Em 1988, Joaquim Sebastião Gonçalves,
de 53 anos, foi encontrado morto de maneira brutal. Teria sido ele vítimas das
atrocidades de seres de outro planeta? Caso deixa dúvidas até hoje
Esse caso ocorreu em 1972, o
astrônomo norte-americano J. Allen Hynek criou três categorias para classificar
os possíveis encontros entre seres humanos e entidades alienígenas. Assim, o
simples avistamento de um OVNI passou a ser identificado como Contato Imediato
do Primeiro Grau, enquanto casos onde os ovnis deixaram marcas de sua passagem ou rastros de
pouso eram chamados de Contatos Imediatos do Segundo Grau, sendo que os
avistamentos de extraterrestres fora do ambiente de sua nave eram classificados
como Contatos Imediatos do Terceiro Grau.
Essa última categoria foi bastante
popularizada pelo diretor Steven Spielberg, em 1977, com o longa metragem
homônimo, cujo roteiro narrava a história do primeiro contato dos terráqueos
com seres extraterrestres benévolos.
Entretanto, os supostos casos de avistamento de objetos ou entidades
alienígenas nem sempre ocorriam de maneira pacífica como no filme de Spielberg.
Assim, uma nova categoria foi
acrescentada à lista de Hynek, uma na qual a testemunha do avistamento não saía
ilesa, Era um dia claro de primavera, Joaquim Sebastião Gonçalves acordou cedo,
com intenção de tirar o dia para pescar na Represa Billings. Tomou o ônibus até
o Jardim Recanto do Sol, na região do Grajaú em São Paulo. Chegando ao local, o
pescador se embrenhou por uma das trilhas e logo deu com um dos braços da
Represa Billings.
Longe da vista de outras pessoas, o
pescador se despiu, como usualmente fazia, ficando apenas de cueca. Dobrou
cuidadosamente as roupas e escondeu no meio da mata. Entrou na água rasa
portando apenas seus apetrechos de pescaria, atravessou os 80 metros que o
separavam da outra margem da represa e, ali, passou o dia pescando. No dia
seguinte, familiares deram falta de Joaquim. Durante aquela semana, um garoto
local que caminhava a esmo pela mata, caçando passarinhos com seu estilingue,
avistou um cadáver em uma ilhota repleta de urubus. Fugiu aos tropeços de lá,
avisou moradores nas proximidades que imediatamente acionaram a polícia.
Após comparecerem ao local, agentes
da 25ª Delegacia de Polícia de Santo Amaro requisitaram auxílio ao corpo de
bombeiros para remoção do corpo da represa com o auxílio de um barco. A
princípio, dado o estado do corpo e a ausência de documentos que o
identificassem, foi dado como indigente. Somente algumas semanas depois o corpo
foi identificado. Informações adicionais dos familiares deram conta de que
Joaquim tinha 53 anos de idade, sofria de epilepsia, tomava remédio controlado,
mas lamentavelmente bebia muito. Tanto o relatório oficial da Polícia Civil,
como o laudo do Instituto Médico Legal de São Paulo concluíam o mesmo. A
mistura do medicamento com álcool, fez com que a vítima sofresse um mal súbito,
desmaiado, sem ninguém para socorrê-lo em meio à mata, ficou a mercê de ratos e
aves de rapina e foi parcialmente devorado pelos predadores.
Erroneamente, registraram, ainda, que
o corpo havia sido localizado na Represa Guarapiranga. À época, talvez, por se
tratar de pessoa desconhecida, alguns dos mais intrigantes aspectos do caso
passaram despercebidos pela imprensa e não foram devidamente esclarecidos. Dada
sua estranheza e o desinteresse dos familiares, os responsáveis legais opinaram
por finalizar a investigação. E assim o caso permaneceu encerrado até
setembro de 1993, quando a Revista UFO, em sua edição nº 25, publicou o estranho
caso da Represa Guarapiranga como uma temida sequência das mutilações de
animais investigadas pela pesquisadora Encarnación Zapata Garcia. Um ano
depois, na edição 32 da revista, um novo artigo da pesquisadora vinha levantar
dúvidas sobre alguns dos pontos mais inverossímeis e controversos dos laudos
oficiais.
O caso foi noticiado posteriormente
pelo Jornal Noticis Populares em abril de 1997, e
na revista Extra, em agosto do mesmo ano, fato que, não obstante o
sensacionalismo exagerado dos semanários, levantou perguntas ainda mais
intrigantes. Poucas foram devidamente elucidadas. O primeiro esclarecimento,
contudo, veio em outubro de 1997, quando o pesquisador e jornalista Saulo
Gomes, que também investigou o Caso Guarapiranga, anunciava em primeira mão,
que a insólita ocorrência sucedera na Represa Billings e não na Represa
Guarapiranga. O que jamais foi explicado tanto pela perícia legal como pela
casuística ufológica, está fartamente documentado e registrado nos laudos do
IML, com fotografias coloridas, tão hórridas quanto intrigantes e que desafiam
e constrangem as mais abalizadas opiniões.
O corpo de delito descreve que o
cadáver de Joaquim foi encontrado vestido apenas com a cueca, não obstante, com
diversas mutilações e que a causa mortis foi hemorragia e múltiplos
traumatismos.
O cadáver estava sem os olhos,
orelhas, lábios, saco escrotal, sem o ânus, bem como todo sistema digestivo e
alguns órgãos. Todos os ferimentos e mutilações estavam cauterizados. Segundo o
laudo, “é sugestiva de modus operandi a incisão em partes moles e em orifícios
naturais mediante aspiração”, ou seja, de acordo com o legista, algum instrumento
mecânico foi enfiado pela barriga e aspirou os órgãos internos, enquanto a pele
e tecidos moles foram extraídos com cortes cirúrgicos precisos.
O mais alarmante de tudo é que o
corpo apresentava sinais de reações vitais; Joaquim ainda estava vivo enquanto
tudo acontecia. Dadas às cauterizações, não houve perda de sangue e o laudo do
exame químico toxicológico sangue não revelou traços de qualquer substância
alcoólica ou tóxica. Segundo algumas das autoridades envolvidas, Joaquim pode
ter desmaiado por estar na região da fulminação de um raio, o que explicaria as
queimaduras. Sobre as mutilações do cadáver, as mesmas autoridades creditam a
animais selvagens. Contudo, nada explica as pequenas incisões e a precisão
cirúrgica e muito específica com que pele, tecido dos lábios, da mandíbula e
alguns dos órgãos foram retirados. Um mistério que permanece sem resposta até
hoje.
Materia canal aliena mundi
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