segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Ritual de Necromancia: A Mão da Glória 31-10 .


Hoje, dia 31-10, em muitos lugares do mundo comemora-se o halloween, ou o dia das bruxas, como é mais popularmente conhecido. A data virou uma grande festa, mas aqui no blog Noite Sinistra hoje falaremos de bruxaria pesada, e de um dos rituais mais temidos da necromancia: A Mão da Glória (La Main de Gloire) ou A Mão do Morto, como também é conhecida essa prática.




A Mão da Glória


Este é um dos mais terríveis e temidos Feitiços Negros, herança da Feitiçaria Goética Medieval, muito procurado na Idade Média e Renascença. A Mão da Glória é um instrumento maligno poderoso que tornava estupefactos e imóveis todos aqueles a quem era apresentado, de modo que se mexiam tanto como se estivessem mortos.

A Mão da Glória é uma mão mumificada usada por necromantes para anestesiar os residentes de uma casa e, assim, permitir carta branca ao Necromante para fazer o que ele quer na residência. Foi desenvolvida originalmente por ladrões que se intrometiam nas Artes Negras. Esse feitiço era usada tanto para atacar pessoas comuns, como para atacar outros bruxos. A criação da Mão da Glória requer um ritual horrível, como poderemos ver mais abaixo:

Ingredientes:

  • A mão esquerda ou direita de um criminoso enforcado num patíbulo à beira de uma estrada;
  • 1 pedaço de pano de um funeral;
  • 1 vaso de barro;
  • Azinhavre (verdete);
  • Nitrato;
  • Sal;
  • Pimentas compridas;
  • Gordura do enforcado;
  • Cera virgem;
  • Sésamo (gergelim);
  • Esterco de cavalo.

O ritual

Corte a mão de um criminoso condenado e morto (de preferência se ele foi executado por enforcamento), embrulhe a mão em uma mortalha e amarre bem firme, torcendo bem para remover o pouco sangue que nela tiver permanecido. Então ponha num vaso de barro com azinhavre, nitrato, sal e pimentas compridas (tudo pulverizado). Deixe nesta vasilha durante quinze dias, então retire e exponha ao Sol quente até que esteja absolutamente seca. Se o Sol não for bastante forte, ponha essa mão no forno quente com folhas de feto (samambaia) e verbena. A seguir, faça uma vela com a gordura do criminoso enforcado, cera virgem, sésamo (gergelim) e esterco de cavalo. Pegue a mão e use-a como um candelabro, para segurar essa vela, posicionando a vela entre os dedos médio e anular dessa mão ao ser acesa.


A forma com que a vela é utilizada pode variar, dependendo do mago e da finalidade para qual a mão da glória será empregada. Outro método utilizado é usar a gordura do criminoso, cera virgem, o sésamo e o esterco de cavalo, e recobrir os cinco dedos da mão da glória, fazendo assim cinco velas, o que pode ser muito útil caso o necromante tente enfeitiçar outro bruxo, que colocou seres sobrenaturais para protegê-lo.


Agora basta ao necromante entrar na casa das vítimas com a mão segurando a vela acesa, e pronunciar a seguinte frase: “Deixe todos esses que estão dormindo que fiquem dormindo, e todos esses que estão acordados que fiquem acordados”.

Todos os mortais dentro da casa que é afetada caem em um sono profundo e não podem ser despertados. Porém, isto não afeta criaturas sobrenaturais (geralmente usadas como proteção por outros bruxos e feiticeiros). Para cada ocupante não afetado, um dedo da mão se recusará a brilhar, servindo assim como uma advertência satisfatória ao necromante.

As chamas na Mão da Glória podem ser extintas normalmente pelo necromante, mas se qualquer um outro tentar fazer isto, falhará a menos que eles usem leite (nenhum outro método pode ser usado).

