terça-feira, 6 de outubro de 2020

O cadáver incorrupto de Santa Bernadette

Há quase 150 anos, o corpo da santa francesa permanece intacto, intrigando a Igreja, as autoridades e atraindo turistas.

Marie-Bernard Soubirous, conhecida como Santa Bernadette Soubirous, nasceu em 1844, em Lourdes, na França, mas ainda criança mudou-se com a família para Londres. Por ser muito pobre, a menina teve uma infância difícil, vivendo com os pais e os oito irmãos em um edifício abandonado.

Aos 14 anos Bernadette teve sua primeira visão espiritual. A jovem afirmou ter visto uma senhora iluminada dentro de uma gruta, que ficava nas margens do rio Gave. As aparições tornaram-se algo comum, até que a menina teve coragem de perguntar a identidade da mulher que a visitava.

“Eu sou a Imaculada Conceição”. Essa foi a reposta que Bernadette recebeu da senhora, e foi direto contar para o pároco local, Pe. Dominique. O religioso ficou espantado, pois a garota não possuía conhecimentos cristãos, era, inclusive, analfabeta. A possibilidade dela estar inventando uma experiência, parecia improvável.

Investigações foram realizadas por parte da Igreja, que cada vez mais acreditava na veracidade da história. Conta-se que em um determinado momento, uma fonte de água brotou das mãos de Bernadette dentro da caverna, e continua a jorrar até os dias de hoje.

Foram inúmeros encontros com a Virgem Maria até sua morte, em 1879. Durante seus anos de vida, a mulher passou por interrogatórios, intimidações e assédio moral, até que decidiu se isolar em sua cidade natal. No Hospital das Irmãs da Caridade de Nevers, em Lourdes, Bernadette iniciou sua jornada como freira, em 1860.

Sua morte foi, em partes, determinada ainda na infância, quando contraiu cólera e asma. Aos 35 anos, a religiosa faleceu, devido à tuberculose. Foi então, quando sua vida ganhou outro rumo.

Cadáver incorrupto

Seu funeral foi realizado em 19 de abril de 1879, atraindo milhares de pessoas em um grande evento. Por causa dos relatos de milagres que foram atribuídos a Bernadette, em setembro de 1909, ocorreu uma exumação do corpo. A impressionante situação do cadáver, no entanto, era algo que ninguém esperava.

“O caixão foi aberto na presença do Bispo e do Prefeito de Nevers, seus principais representantes e diversos religiosos. Não notamos nenhum odor. O corpo estava vestido com o Hábito da Ordem a que pertencia Bernadette. O Hábito estava úmido. Apenas a face, mãos e antebraços estavam descobertos." "A cabeça estava inclinada para a esquerda. A face estava lânguida e branca. A pele estava apegada aos músculos e estes apegados aos ossos. As cavidades oculares estavam cobertas pelas pálpebras[...] Nariz dilatado e enrugado. Boca levemente aberta e se podia ver os dentes no lugar. As mãos, cruzadas sobre o peito, estavam perfeitamente preservadas, bem como suas unhas. As mãos seguravam um terço. Podia se observar as veias no antebraço”, escreveu Drs. David e Jordan, responsáveis por examina-la.

Passaram-se mais dez anos e outra exumação foi realizada, a situação do corpo de Bernadette ainda era mesma. Ninguém podia explicar o que causara o fenômeno. E a fama da religiosa apenas aumentava.

“O corpo não estava em putrefação nem decomposição, o que seria esperado como normal, após quarenta anos de seu sepultamento”, relatou os doutores Talon e Comte, com a presença do Bispo da cidade de Nevers, assim como do Comissário de Polícia e representantes da municipalidade e da igreja.

Com o Papa Pio XI à frente da Igreja Católica, a terceira e última exumação do cadáver foi ordenada, para assim o Santo Papa reconhecer a importância que Bernadette teria dentro da instituição religiosa. “Naquele momento, eu fiz a observação a todos os presentes de que eu não via aquilo como um fenômeno natural”, Dr. Comte escreveu sobre a análise final.





Em 8 de Dezembro de 1933, no dia da festa da Imaculada Conceição, Bernadette foi canonizada pelo líder religioso, passando a ser conhecida como Santa Bernadette Soubirous.

Uma caixa de cristal foi encomendada para abrigar o corpo da Santa. As freiras da Ordem de Lourdes passaram uma camada de cera em Bernadette. Seu corpo foi colocado na urna e, desde 3 de agosto de 1925 está exposta na Igreja de Saint Gildard, em Nevers, na França. Ponto turístico para fiéis e curiosos, que querem ver de perto o cadáver incorrupto da religiosa, mesmo 141 anos após sua morte.

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Entidades nas sombras em nossas casas seria verdade


Dizem que em nossa casa, existem entidades que se escondem nas sombras e há um exercício simples para descobrir se elas estão ali ou não. Toda vez em que você apagar as luzes para ir dormir, ou acordar na madrugada com a casa escura, escolha um canto onde há o breu (escuridão total) e estenda a mão para aquele canto. Dê três passos lentos em direção ao canto escolhido e então pare, a ponto que sua mão esteja imersa na escuridão das sombras. No final, diga "Manifeste-se, eu me ofereço como um canal". Dizem que você vai sentir um leve arrepio na nuca ou até mesmo um puxão no braço, confirmando que você não está sozinho(a) e que "eles" querem você.

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Exumação do corpo de Anneliese Michel


Antes do início do processo, os pais de Anneliese solicitaram às autoridades locais uma permissão para exumar os restos mortais de sua filha. Eles fizeram esta solicitação em virtude de terem recebido uma mensagem de uma freira carmelita do distrito de Allgäu, no sudoeste da Baviera. A freira relatou aos pais da jovem que teria tido uma visão na qual o corpo de Anneliese ainda estaria intacto ou incorrupto e que esta seria a prova definitiva do caráter sobrenatural dos fatos ocorridos. 


O motivo oficial que foi dado às autoridades foi o de que Annieliese   tinha sido sepultada às pressas em um sarcófago precário.
Os relatórios oficiais, entretanto, divulgaram a informação que o corpo já estava em avançado estado de decomposição. 


As fotos que foram tiradas durante a exumação jamais foram divulgadas. Várias pessoas chegaram a especular que os exumadores moveram o corpo de Anneliese do antigo sarcófago para o novo, feito de carvalho, segurando-o pelas mãos e pernas, o que seria um indício de que o corpo não estaria na realidade muito decomposto. 






Os pais e os padres exorcistas foram desencorajados a ver os restos mortais de Anneliese. 
O padre Arnold Renz mais tarde afirmou que teria sido inclusive advertido a não entrar no mortuário.

O motivo oficial que foi dado às autoridades foi o de que Annieliese tinha sido sepultada às pressas em um sarcófago precário. Os relatórios oficiais, entretanto, divulgaram a informação que o corpo já estava em avançado  estado de decomposição. As fotos que foram tiradas durante a exumação jamais foram divulgadas.