terça-feira, 4 de outubro de 2016

7 histórias verdadeiras que inspiraram American Horror History

As tramas de American Horror Story costumam ser tão macabras que parecem só encontrar equivalência na mente dos produtores Ryan Murphy e Brad Falchuk. Mas, não é bem assim. Além de referências a várias outras produções de diferentes gêneros de terror, o seriado ainda busca inspiração em casos reais que encheram de sangue os noticiários. Abaixo nós listamos os principais crimes reaisque serviram de inspiração para o show:
         

O Bebê de Lindenbergh


Em Murder House, a morte do filho do casal Montgomery, Thadeus, deu início a onda de horrores presenciados dentro da mansão da família. Acontece que em 1932 o bebê do aviador Charles Lindenberg foi sequestrado de dentro da própria casa dos pais e desapareceu, gerando grande comoção. Dois meses depois o corpo do bebê foi encontrado com uma fratura no crânio. Responsabilizado pela morte da criança, Richard Hauptmann foi sentenciado à cadeira elétrica em 1936.


Richard Speck


Chicago Massacre - Richard Speck (2007)_002
Em 1966, Richard Speck invadiu uma república de estudantes de enfermagem, onde fez oito vítimas. As mulheres primeiramente eram presas e depois mortas a facadas ou por estrangulamento, sendo posteriormente violentadas. O caso serviu de inspiração para a morte das duas estudantes de enfermagem dos anos 60 na primeira temporada da série.





Massacre de Columbine


Em 1999 dois adolescentes entraram armados e vestindo preto no Columbine High School e mataram12 colegas além de dois professores.  A dupla se matou logo após o massacre. O caso serviu de inspiração para a personagem Tate (Evan Peters) da primeira temporada. Tate chega inclusive a perguntar a uma garota se ela acreditava em Deus antes de atirar, a mesma pergunta que um dos garotos de Columbine fez a uma de suas vítimas.





A Dália Negra


Elizabeth Short sonhava em ser uma atriz na década de 40, o que a levou a se mudar para Hollywood. Mas, infelizmente, a jovem de 22 anos acabou ficando famosa por um outro motivo. Em 1947 seu corpo foi encontrado largado em um terreno, mutilado. O belo rosto da jovem foi cortado, formando ummacabro sorriso. Os jornais a apelidaram postumamente de Dália Negra. Interpretada por Mena Suvari, Elizabeth faz uma rápida aparição na primeira temporada da série. Enquanto na vida real seu assassino nunca foi identificado, na série membros vivos e mortos da Mansão Montgomery tomaram parte no crime.






O Caso Hill

Em 1961 o casal Barney e Betty viviam juntos em Pourtsmouth quando alegaram terem sido contatados por alienígenas. O caso serviu de inspiração para a história de Kitt (Evan Peters) e Alma (Britne Oldford)em Asylum.  Além disso, Barney e Betty também formavam um casal interracial, isso em meio às lutas dos negros norte-americanos por direitos civis.






Marie Delphine Lalaurie


Katie Bates estreou em American Horror Story como a encarnação da sádica torturadora de escravos,Madame Lalaurie. O que pouca gente sabe é que Lalaurie de fato existiu, e seu porão de horrores é conhecido ainda hoje em Nova Orleans. Após um incêndio acometer a casa da família, as torturas e mutilações praticadas no local vieram à tona, e uma multidão enfurecida depredou o que restava do local.  Não se sabe ao certo qual foi o destino de Lalaurie e seu marido, e especula-se que eles tenham fugido de volta para a França, de onde haviam chegado anos antes.


Grady Stilles

Grady Stilles vinha de uma longa geração de pessoas que sofriam de ectodractilia, uma má formação nas mãos que lhe garantiu o apelido de “Menino Lagosta”. Durante sua vida, Stilles trabalhou comoartista em um circo de aberrações e também desenvolveu sérias tendências à violência e ao alcoolismo. Mas, diferente de Jimmy Darling, personagem de Evan Peters em Freak Show, o destino não foi lá muito feliz para Stilles. Cansados dos abusos sofridos, a esposa e o filho de Grady contrataram um matador para dar cabo de sua vida. 



MANUSCRITO DE VOYNICH

VOCÊ ACHA QUE JA VIU DE TUDO !!!!


O manuscrito de Voynich é uma das obras mais misteriosa e valiosa que a humanidade já conheceu. É um livro pequeno, com aproximadamente 240 páginas. Sua capa é constituída de um couro simples na cor bege clara e escrita com letras num belo e vivo marrom chamativo. As figuras possuem uma cor única e são discretamente envolventes, vinculando-se prontamente com as letras e as formas regidas.

