Visao noturna
Para melhorar as condições dos soldados durante a Segunda Guerra Mundial, a marinha estadunidense estudou uma forma de instalar visão noturna nos homens, o que os ajudaria na detecção de raios infravermelhos. Com base em estudos, os cientistas da época sabiam que a vitamina A ajudava a melhorar a recepção de imagens. A grande ideia foi produzir uma vitamina para que os soldados adquirissem essa visão melhor. Os voluntários também se alimentaram de suplementos à base de fígado de peixe. Após alguns meses, a visão dos soldados foi alterada, e eles conseguiram enxergar sinais infravermelhos. Porém, logo em seguida, outros cientistas iniciaram suas pesquisas para a criação de óculos de visão noturna.
Injeção de plutônio
No período em que a bomba atômica foi desenvolvida, o plutônio ganhou a atenção dos pesquisadores. A ideia era saber os males que a substância poderia causar. O primeiro teste foi realizado no dia 10 de abril de 1945, quando os cientistas injetaram plutônio em uma vítima de acidente para analisar quanto tempo seu corpo levaria para eliminar a substância. Depois desse experimento, realizaram mais 400 testes com a radiação. Em análises mais comuns, eles incluíam a substância no organismo em diferentes doses para testar possíveis tratamentos contra o câncer.
Foguetes testados na terra
Os foguetes foram testados primeiramente no solo para depois percorrerem o espaço. Com projéteis que alcançavam a velocidade de 640 km/h, os cientistas da NASA, usaram chipanzés para testar a máquina (eles não morreram, mas tiveram problemas cerebrais). Só em 1954 o Coronel John Stapp, da Força Aérea, submeteu-se ao teste.
Alcançando uma velocidade de 1017 km/h, além de perder alguns dentes e veias, ele saiu do experimento com costelas quebradas, pulsos fraturados e seus dois olhos estourados.
Fieis cobais
2300 adventistas do sétimo dia se voluntariaram para como cobaias no estudo contra vírus e bactérias, deixando os soldados livres desse experimento. Em uma interpretação literal da Bíblia (“Tu não matarás”), eles se prontificaram a isso pelo desenvolvimento de vacinas contra armas biológicas. A chamada “operação casaco branco”, não registrou nenhuma morte, porém os fiéis relataram desconforto, febres, calafrios e dores.
Sobrevivendo a grandes altitudes
A Força Aérea realizou um estudo para descobrir como os pilotos poderiam sobreviver caindo de grandes altitudes. A missão foi dada ao Capitão Joseph Kittinger, que saltou diversas vezes. Em seu terceiro salto, atingiu o recorde de 32 quilômetros de altura. A velocidade da queda foi tão grande que ele quase quebrou a barreira do som, com 988 km/h (a velocidade do som é de 1224 km/h). Em sua queda, o capitão também teve que enfrentar temperaturas extremas como -70ºC!
Drogas em ação
As drogas não ficaram de fora dessas experiências. O LSD, por exemplo, foi quase utilizado como arma da guerra, já que seus efeitos podiam desconcentrar os inimigos. Entre 1955 e 1972, alguns soldados experimentaram todos os tipos de drogas para analisar seus benefícios na guerra. Inclusive, foi cogitada a ideia de criar uma artilharia que despejaria substâncias alucinógenas em seus inimigos, deixando-os sonolentos.
Gases experimentais
Em 2002 foi revelado que pulverizaram gases experimentais em soldados nos anos 70. Segundo estudiosos, queriam evitar a proliferação de doenças em navios. Tempos depois, eles realizaram experimentos e criaram o Gás Mostarda. Pesquisadores ainda estudam a possível relação do gás com doenças daquela época, como o câncer.
Percepção especial
O Pentágono investiu 20 milhões de dólares em pesquisas sobre poderes psíquicos, mesmo com cientistas duvidando do assunto. O objetivo do estudo era analisar se superdotados, poderiam enxergar bunkers e outras estruturas inimigas distantes. O experimento foi cancelado devido às tentativas sem sucesso.
Modificando o sono
O sono pode ser considerado o maior inimigo de um guerreiro. Pensando nisso, grupos militares deram estimulantes para soldados. Uma droga que faria com que os soldados ficassem acordados por horas foi testada recentemente e cientistas americanos estão desenvolvendo estudos para manter o cérebro ativo com eletromagnetismo.
Guerreiros imortais
Os cientistas se inspiram nas características animais para melhorar a performance dos humanos nas guerras. A resistência a altitudes – como a de alguns pássaros -, e a forma de redirecionar o fluxo sanguíneo durante um mergulho – como a dos leões-marinhos – são exemplos atualmente estudados. O objetivo é deixar os soldados mais resistentes. Eles poderão se defender de doenças infecciosas, armas radioativas, grandes altitudes, temperaturas extremas e ambientes naturalmente perigosos.