Prática alternativa

Certa vez ao assistir um programa chamado Relíquias do Lado Negro, onde o caçador de tesouro se depara com uma mão semelhante a Mão da Glória. No programa é explicado que aquele artefato poderia ser usado para curar uma pessoa. Procurei um pouco na internet e encontrei informações meio vagas, mas todas afirmavam que uma mão de morto poderia ser usada para curar pessoas que tivesse adoecido apos serem amaldiçoados, porém não consegui o ritual para consagrar essa mão, logo não consegui saber se de fato essa mão curadora é de fato uma mão da glória.

Significado de Halloween dia 31 de outubro


Halloween - conhecido como Dia das Bruxas - é uma celebração popular de culto aos mortos.
A popularidade do Halloween é maior em alguns países de língua anglo-saxônica (especialmente nos EUA), cujo significado se refere à noite sagrada de 31 de Outubro, véspera do feriado religioso do Dia de Todos os Santos.
A tradição do Halloween foi levada pelos irlandeses aos Estados Unidos, onde a festa é efusivamente comemorada.

Símbolos do Halloween


Os símbolos principais são as fantasias de bruxas e a abóbora com feições humanas iluminada através de uma vela acesa.
Além disso, também é comum decorar as casas com objetos e temas assustadores, como caveiras, teias de aranha, mortos-vivos e demais seres que pertençam ao imaginário popular.
Também há o costume de distribuir doces para as crianças fantasiadas durante o Halloween.
Conhecido como “trick or treat” (“gostosuras ou travessuras”, em português), esta atividade infantil é muito comum nas comemorações do Halloween nos países do Hemisfério Norte, como os Estados Unidos, por exemplo.

Halloween no Brasil


No Brasil, também se comemora o Halloween em festas particulares, mas não possui um significado e valor cultural tão forte como nos Estados Unidos e em outros países, principalmente do Hemisfério Norte.
Assistir filmes de terror (envolvendo bruxas, fantasmas e demais temas assustadores, por exemplo), acaba por ser uma das atividades mais apreciadas pelas pessoas durante o Halloween no Brasil.

Origem do Halloween

Algumas teorias sugerem que a origem das comemorações do Halloween tenha surgido entre o povo celta, através das festividades pagãs do fim do período de verão e início do inverno, o “Festival de Samhain”, que acontecia no final do mês de outubro.
Acreditava-se que nesta data, os espíritos dos mortos regressavam para visitar as suas casas e também poderiam surgir assombrações para amaldiçoar os animais e as colheitas. Todos os símbolos utilizados pelos celtas tinham como objetivo afastar os maus espíritos.
A origem católica do Halloween coincide com a festa de Todos os Santos, sendo determinado pela Igreja Católica o dia 2 de novembro como o Dia dos Finados.
Antigamente, no dia 31 de outubro, acontecia uma vigília de preparação denominada “All Hallow’s Eve” (Véspera de Todos os Santos). Após transformações, a expressão permaneceu na sua forma atual.

domingo, 30 de outubro de 2016

O caso Poltergeist de Enfield (1977) invocação do mal 2 segue filme final post.


Poltergeist de Enfield  

É o nome dado às reivindicações de atividade poltergeist em uma Council house em Brimsdown, Enfield, Inglaterra, de 1977–1979, envolvendo duas irmãs, com idades entre 11 e 13 anos. Alguns membros da Sociedade de Pesquisas Psíquicas, como o inventor Maurice Grosse e o escritor Guy Lyon Playfair, acreditavam que a assombração era genuína, enquanto outros, como os professores de psicologia Anita Gregory e John Beloffwere "não estavam convencidos" e encontraram evidências de que as meninas tinham falsificado incidentes para benefício dos repórteres. Os membros do Comité para a Investigação Cética, incluindo mágicos de palco, como Milbourne Christopher, Joe Nickell e Bob Couttie, investigaram os incidentes e criticaram os investigadores paranormais por serem excessivamente crédulos, identificar várias características do caso como sendo indicativo de uma farsa. A história atraiu boa cobertura da imprensa em jornais britânicos, como o Daily Mail e Daily Mirror, e tem sido o tema de livros, destaque em documentários de televisão, e dramatizado em filmes de terror.

