, Zachary Taylor de uma complicação gastrointestinal aguda em 1850, Warren G. morreu após um infarto em 1923.

Franklin Delano Roosevelt sofreu uma hemorragia cerebral em 12 de abril de 1945. Horas antes de morrer, o então presidente alertou que sofria fortes dores de cabeça. Ele não chegou a ver o fim da Segunda Guerra Mundial, na qual teve um papel muito importante.

O Sabá dos bruxos



O Sabá (do hebraico shabbath, que significa sétimo dia) ou Aquelarre foi a prática mais sensacional e conhecida da Idade Média. Era o encontro dos bruxos com os demônios. Sabá constitui o elo entre o velho rito pagão dos bruxos e o ritual anticristão, no qual Satanás é divinizado e adorado com ritos e cerimônias cristãs pervertidas.

Terá existido realmente o Sabá?

A realidade do Sabá enquanto reunião ritual é indiscutível. Que tenha sido realizado na França, na Alemanha, na Itália, na noite de São Martinho ou de Santa Valpúrgia, que o Bode Negro (Bode de Mendes) tenha o nome de Mestre Leonard ou Belzebu, o Sabá foi celebrado durante toda a Idade Média.

Contudo, o Sabá ficou sendo conhecido como tal somente a partir de 1510, quando Bernard de Como e Bartolommeo Spina o denunciaram explicitamente entre os crimes contra a Igreja.


O Sabá, no princípio, era uma reunião de subversivos, cujas teses e ideologias conflitavam com as da Igreja. Era uma revolta dos servos, dos camponeses contra o Deus do padre e do senhor.

Era celebrado, geralmente, no campo perto de algum bosque ou de um lago. Raras vezes durante o dia. O pequeno Sabá desenrolava-se duas vezes por semana e o grande Sabá quatro vezes por ano, nas mudanças de estações.

Chefe dos Bruxos dirigia a cerimônia. Antes do festim orgíaco, realizava-se uma complexa série de ritos mágicos, que se completavam com a renúncia pública ao batismo cristão e com o juramento de obediência a Satanás, pisando a cruz de Cristo, como ato simbólico de repulsa.

O Sabá continuava a tradição orgiástica da antiguidade pagã. Contudo, enquanto os ritos sexuais da Antiguidade estavam destinados a representar a fertilidade da natureza e não tinham um fim em si mesmos, as orgias medievais constituíram, na realidade, válvulas de escape para a satisfação de desejos carnais frustrados ou reprimidos por exagerados e severíssimos conceitos religiosos da época, parte do aparato repressivo que congregava o Estado Monárquico e a Igreja.

Aliás, a liberdade de expressão sempre esteve vinculada à liberdade sexual. Onde se reprime a liberdade de expressão também se reprime a liberdade sexual.


Nos Sabás, os participantes podiam dar vazão aos seus instintos. Por outro lado, eles eram respeitados e temidos por seus vizinhos, o que, na opressão e monotonia medievais, lhes dava dignidade e sensação de serem livres.

Ninguém naquela época podia imaginar que uma personalidade psicopática, frustrada, fosse arriscar-se a ser morta em um momento de fama. Era comum, nas comarcas medievais, a existência de velhas mulheres melancólicas, que viviam solitariamente afastadas do resto da comunidade, em miseráveis choupanas, no mais profundo dos bosques.

Quando se espalhou a crença no culto demoníaco, qualquer tragédia, que assolasse a aldeia, era imediatamente atribuída a essas pessoas, no geral antipáticas e anti-sociais.

Por sua vez, as velhas senhoras, convertidas em adoradoras do diabo, achavam interessante reconhecer suas relações sexuais com Satanás, o que lhes permitia realizar, em fantasia, seus desejos reprimidos. Além disso, esse relacionamento satânico as fazia, transitoriamente, temidas pelo povo e até mesmo invejadas por muitos.

Acrescentem-se a ignorância dos fenômenos histéricos, as sugestões, as alucinações e, principalmente, fatos estranhos e inexplicáveis, assustadores e fantásticos, que só encontraram explicação em nosso século com a Parapsicologia, ensaiada pela Metapsíquica do século passado.

A Telepatia (emissão do pensamento através de ondas não identificadas; desconhece-se o emissor e o receptor biológico e sua localização na mente; sabe-se ter relação com as ondas cerebrais emitidas: ondas altas, quando em vigília, e ondas betas, quando em transição da vigília para o sono) e a Telergia (energia física exteriorizada do corpo humano por mecanismos e origem ainda não determinados e de um controle pessoal para execução do fenômeno parcialmente involuntário. Foi medida em laboratórios científicos, e pode produzir ruídos, luzes, combustão; quando condensada forma o ectoplasma, podendo moldar figuras simples e tênues) ainda não eram conhecidas.

Muitos indivíduos eram doentes, com a conduta alterada, outros simples alucinados, que imaginavam cenas fantásticas produzidas por drogas químicas, que conhecemos hoje os efeitos. Para irem aos Sabás, esses indivíduos lambuzavam-se ou ingeriam uma mistura composta de beladona, meimendro, estramônio, mandrágora, nepenta, acóbito, cicuta, ópio e cantáridas, o que lhes favorecia as proezas eróticas.


A pomada “satânica” era introduzida no corpo por meio de violentas fricções sobre a pele, através da qual as substâncias narcóticas se misturavam com a corrente sangüínea, e assim produziam fantasias eróticas e lhes dava a sensação semelhante à do vôo no espaço.

Sabe-se hoje que o pão de centeio era consumido em grande quantidade na Idade Média. Um parasita deste cereal, o esporão, possui um alcalóide, que em determinadas doses é mortal e em quantidades menores provoca alucinações: a ergotina, que cria, ao longo do tempo, nos indivíduos um dom de segunda visão, assim como uma mediunidade que explica a freqüência de fenômenos paranormais naquele período histórico.

A planta mais usada nos Sabás era a mandrágora. Esta planta possui uma substância venenosa, a escopolamina, que ministrada em doses muito pequenas produz um efeito paralisante do sistema nervoso central e gera alucinações do tipo mágico.

Tudo isso criava o clima mágico-erótico para o Sabá.