segunda-feira, 16 de março de 2020

Canal Aliena Mundi!!!

O canal Aliena Mundi traz para vocês um mundo de mistérios e curiosidades sobrenaturais, contos e fabulas e aborda notícias e acontecimentos do mundo todo, venha fazer parte dessa familia!!!


sábado, 14 de março de 2020

Fukushi Masaichi o sinistro o colecionador de pele tatuada!!!


Havia um tempo que tatuar o corpo no Ocidente era exclusividade de piratas e bandidos. Felizmente os tempos mudaram e elas acabaram caindo no gosto popular e muitas pessoas gastaram verdadeiras fortunas, tatuando seus corpos. E devido a isso, apareceram no mercado, empresas que por fim, oferece serviços para removerem a tatuagem de pessoas mortas, a pedido da própria pessoa ou de familiares, para poder preservar algo do ente querido que em vida, provavelmente dava muita importância a elas. 


A Save My Ink, empresa americana vende um kit para remover a pele tatuada quando a pessoa morre, sem precisar contratar empresas especializadas. No Japão, Fukushi Masaichi (1878-1956) já removia e colecionava tatuagens há décadas atrás, tendo uma coleção de cerca de 2.000 tatuagens retiradas de cadáveres. Fukushi Masaichi era médico e se interessou pelas tatuagens, quando soube que a tinta injetada na pele, curava lesões cutâneas causadas pela sífilis. Ele e seu filho eram conhecidos no Japão como “Irezumi Hakase“, que significa Dr. Tattoo.


Curiosamente, ele nunca teve interesse em tatuar seu próprio corpo, mas isso não o impediu de entrar em contato com pessoas no final do século 19 que tinham tatuagens em seus corpos. Ao mesmo tempo, ele se interessou pela “irezumi“, a arte japonesa da tatuagem, e acabou realizando várias autópsias, onde eram extraídas as peles tatuadas de pessoas presas. O médico tinha uma boa relação com seus futuros pacientes, que concordaram que suas peles tatuadas fossem extraídas após a morte e há relatos, que Fukushi Masaichi em muitos casos, pagou muitas das tatuagens que foram extraídas depois.





Sua coleção chegou a ter 2.000 peles humanas tatuadas e mais de 3.000 fotos e registros com todos os detalhes dos proprietários das peles tatuadas, mas infelizmente, muito de seu acervo se perdeu em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, com os bombardeios que destruíram os edifícios da Universidade de Tóquio. Algumas foram salvas, porque estavam guardadas num abrigo antibombas nos anos 40, mas anos depois, uma viagem aos Estados Unidos, um caminhão com grande parte de seu acervo salvo da guerra e usados em exposições pelo mundo, desapareceu em Chicago e nunca mais se ouviu falar das peles tatuadas.

Posteriormente, sua coleção passou para seu filho Katsunari Fukushi, que também era médico e um apaixonado por tatuagens, tanto muitas em seu corpo. Atualmente essa coleção se encontra no Museu de Patologia da Universidade de Tóquio, com cerca de 105 exemplares e muitas de corpo inteiro. Não estão expostas ao público, apenas para médicos e pesquisadores que requisitam conhece-las., está não é a única coleção de tatuagens do mundo. O Museu de Cirurgia de Edinburg tem uma coleção de tatuagens de marinheiros do século 19. O Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses de Portugal em Lisboa tem setenta exemplares. Já a maior coleção de peles humanas tatuadas está na Wellcome Collection no Museu da Ciência de Londres que tem mais de 300 fragmentos de tatuagens individuais.







terça-feira, 10 de março de 2020

O vampiro assassino de Lilly Lindeström.


Em 4 de maio de 1932, uma prostituta de 32 anos, Lilly Lindeström, foi encontrada assassinada em seu pequeno apartamento na área de Atlas, em Estocolmo, perto de Sankt Eriksplan, em um crime que ficou conhecido como o assassinato de vampiro do Atlas.


Ela estava morta entre dois e três dias antes que a polícia invadisse seu apartamento, depois que uma vizinha chamada Minnie os notificou de que ela não via Lilly há alguns dias e não estava atendendo a porta. Lilly sofrera repetidamente traumas de força brusca na cabeça e foi encontrada nua e de bruços na cama.

Suas roupas estavam cuidadosamente dobradas em uma cadeira próxima. Um preservativo usado encontrado em seu corpo sugeria que ela havia praticado atividade sexual antes de sua morte.

Lilly Lindeström

O que logo se tornou evidente para os policiais no local, porém, foi a completa falta de sangue no corpo de Lindeström, que havia sido quase totalmente drenado de todo o sangue dela.

Eles encontraram saliva no pescoço de Lilly, mas relatos não mencionam nenhuma das feridas normalmente associadas às histórias de vampiros.


A imagem acima mostra o layout do apartamento e amostras de evidências retiradas da cena do crime, que estão em exibição no Museu da Polícia de Estocolmo.
Uma concha manchada de sangue foi encontrada nas proximidades, e os investigadores acreditam que ela foi usada pelo agressor para beber o sangue de Lilly. Nenhuma impressão digital foi encontrada no local.

Vários clientes ficaram sob suspeita, mas após uma longa investigação, nenhum foi acusado de seu assassinato. O assassinato continua sem solução.