domingo, 18 de setembro de 2016
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
Teoria da Conspiração: A maldição de Oak Island
Um rumor do século 18 sobre um tesouro secreto iniciou um mistério que persiste até hoje
1. A Oak Island (“Ilha do Carvalho”) fica na Nova Escócia, no Canadá, e tem 570 mil m2 (cerca de 60 campos de futebol). Em 1795 começaram a circular rumores de que, motivados por luzes estranhas, três proprietários no sudeste da ilha escavaram por cerca de 10 m, encontrando pedras com inscrições estranhas a cada 3 m. Em 1803, uma companhia marítima adquiriu o lote e reiniciou o trabalho
2. Aos 27 m de profundidade, a empresa encontrou uma grande pedra com inscrições e símbolos. No dia seguinte, a escavação foi inundada até o nível de 10 m, sem explicação aparente. Os escritos receberam várias “traduções” diferentes ao longo dos anos, e, ampliando o mistério, em 1910 ou 1911 a rocha desapareceu do museu na cidade de Halifax, onde estava em exibição
3. A imprensa começou a prestar atenção no caso a partir de 1856. Cinco anos depois, rolaram as primeiras mortes. Cinco operários faleceram quando o solo cedeu na obra, pouco depois de supostamente avistarem baús de tesouro. Surgiram suspeitas de que o lugar tinha uma armadilha e uma maldição – o segredo de Oak Island só seria revelado quando sete pessoas morressem
4. Durante décadas, as escavações continuaram falindo empresas e empresários. Até 1967, o lugar já havia passado por nove donos diferentes. O máximo de profundidade a que se chegou nessa época foi 55 m. Nada de tesouro milionário: o que mais se encontrou, supostamente, foramferramentas antigas e corpos em decomposição
5. Os atores John Wayne e Errol Flynn e até o presidente Franklin Roosevelt se arriscaram investindo no mistério. Em 2006, após anos de batalhas judiciais, a maior parte da ilha ficou com os irmãos Marty e Rick Lagina. Eles protagonizam o reality show investigativo A Maldição de Oak Island, do History Channel, atualmente na terceira temporada
6. Mas, afinal, o que está enterrado lá? As teorias são das mais variadas, quase sempre baseadas em rumores. Uma diz que é a grana guardada por marinheiros espanhóis de um galeão naufragado ou de um navio britânico. Outra fala que engenheiros militares franceses esconderam o tesouro da fortaleza de Louisbourg antes de ela ser dominada pelos ingleses na Guerra dos Sete Anos
7. Também há lendas envolvendo o butim dos piratas Capitão Kidd ou Edward Teach, o Barba Negra. Este último dizia que sua fortuna estava tão bem escondida que só seria encontrada por ele ou pelo diabo. Uma história ainda mais surreal é a de que uma das amas de Maria Antonieta teria levado para lá as joias da rainha, antes da invasão de Versalhes durante a Revolução Francesa
8. O cientista e filósofo britânico do século 16 Francis Bacon aparece em duas teorias. Segundo um livro de 1953,Oak Island abrigaria os manuscritos perdidos de Shakespeare, na verdade escritos por Bacon. Ou então haveria na ilha uma sala oculta construída por ele e membros da sociedade secreta de Rosacruz, repleta de obras de arte, objetos de valor e documentos históricos
9. Outro livro,Oak Island Secrets, de Mark Finnan, aponta para outra sociedade fechada: a Maçonaria. Marcações cifradas descobertas nas escavações fariam referências a rituais desse grupo. E, se tudo isso parece pequeno para você, há ainda uma teoria de que, em túneis subterrâneos ligados ao mar, há nada menos que um drácar – um barco viking
POR OUTRO LADO…
A “maldição” pode ser apenas um misto de fraqueza geológica e obsessão da cultura pop
– Especialistas apontam que a ilha é repleta de câmaras de lençóis de água, que cedem quando são escavadas. E elas podem até possuir ramificações por cavernas subterrâneas que ligam a água doce dos lençóis com a água do mar vinda da costa
– Os supostos objetos arqueológicos encontrados podem ser ferramentas e operários de escavações anteriores
– Com a popularidade da lenda,Oak Island motivou vários livros. Mas a maioria é de ficção e suas “teorias” têm mera função narrativa, com quase nenhum embasamento científico
– Muitas das supostas evidências, como as pedras com marcações e o grande monolito desaparecido, nunca foram devidamente analisadas ou tiveram sua legitimidade comprovada
– As pistas encontradas nas duas temporadas iniciais do programa do History nunca foram avaliadas por especialistas fora da série
A tragédia das 15 meninas obrigadas a provar a comida de Hitler
Adolf Hitler ficava louco com a ideia de ser assassinado, e quando a Segunda Guerra chegava ao fim, sua obsessão cresceu a tal ponto que ele decidiu proteger sua integridade de todas as formas possíveis.
Para evitar ser envenenado, obrigou 15 mulheres a provarem cada uma de suas refeições, para que elas pudessem confirmar que não estavam contaminadas.
Após o início da invasão russa a Berlim, Hitler se instalou em um local conhecido como “Toca do Lobo”, na Polônia, e mandou imediatamente seus assistentes recrutarem jovens de cidades vizinhas, para que elas fossem catadoras pessoais de comida. Negar o pedido não era uma opção.
Margot Woelk, uma mulher de 95 anos que jamais apoiou o regime nazista, revelou o sofrimento ao qual ela e suas companheiras foram expostas. As mulheres viviam no local e, a cada refeição, uma hora antes de Hitler se sentar para comer, tinham de provar todos os pratos para comprovar que tudo estava bem com a comida. Se, em uma hora, nenhuma delas tivesse morrido, o prato estava autorizado a ser servido.
Segundo o relato de Margot, as mulheres não só tinham de enfrentar o tormento de saber que poderiam morrer a qualquer momento como também tinham de suportar a crueldade dos russos, que fuzilaram as mulheres por considerá-las cúmplices de Hitler. Margot foi a única sobrevivente, já que um tenente conseguiu lhe avisar que os russos estavam perto e ela conseguiu fugir. Apesar de ter sido estuprada e ficado estéril por causa do abuso, ela conseguiu reencontrar seu marido, que havia sobrevivido à prisão.
Após o início da invasão russa a Berlim, Hitler se instalou em um local conhecido como “Toca do Lobo”, na Polônia, e mandou imediatamente seus assistentes recrutarem jovens de cidades vizinhas, para que elas fossem catadoras pessoais de comida. Negar o pedido não era uma opção.
Margot Woelk, uma mulher de 95 anos que jamais apoiou o regime nazista, revelou o sofrimento ao qual ela e suas companheiras foram expostas. As mulheres viviam no local e, a cada refeição, uma hora antes de Hitler se sentar para comer, tinham de provar todos os pratos para comprovar que tudo estava bem com a comida. Se, em uma hora, nenhuma delas tivesse morrido, o prato estava autorizado a ser servido.
Segundo o relato de Margot, as mulheres não só tinham de enfrentar o tormento de saber que poderiam morrer a qualquer momento como também tinham de suportar a crueldade dos russos, que fuzilaram as mulheres por considerá-las cúmplices de Hitler. Margot foi a única sobrevivente, já que um tenente conseguiu lhe avisar que os russos estavam perto e ela conseguiu fugir. Apesar de ter sido estuprada e ficado estéril por causa do abuso, ela conseguiu reencontrar seu marido, que havia sobrevivido à prisão.
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