sábado, 3 de setembro de 2016

BONECOS AMALDIÇOADOS PARTE 3 BONECA DA XUXA

Uma boneca possuída pelo diabo, com unhas e seios crescidos, estaria acorrentada no museu sacro da Catedral Metropolitana de Nossa Senhora da Ponte. O brinquedo teria atacado e ferido uma criança, enquanto dormia, na periferia de Sorocaba. A notícia se alastrou de forma rápida e uma multidão foi à igreja em 9 de novembro de 1989 para encontrar a tal autora da agressão. O monsenhor Mauro Vallini, então pároco da matriz, precisou fechar as portas do local para minimizar o tumulto e procurou a imprensa e a polícia para avisar que tudo aquilo não passava de um boato. Esse fato ocorreu há 25 anos e ainda é lembrado como uma das mais famosas lendas urbanas do município. 

A história era baseada em uma mãe sem dinheiro e cansada de ouvir a filha pedir de presente a boneca da Xuxa. Na ocasião, a mulher teria dito que conseguiria adquirir o brinquedo somente com a ajuda do diabo.
Inexplicavelmente, no dia seguinte, a mãe teria conseguido o dinheiro e comprado o sonho de consumo da filha. A criança dormiu com o brinquedo, acordou toda arranhada e as unhas de plástico da boneca teriam ficado manchadas de sangue. Existiu uma outra versão ainda mais assustadora. Nesse caso, a boneca havia matado a criança com as unhas. A sequência de fatos terminou quando a mãe resolveu levar a autora do suposto crime à Catedral. O objetivo era exorcizar o brinquedo. Naquela época, o caso foi noticiado com destaque pelos jornais Cruzeiro do Sul, Diário de Sorocaba e O Estado de S. Paulo. O assunto mexeu com os moradores da cidade, principalmente com quem possuía a boneca. A assistente administrativa Ariane de Góes, 28 anos, ganhou um exemplar logo após o surgimento do boato e trancava o brinquedo dentro do guarda-roupa, sempre no período da noite. "Tinha medo", diz. "Passou um tempo e eu joguei fora porque ninguém a quis de presente",

Já a publicitária Mary Ellen da Silva, 26 anos, ganhou a boneca da Xuxa em 1994 e não tem lembranças boas do brinquedo. "Eu não gostava dela e, quando ficava sozinha, nem mexia na boneca", lembra.

O psicólogo Alexandre de Freitas disse que a ciência explica o motivo de as pessoas acreditarem em uma boneca capaz de ganhar vida e praticar tais atos de crueldade. "Muita gente crê no espiritual, no sobrenatural, principalmente para explicar o que não se compreende", comenta. Ele próprio foi até a Catedral, em 1989, para tentar ver o brinquedo. "As portas já estavam fechadas", completa.

O atual pároco da Catedral, Tadeu Rocha Moraes, disse que desconhecia o caso em Sorocaba - em 1989, o padre desempenhava a função na igreja de Santa Rita. Segundo ele, o fato não passa de um boato e não há nenhuma boneca guardada nas dependências da matriz.

O boato não ficou restrito em terras sorocabanas. Em Minas Gerais, uma criança teria achado uma faca dentro da boneca da Xuxa. A garota, ao ouvir uma ordem do brinquedo, pegou a lâmina e matou a sua mãe. E vale uma ressalva: nenhum boletim de ocorrência sobre o caso foi feito em Sorocaba.


Influência do cinema 

A lenda urbana criada em Sorocaba surgiu um ano depois do lançamento do filme Chucky. O longa-metragem conta a história de um matador em série à beira da morte, que utiliza conhecimentos de vodu e incorpora a sua alma em um boneco. Na sequência, um menino inocente ganha o mesmo boneco de presente de sua mãe e vê a vida virar uma aterrorizante perseguição, já que a alma do assassino quer o corpo do garoto para continuar a viver.

Atualmente, o assunto também tem feito sucesso nas telas do cinema com o filme Annabelle. Na história, uma mulher grávida recebe de presente do marido uma rara boneca, mas membros de um culto satânico invadem a residência do casal e os atacam para invocar uma entidade do mal.

