O nome pode assustar e muito, a maioria das pessoas que já
ouviram falar ou assistiram ao filme do Spielberg a respeito do fenómeno
poltergeist. Muitos associam os poltergeists a manifestações de espíritos
demoníacos, fantasmas ou outras entidades do género. No entanto, os
poltergeists parecem mais relacionados com as próprias pessoas mais do que com
qualquer coisa sobrenatural.
E o filme não mostra realmente a verdadeira causa desse fenómeno, muitas vezes
observado (de fato) em alguns locais específicos. No entanto, não são raros os
casos que extrapolam os limites de uma casa ou prédio. A palavra
poltergeist vem do alemão (geist = espírito; poltern = ruidoso).
De fato, os primeiros casos são oriundos da Alemanha. No início acreditava-se
(como já fora dito) que eles eram relacionados a espíritos, e que esses
"espíritos" eram imunes ao exorcismo. Os casos na sua maioria são
semelhantes, apesar de algumas variações: em uma casa, pratos, louças ou
objetos começam a "voar" inexplicavelmente, saem do lugar onde estão
sem qualquer intervenção humana ou então são lançados em paredes ou sobre
pessoas.
São muito mais raros os casos em que objetos muito grandes são movidos (como
mesas, cadeiras, etc.) ou que pessoas são atingidas e machucadas. Devemos
diferenciar esse tipo de fenómeno daquele que chamamos de assombração (a crença
de que o espírito de uma pessoa morta permaneceu no seu habitat terrestre, ou a
ele retornou).
Normalmente as assombrações não são relacionadas com ninguém em especial, mas
sim com um local (como uma "casa mal-assombrada"). Além do mais, com
relação a assombrações são percebidos sons de passos e os referidos espíritos
podem ser vistos (não é impossível que vários casos de visões de assombrações
possam ser alucinações de uma ou várias pessoas).
Nos poltergeists, não se vê o agente que causa os distúrbios. Com relação à
duração dos fenómenos, as assombrações aparentam "durar mais" que os
poltergeists (às vezes vários anos, contra alguns poucos meses deste
último).
A explicação mais racional para tal fenómeno, que provém da observação dos
vários casos já observados através dos tempos, também se assemelha: os fenómenos
ocorrem normalmente em torno de um jovem ou adolescente (de ambos os sexos),
que por alguma razão possui grandes traumas ou ódio dentro de si, e a
ocorrência dos poltergeists (que são uma espécie de psicocinese involuntária
realizada por essas pessoas) são uma forma de canalizar esse sentimento para o
exterior.
Foi observado, em algumas pesquisas com essas pessoas, que elas podem
influenciar o lance de dados sem nenhum contato direto (o que prova um claro
domínio da mente sobre a matéria). Da mesma forma foi visto que, quanto maior
era a distância dessas pessoas em relação à casa em que ocorriam os fenómenos,
mais raros eram esses acontecimentos.
Este foi um caso interessante, pois difere daquilo que foi
dito anteriormente (que os fenómenos poltergeists são normalmente observados em
um determinado local). Virgínia Campbell, uma menina de onze anos, era o centro
das ocorrências em sua casa. No entanto, para Virgínia as ocorrências a
acompanhavam até a escola.
Várias vezes sua professora observou a tampa da carteira dela mover-se para
cima e para baixo, enquanto a menina estava com os braços apoiados sobre a
mesma, a fim de segurá-la. Num outro dia, uma carteira atrás da menina saiu do
alinhamento espontaneamente. E em outra ocasião, o apontador do quadro-negro,
que estava sobre a mesa, moveu-se até a borda e caiu.
Depois, a própria mesa começou a girar no sentido horário, enquanto a menina
chorava e dizia que não era ela que estava fazendo isso. Em casos mais
singulares de poltergeists, via-se que objetos eram capazes de entrar e sair de
quartos fechados. Com relação ao referido fenómeno, este tipo de acontecimento
é o que mais interessa e desafia a física que conhecemos.
Uma hipótese que se sugere para tal fato leva em conta uma possível existência
de um "espaço superior", que permitiria a "quádrupla liberdade
de movimento", o que explicaria (em termos) essa aparente passagem da
matéria pela matéria.
Indianápolis - 1962
Esse foi um caso muito interessante, ocorrido no estado de Indiana, EUA. Além
dos distúrbios comuns, a família era atacada por dentadas ou outros ferimentos
por várias partes do corpo. Aqui, o centro das ocorrências não era a filha de
13 anos, mas a mãe. Junto com elas vivia também a avó.
Normalmente as dentadas ocorriam na avó, somente uma vez foi vista uma na
filha. Várias séries de pancadas e ruídos ocorriam na casa, mas foi comprovado
(através da observação dos próprios cientistas em algumas ocasiões) que nenhuma
delas era responsável pelos ruídos (pelo menos não fisicamente).
https://www.youtube.com/c/ALIENAMUNDI