terça-feira, 24 de janeiro de 2017

A historia da familia que viveu isolada por 42 anos e nem tiveram conhecimento da Segunda Guerra mundial

Durante mais de quatro décadas, a família Lykov viveu completamente isolada da civilização em meio à neve do sul da Sibéria, na Rússia, para fugir da morte pelas mãos do regime soviético. Foi assim que, vivendo sem rádio ou televisão, Karp, Akulina, Savin, Dmitriy, Natalia e Agafia nunca tomaram conhecimento dos horrores da 2ª Guerra Mundial ou da chegada do homem à Lua.



Sua existência só foi descoberta em 1978, quando quatro geólogos que exploravam a região de helicóptero avistaram primeiro o jardim dos Lykov e, depois, a cabana de madeira onde moravam há 42 anos.

Até então, não havia qualquer registro de atividade humana naquela área, e o assentamento mais próximo ficava a 200 km de distância.


"Quando nos aproximamos da cabana, um senhor com uma barba comprida saiu um pouco assustado. Era Karp, o pai", disse a geóloga Galina Pismenskaya ao jornalista russo Vasily Peskov, que revelou a história em 1994 no livro Perdidos na Taiga.

"Nós o cumprimentamos, mas não fomos correspondidos de imediato. Depois de alguns minutos, ele disse: 'Se vieram de tão longe, é melhor que entrem."

Pouco a pouco, os geólogos começaram a interrogar os membros da família para saber como haviam chegado até ali e, principalmente, como haviam sobrevivido ao rigor do clima siberiano por tanto tempo.



Logo nos primeiros intercâmbios de histórias, o que mais chamou atenção da família foi uma caixa que os geólogos levaram para a cabana: era uma televisão.
De acordo com o relato de Peskov ao jornalista britânico Mike Dash na revista Smithsonian Magazine, por causa do isolamento, os Lykov haviam se esquecido um pouco do idioma russo que falavam quando abandonaram a civilização.

Depois de várias visitas e conversas não só com Karp, mas também com outros membros da família, os geólogos conseguiram saber o motivo que os levou àquele lugar.

Karp e sua mulher, Akulina, eram o que se chama na Igreja Ortodoxa Russa de "velhos crentes", cristãos partidários de ritos e da liturgia mais antiga.
Agafia (esq.) é a única sobrevivente da família; sua irmã Natalia faleceu em 1981

Os "velhos crentes" não aceitavam as profundas mudanças que haviam ocorrido em sua igreja em 1654 com a chamada Reforma de Nikon. Por isso, foram perseguidos não só pelos czares, mas também pelo regime comunista que se instalou no país a partir de 1917.

Essa perseguição chegou a Karp e Akulina em 1936. O homem narrou como eles decidiram fugir após uma patrulha bolchevique atirar em seu irmão quando eles trabalhavam nos arredores da cidade onde viviam no sul da Rússia.
Com sua mulher e os filhos que tinham até o momento (Savin e Natalia), ele pegou alguns pertences, vários tipos de sementes que tinha guardados e submergiu nas profundezas da taiga, o bosque de árvores e neve siberiano.

Ali, começaram uma nova vida, longe das patrulhas que queriam executá-los por suas crenças e isolados de tudo que acontecia no restante do mundo.

Nesse tempo, ocorreu a 2ª Guerra Mundial, o assassinato do presidente americano John F. Kennedy, a chegada do homem à Lua. Enquanto isso, a família se dedicava a ler a Bíblia, a semear e caçar sua própria comida e a fazer roupas a partir de peles de animais.

Nesse lugar inóspito, a família cresceu conforme o casal teve mais dois filhos: Dmitriy e Agafia.

Luta pela sobrevivência

A maioria das reservas de petróleo e gás natural da então União Soviética - e, hoje, da Rússia - repousam sob o solo siberiano. Os quatro geólogos buscavam um novo local de exploração quando avistaram a cabana dos Lykov e mudaram de planos.

A descoberta gerou uma comoção nacional, segundo Peskov. As pessoas queriam saber como uma família havia conseguido chegar e, sobretudo, sobreviver ali sem que o inverno russo a aniquilasse.

Não foi fácil. Os testemunhos dos cinco membros restantes da família (Akulina havia morrido em 1961), registrados por Peskov, dão conta de uma luta pela sobrevivência sem as ferramentas adequadas.

Para comer, contavam apenas com os alimentos que cresciam a partir das sementes trazidas com eles e com os animais que caçavam, muitas vezes com os pés descalços, até mesmo no inverno.

"Sua vida era bastante primitiva, especialmente porque não podiam substituir as ferramentas que haviam levado em sua fuga em 1936", explicou Dash.

Por quase uma década, eles viveram o que chamaram de "anos de fome", quando tinham de decidir se comiam o que havia resistido às pragas e aos animais selvagens ou se deixavam algumas sementes para cultivá-las no ano seguinte.

Em certa ocasião, tiveram de comer o couro de seus sapatos e se vestir com as peles de ursos e outros animais que matavam.

As condições extremas também haviam feito com que se mudassem para cada vez mais longe dos centros urbanos e pequenos vilarejos - e essa foi a principal razão de tal isolamento.


Mortes seguidas

Segundo Peskov, o interior da cabana onde a família vivia parecia medieval: as vasilhas eram feitas com madeira, o chão era forrado com folhagens do bosque, e as paredes não tinham janelas, porque não havia vidro para protegê-los do frio.

Foi por meio da televisão trazida pelos geólogos que eles se deram conta de tudo que havia ocorrido do mundo naquele tempo, dos horrores da guerra aos avanços da ciência, entre muitas outras mudanças da vida cotidiana.