BONECOS AMALDIÇOADOS PARTE 2 OKIKU

O Japão é um país cheio de lendas e de ricas tradições ligadas à vida depois da morte. Uma das mais conhecidas é a de Okiku, uma boneca que ganhou vida depois da sua dona ter falecido.
Estavamos em Agosto no ano de 1932. Kikuko tinha três anos de idade, quando adoeceu gravemente. O seu irmão visitava a cidade de Sapporo, Hokkaido (Ilha ao norte do Japão) quando viu uma boneca e comprou-a. A irmã adorou a boneca e não mais se separou dela. Porém a doença agravou-se e em Janeiro do ano seguinte, Kikuko faleceu.
No dia de cremação do corpo de Kikuko, é costume colocarem-se os objectos que a pessoa mais gostava dentro do caixão para ser cremado junto com o corpo. Contudo, a familia no auge da dor da separação, esqueceu-se de colocar a boneca junto a menina. Após a cremação, a boneca de 40 centímetros vestida de quimono com redondos olhos negros recebeu o nome de Okiku e foi colocada no oratório, ao lado das cinzas da criança, onde a família fazia as orações. Com o passar do tempo começaram a perceber que o cabelo da boneca parecia crescer.
Na década de 40 chegou a Segunda Guerra e a família teve de fugir para o interior do Japão, deixando a boneca com os sacerdotes do templo Mannenji, que a guardaram juntamente com as cinzas da jovem Kikuko. Com o fim da guerra, a família voltou para a cidade e procuraram pelos seus pertences no templo. Para espanto total da família repararam que os cabelos da boneca não paravam de crescer. Durante o tempo que estiveram fora, os cabelos de Okiku cresceram cerca de 25 centímetros de comprimento, até os joelhos da boneca. A pedido do irmão, a boneca continuou no templo. A imprensa, mostrou o fenómeno, o que chamou a atenção de pesquisadores, para que fosse dada uma explicação científica para o caso.
O templo que fica em Hokkaido é visitado por turistas e curiosos que querem ver a fantástica transformação da boneca. Há controvérsias, mas dizem que as transformações são visíveis: O cabelo antes nos ombros, agora chega à cintura. Os lábios antes cerrados, estão entreabertos e húmidos, e seus olhos parecem olhar para as pessoas com expressões de quem tem vida.

BONECOS AMALDIÇOADOS PARTE 1 ROBERT

 histórias sobre lugares mal-assombradosbrinquedos demoníacos e outros objetos possuídos não são nada raras, e já falamos a respeito de diversas delas aqui noMega Curioso. Pois hoje vamos contar para vocês um curioso caso envolvendo um boneco chamado Robert, uma espécie de “Chucky” da vida real que há mais de um século apavora os norte-americanos.
Tudo começou logo no início dos anos 1900, em Key West, na Flórida, quando um garotinho chamado Robert Eugene Otto — ou apenas Gene — ganhou de um dos empregados do casarão onde morava um estranho boneco. O brinquedo media pouco mais de 1 metro de altura e estava vestido com roupinha de marinheiro, e o menino decidiu batizá-lo com seu próprio nome, Robert.

Depois de ganhar o boneco, o menino não desgrudou mais do brinquedo, e não demorou em os pais de Gene e os serviçais que trabalhavam na residência começarem a ouvir o garoto ter longas conversas com Robert. O mais sinistro é que eles escutavam duas vozes completamente diferentes e, no início, simplesmente deduziram que o menino tinha diálogos com o boneco usando sua voz normal e outra com uma entonação modificada.
Com o tempo, os pais de Gene começaram a ter dúvidas sobre essa segunda voz que ouviam... O garoto muitas vezes acordava aos gritos no meio da noite, sendo encontrado muito assustado em sua cama e rodeado por móveis virados. Além disso, brinquedos mutilados passaram a surgir pela casa e várias coisas estranhas começaram a acontecer.
Gene também tinha acessos de ira frequentes, e culpava o boneco por todas as ocorrências misteriosas. Os pais do menino não acreditavam muito nas acusações do filho, mas diziam ouvir risadinhas horripilantes — supostamente de Robert — pelo casarão. E com o passar dos anos, o boneco se transformou no companheiro inseparável de Gene, tanto que o brinquedo inclusive ganhou um lugar à mesa e “dormia” com o garoto na mesma cama todas as noites. Depois de adulto, Gene herdou o casarão e, após se casar, o brinquedo foi colocado em um dos quartos da casa. Logo começaram a circular rumores sobre crianças que diziam ver Robert encarando-as pela janela ou aparecendo em diferentes locais da casa durante o dia. Além disso, pessoas que visitavam o local diziam ouvir passos vindos do andar cima, assim como risadinhas estranhas. A esposa de Gene inclusive dizia notar mudanças nas feições do boneco. Robert ocupou esse quarto específico até a década 70, quando Gene e a esposa faleceram, e a nova família que se mudou para o casarão logo começou a ser assombrada pelo boneco. O brinquedo apavorava especialmente a filha do nos novos moradores, e até hoje — mais de 30 anos após ter ocupado a residência e convivido com Robert —, ela ainda se sente traumatizada pelas experiências horripilantes e garante que o boneco a torturava.
VODU 
Dizem que o empregado que deu Robert de presente a Gene era adepto do vodu e, descontente com seus chefes, teria enfeitiçado o boneco. Atualmente, o casarão em Key West foi convertido em um pequeno hotel, e Robert se transformou em uma atração do museu local. Segundo os funcionários que cuidam da manutenção do estabelecimento, o boneco continua pregando pequenas peças de vez em quando e assombrando os visitantes.
Tanto que uma das recomendações é a de que todo mundo que vai até o museu conhecer Robert se apresente e sempre peça permissão do boneco antes de tirar qualquer foto. Aliás, ao redor da caixa de vidro onde Robert de encontra existem inúmeras cartas de pessoas suplicando pelo perdão do boneco por tê-lo clicado sem consentimento e pedindo que ele remova a maldição que jogou sobre eles.