Em agosto de 1977, a senhora Peggy Hodgson chamou a polícia à sua casa alugada em Enfield, após dois de seus quatro filhos alegarem que a mobília estava em movimento e sons de batidas foram ouvidos nas paredes. As crianças incluíam Margaret, de 13 anos, Janet, de 11, Johnny, de 10 e Billy, de 7. Um policial viu uma marca de cadeira no chão, mas não foi possível determinar se moveu por si só ou foi empurrado por alguém. As reivindicações posteriores incluíram supostamente vozes de demônios, ruídos altos, rochas e brinquedos jogados, cadeiras derrubadas e levitação de crianças. Relatos de novos incidentes na casa atraíram considerável atenção da imprensa e a história estava coberta por jornais britânicos, como o Daily Mirror e Daily Mail, até que os relatórios chegaram ao fim em
1979. No Halloween de 2011, BBC News lançou comentários de uma entrevista de rádio com o fotógrafo Graham Morris, que afirmou que muitos dos eventos eram genuínos.

Acusação de fraude 

Os membros da Society for Psychical Research Maurice Grosse e Guy Lyon Playfair disseram que "curiosos assobios e ruídos de latidos vinham da direção de Janet." Embora Playfair, mantendo a assombração como genuína, escreveu em seu livro mais tarde This House is Haunted: The True Story of a Poltergeist (1980), que uma "entidade" era a culpada pelos distúrbios, muitas vezes ele duvidava da veracidade das crianças e se perguntava se elas estavam fazendo truques e exagerando. Ainda assim, Grosse e Playfair acreditavam que mesmo com alguns alegando que as atividades poltergeist foram falsificadas pelas meninas, outros incidentes eram genuínos.Janet foi detectada em artifícios. Havia uma câmera de vídeo na sala ao lado e a entortar colheres e tentar dobrar uma barra de ferro. Grosse tinha observado Janet batendo um cabo de vassoura no teto e escondendo seu gravador. 
 Quando Janet e Margaret admitiram suas brincadeiras com os repórteres, Grosse e Playfair obrigaram as meninas a retirar a sua confissão. Eles foram ridicularizados por outros pesquisadores por ser facilmente enganados. O pesquisador psíquico Renée Haynes observou que as dúvidas foram levantadas sobre a suposta voz do poltergeist na Segunda Conferência da SPR International em Cambridge em 1978, onde cassetes de vídeo a partir do caso foram examinados. A investigadora da SPR, Anita Gregory começou dizendo que o caso Poltergeist Enfield tinha sido "sobrestimado", caracterizando vários episódios de comportamento das meninas como "suspeito" e especulou que as meninas tinham "encenado" alguns incidentes em benefício dos repórteres que procuravam uma história sensacional. John Beloffa, o ex-presidente da SPR investigou e sugeriu que Janet estava praticando ventriloquismo. Ambos Beloff e Gregory chegaram à conclusão de que Janet e Margaret estavam brincando com os investigadores.