Tudo seria muito simples e comum, se não fosse pelo fato de que nada no livro pode ser compreendido. Quando digo nada: é exatamente isso que quero dizer! Nem mesmo as letras, tão quanto às palavras, muito menos; frases inteiras. A linguagem do livro é uma linguagem totalmente desconhecida pela humanidade. Tudo nele é confuso e anormal. É como se fosse uma criação disforme e fora do contexto terrestre. 




O que quero dizer com isso?

O livro hoje encontra-se na Biblioteca Beinecke de Manuscritos e Livros Raros da Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Sendo desta biblioteca um dos mais valiosos escritos. Quem, por acaso, ou sorte poder pesquisá-lo (como muitos já fizeram e não encontraram resposta) irá encontrar as seguintes características que inexoravelmente o acompanha desde sua criação, e obterá a mesma expressão assustadora igual de todos os olhos que já tiveram a sorte de visualizar tão enigmática obra; isso com toda a certeza.



Vejamos algumas características que tornam o achado numa obra única e indecifrável até hoje pela humanidade:

O texto: está escrito em uma linguagem totalmente desconhecida, muito parecida com a linguagem élfica criada por J.R Tolkien em “O Senhor dos Anéis” e até hoje não foi decodificada, mesmo pelos maiores criptógrafos do mundo. Até mesmo o estadunidense William Friedman, um dos grandes criptógrafos do século 20, responsável pela criação da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) passou 30 anos de sua vida tentando decifrar o código do manuscrito e acreditem, não conseguiu êxito algum. Há pouco tempo o Senhor Stephen Bax, professor de linguística da Universidade de Bedfordshire, na Inglaterra diz ter conseguido decifrar 10 palavras do tão pesquisado manuscrito. Algumas palavras decifradas são: Coentro, heléboro e Zimbro ao lado de desenhos de plantas, além, da palavra touro ao lado da ilustração de Plêiades ( um aglomerado de estrelas na constelação de touro). Segundo Bax sua pesquisa baseou-se em análise comparativa com outras linguagens e figuras tanto egípcias quanto as medievais que se baseavam em ervas e plantas, contudo deixa bem claro que o trabalho para decifrar ainda está no começo e nenhuma conclusão pode ser ainda digerida ou aceita. Existe também a teoria de que o escrito tenha sido realizado com linguagem asteca e nas Américas e posteriormente levado pelos colonizadores para a Europa, com o esquecimento da língua do povo asteca, em sua maioria, hoje torna-se quase intransponível a sua tradução. 




Deste modo fica claro, caro leitor, que não estamos tratando de um achado qualquer, onde necessitou da utilização de uma inteligência simples ou medíocre para ser construído. O Manuscrito de Voynich foi, sem dúvida, criado por pessoas ou seres demasiados inteligentes, cujo melhor dos nossos criptógrafos; não conseguem, até hoje se igualar.

As Ilustrações: Um dos elementos mais chamativos do Manuscrito de Voynich são as figuras presentes em quase todas as suas 240 páginas. São figuras muito enigmáticas, em sua maioria de plantas, estas nunca vistas no planeta terra. São plantas desconhecidas que muito pouco aparentam com as do nosso eco sistema. Existem também algumas ilustrações de animais, alguns parecidos com uma espécie de lagosta, mas nada que se pode dizer relativamente parecido com o que encontramos no planeta terra. As figuras em si tornam-se mais ou igualmente incompreensíveis quanto o texto escrito. Na verdade não divergem, pois não se compreende. Entre as ilustrações mais interessantes encontram-se as ilustrações femininas: são mulheres geralmente nuas, dentro de uma espécie de vaso ou planta, submersas até o umbigo ou seios, muitas vezes até o joelho, por uma espécie de líquido negro e viscoso que as envolve. É extremamente confuso e aterrador, não menos impressionante. Muitas figuras de Astronomia e Astrologia também encontram-se arraigados na obra ( um total de 25 confusos diagramas) Existem também figuras de frascos e potes muito parecidos com utilizados no século XV ano onde, provavelmente tenha sido escrito o Manuscrito de Voynich.



Entendendo a história do Manuscrito de Voynich durante os séculos:

O livro é conhecido como Manuscrito de Voynich, uma homenagem ao polonês naturalizado britânico Wilfrid Voynich, comerciante de livros usados que teria descoberto o misterioso livro na Itália, em 1912.

Wilfrid Voynich nasceu em 1865 e vivia na Lituânia, território que, na época, pertencia ao Império Russo. Ele foi preso e enviado à Sibéria por exercer atividades consideradas revolucionárias.
Voynich conseguiu escapar da Sibéria através da Manchúria e fugiu para a Inglaterra. Em Londres, estabeleceu uma livraria especializada em textos de segunda mão, que acabou se convertendo em um centro onde se reuniam exilados políticos que viviam na capital britânica. 

Voynich afirmava que havia encontrado o manuscrito em um seminário jesuíta chamado Villa Madragone, nos arredores de Roma. Ao documento, estava anexado o que parecia ser uma carta escrita em 1665 pelo físico Johannes Marcus Marci, do Sacro Império Romano.

A carta dizia que o livro chegou a pertencer ao imperador Rodolfo 2°, do Sacro Império Romano (1576-1612), e que provavelmente seria obra do alquimista inglês Roger Bacon.

                                                               ROGER BACON 

Outros dois possíveis autores que estariam envolvidos com o manuscrito indecifrável seriam John Dee, mago e astrólogo da rainha Elizabeth 1ª, e um dos seguidores dele, Eward Kelley.

Voynich se referiu ao livro como "o manuscrito com a mensagem codificada de Roger Bacon".

FONTE: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2014/04/conheca-o-misterioso-livro-escrito-em-idioma-indecifravel.html

O LIVRO E SUAS CARACTERÍSTICAS:

O Manuscrito de Voynich como já sabemos é extremamente enigmático e incompreendido, principalmente na área linguística, contudo seu sistema organizacional é lógico e pode ser classificado dividindo-se em cinco partes distintas: 

I. PLANTAS -Ilustrações de mais de 110 plantas desconhecidas, entretanto uma bem parecida com uma planta bem conhecida: O Girassol, que passou a existir na Europa Oriental à partir de 1492.

II. ASTRONOMIA E ASTROLOGIA- Representa Astronomia e Astrologia, são 25 diagramas que se referem aos astros e signos do zodíaco.

III. MULHERES -Possui muitos desenhos de mulheres imersas em um estranho vaso, repleto de um negro fluído.

IV. POTES E FRASCOS- Possui desenhos de Frascos, semelhantes a recipientes das antigas farmácias, além de pequenas raízes e ervas.

V. TEXTOS - Não há imagens e somente textos e prosseguem nas últimas páginas do manuscrito.



TEORIAS:

Diversas são as teorias e possíveis explicações para o Manuscrito de Voynich. Muitos dizem ser um próprio tratado da natureza, ou um novo tratado conduzido numa linguagem reprodutiva, sistêmica – ou seja – a curiosidade evidenciaria o tema quando ele fosse resolvido. Outros apoiam a teoria alienígena e esta seria a comunicação de seres de outro planeta com a nossa sociedade. Ou ainda o diário ou informações de um alienígena que viveu sobre o planeta. Já alguns acreditam que esse manuscrito pertença ao povo de Agartha (Povo que vive no interior do planeta e são muito mais avançado do que nós). E para finalizar tem-se a  teoria da falsificação, onde o próprio Wilfrid Voynich tenha falsificado o livro. Um dos artifícios mais comuns na história da falsificação é o de um comerciante de obras raras que "descobre" um manuscrito desconhecido.





Muitas são as questões, muitos são os pontos que devem ser observados para que se comprove ou não a autenticidade do Manuscrito de Voynich. Única coisa que sabemos até o momento é o exame de carbono da capa de couro, que remete o material, sem dúvida, como pertencente ao século XV, deste modo confirmando a informação obtida por Voynich. Contudo nem tudo pode ser deixado de lado ou admitido como improvável, O QUERO MEDO acredita principalmente nas teorias mais ridicularizadas e omitidas, pelo simples fato de o serem as mais esquecidas e menos pesquisadas. A nossa ciência é demasiada material para tentar averiguar o invisível e as probabilidades. Admitem serem senhores e portadores da verdade, enquanto muitas desta batem em sua porta pedindo para serem vistas e são por eles ignoradas. Não aceitamos que digam que o fato não possa ser uma farsa, contudo não podemos admitir que as teorias apresentadas não se baseassem em fundo de alguma coerente lógica. Isso seria fatalmente desumano e digno de muito orgulho e pouco respeito, pois quando ainda há dúvida; ainda brilham as possibilidades. E nenhuma pode ser descartada até que se chegue à plena verdade.