Critica 

Em uma entrevista de televisão para a BBC Escócia, Janet foi observada tentando ganhar a atenção acenando com a mão, e em seguida, colocando a mão na frente da boca, enquanto uma voz afirmou que estava "desencarnada" foi ouvida. Durante a entrevista as duas meninas foram convidados a pergunta "Qual é a sensação de ser assombrada por um poltergeist?" Janet respondeu "Não estou sendo assombrada" e Margaret interrompeu "Cale a boca". Esses fatores têm sido considerados por céticos como prova contra o caso. Os céticos também observaram que a suposta voz do poltergeist que se originou a partir de Janet foi produzido por cordas vocais falsas acima da laringe e teve a fraseologia e vocabulário de uma criança. Maurice Grosse fez gravações de Janet, e acreditava que não havia nenhum truque envolvido, mas o mago Bob Couttie escreveu, "ele fez algumas das gravações disponíveis para mim e, depois de ouvi-las com muito cuidado, eu vim para a conclusão de que não havia nada no que eu tinha ouvido falar que foi além das capacidades de um adolescente imaginativo".
O cético Joe Nickell examinou os resultados de investigadores paranormais e os criticou por ser extremamente crédulos; quando uma voz demoníaca, supostamente sem corpo foi ouvida, Playfair observou que, "como sempre lábios de Janet não parecia estar se movendo." Nickell escreveu que havia um problema na gravação da fita que Grosse atribuía à atividade sobrenatural e o presidente da Society for Psychical Research, David Fontana descreveu como um acontecimento, "que apareceu desafiar as leis da mecânica" era meramente um congestionamento peculiar comum do modelo antigo em gravadores com tape deck de rolo.
Nickell afirma que uma máquina fotográfica por controle remoto (o fotógrafo não estava presente no quarto com as meninas) programada para tirar uma foto a cada 15 segundos que supostamente "gravaram a atividade poltergeist em movimento filme pela primeira vez" foi mostrado pelo investigador Melvin Harris que revelam brincadeiras das meninas. Uma foto supostamente representando Janet "levitando" no meio do ar mostra, na verdade, ela saltando na cama, como se fosse um trampolim. Harris chamou as fotos exemplos de comuns "ginástica", e disse: "É bom lembrar que Janet era uma campeã de esportes da escola!" Nickell também escreveu que o demonologista Ed Warren foi "notório por exagerar e até mesmo tornando-se incidentes em tais casos, muitas vezes transformando um caso de "assombração" em "possessão demoníaca". Em uma entrevista ao Daily Mail, a já adulta Janet admitiu que ela e sua irmã tinha falsificado "2 por cento" dos fenômenos, o que levou Nickell a comentar em outra publicação, "a evidência sugere que este número está mais perto de 100 por cento". Como "um mágico experiente na dinâmica da malandragem" Nickell analisou o relato de Playfair, bem como recortes de imprensa contemporâneos. poltergeist "tendiam a agir somente quando ele não estava sendo observado" e concluiu que os incidentes foram melhor explicados como brincadeiras infantis. De acordo com Nickell:
Ele observou que o suposto
"Novamente em outros surtos 'poltergeist', testemunhas relataram um objeto saltando de seu lugar de descanso, supostamente por conta própria, quando é provável que o autor tinha obtido secretamente o objeto em algum momento mais cedo e esperou por uma oportunidade para arremessá-lo, mesmo do lado de fora da sala de, assim, supostamente provando que ele ou ela era inocente ". O mágico americano Milbourne Christopher investigou, não observou qualquer coisa que poderia ser chamado de paranormal, e foi consternado com o que ele sentia era atividade suspeita por parte de Janet. Christopher viria a concluir que "o poltergeist era nada mais do que as travessuras de uma menina que queria causar problemas e que era muito, muito, inteligente."[3] Em 2015, Deborah Hyde comentou que não havia nenhuma evidência sólida para o poltergeist de Enfield:. "... A primeira coisa a notar é que as ocorrências não aconteceram em circunstâncias controladas, as pessoas frequentemente veem o que elas esperam ver, os seus sentidos sendo organizados e moldados por suas experiências anteriores e crenças ".


Sete anos após os eventos de Invocação do Mal (2013), Lorraine (Vera Farmiga) e Ed Warren (Patrick Wilson) desembarcam na Inglaterra para ajudar uma família atormentada por uma manifestação poltergeist na filha. A trama é baseada no caso Enfield Poltergeist, registrado no final da década de 1970.


Galera vamos semear o seed do filme pra mais gente poder baixar conto com a ajuda de todos e sigam nosso blog.