Quando souberam da existência de satélites, compreenderam o que tinham visto no céu, mas não conseguiam explicar: "Ah, essas são as estrelas que pareciam girar cada vez mais rápido".

A princípio, a única coisa que a família recebeu dos geólogos foi sal. "Foi uma tortura viver por todos esses anos sem isso", disse o patriarca, que, a não ser por isso, pretendia continuar a levar a mesma vida.

Mas foi inevitável retomar o contato com as localidades mais próximas. Os Lykov começaram a receber cada vez mais coisas e também se renderam à magia da televisão.

Ainda que Peskov e Dash digam que o que se passou a seguir não se deveu ao contato com a civilização, três dos cinco integrantes da família morreram em 1981 por causa de diferentes doenças.

Dmitry e Natalia desenvolveram uma infecção nos rins - devido à limitada dieta que levaram por anos -, e Savin não resistiu a uma pneumonia causada por uma infecção. Por sua vez, Karp morreu em 1988.

A única sobrevivente, Agafia, decidiu ficar longe das cidades, como lhe ensinaram seus entes queridos. Ela queria morrer no mesmo lugar onde havia aprendido a viver.



segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Fenômenos paranormais assombrando uma garotinha.

A criança reclamou com seu pai que algo estranho estava acontecendo e a deixando com muito medo, ele instalou câmeras que flagraram coisas terríveis.

Photo published for Father Sets Up Cameras After Daughter Complains Of Something Bothering Her

Embora muitas pessoas duvidem que realmente possa existir algum tipo de fenômeno paranormal, ou mesmo qualquer tipo de manifestação de espíritos, mas existem milhares de outras que já foram atormentadas e já viram coisas de outro mundo.
Uma garotinha vem sendo perseguida e perturbada dentro de sua própria casa, alertado por ela, o pai da menina resolveu instalar câmeras de segurança em todos os cômodos da residência e as imagens registradas são assombrosas, dignas dos piores pesadelos.
De acordo com o portal de notícias R7, #Vídeo já foi compartilhado mais de 30 milhões de vezes no Facebook em todo o mundo e ele realmente é assustador.

Vídeo mostra menina sendo assombrada

Já dizia um celebre ditado popular: " Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem".
E as imagens flagradas pelo vídeo falam por si, são aterrorizantes e a garotinha relatou que sempre sentiu que não estava sozinha enquanto brincava.
Você verá nas primeiras cenas do vídeo que a menina brinca sentada no chão com duas bonecas, enquanto uma outra bonequinha de vestido roxo aparece no canto do cômodo onde a criança está.
De repente a boneca de vestido roxo move a cabeça lentamente e encara a criança, é um movimento lento, como se ela tivesse vontade própria, é de arrepiar. A garotinha sem perceber o aconteceu continua brincando tranquilamente.
Em outra cena do vídeo a menina aparece brincando na sala da casa. Sobre uma mesa de vidro é possível ver várias folhas de papel, lápis de cor, entre outros objetos. A criança está brincando de desenhar nas folhas e tudo parece calmo e dentro da normalidade.
Contudo em um dado momento, algo começa a chamar a atenção da menina que se assusta. As folhas começam a voar e se espalham por todos os lados, vale ressaltar que os pais da criança afirmaram que não haviam janelas abertas, nem ventiladores ou ar condicionado ligados.
Assustada ela sai correndo da sala, mas não parou por aí, e o pior ainda acontece.
Um objeto que está no chão próximo a mesa se move sozinho, o estojo com lápis é arremessado com força sobre o sofá e a mesa se move sozinha.



Marinha do Chile divulga imagem impressionante de UFO

Apesar dos objetos voadores não identificados (ovnis/UFOs) serem constantemente rechaçados pelas autoridades, um intrigante vídeo de ovni - talvez o mais nítido e credível da história moderna -, filmado por um helicóptero da Marinha do Chile, promete abalar o silêncio governamental em todo o mundo, acerca do assunto. O caso foi revelado ao público em 3 de janeiro.
De acordo com os periódicos The Huffington Post e Daily Mirror, demorou mais de dois anos para o UFO ser exposto pelos órgão oficiais.
Captado inicialmente em 11 de novembro de 2014, o ovni, estudado durante esse período pela agência do governo chileno que investiga UFOs - Comitê de Estudos Aéreos Anômalos (CEFAA) -, continua a ser considerado uma incógnita.
O emblemático objeto foi observado por dois militares: o piloto do helicóptero e um técnico da Marinha, que na ocasião testava o funcionamento da câmera de infravermelho, segundo informa o The Huffington Post.
Relatórios do avistamento ressaltaram que a aeronave voava próximo a 4.500 pés (pouco mais de 1,3 km), às 13h52 de um dia de boa visibilidade aérea, permitindo aos dois homens observarem a estrutura sem ajuda de equipamentos.
O FLAGRANTE
Após constatar a presença do objeto no céu, o piloto aproximou a imagem do UFO na câmera infravermelha, para em seguida comunicar o surgimento da nave aos controladores de tráfego aéreo.
Como resposta, os militares ouviram dos controladores que não havia autorização para outros aviões voarem no local.
Contudo, o ovni continuava visível à dupla, apesar de não ser detectado pelo radar de bordo da aeronave.
Ao descrever as características da anomalia, o pilotou acentuou que a nave exibia “dois focos térmicos como descargas que não coincidiam com o eixo do movimento”.
Todavia, o técnico salientou a nave como tendo formato “semioval no eixo horizontal”, além de possuir uma cor branca.
CONFLITO DE OPINIÕES

Desde o início das investigações, há dois anos, o pessoal da CEFAA se debruçou sobre as imagens com objetivo de identificá-la.
Entretanto, eles não conseguiram avaliar a procedência da estrutura. “Nós não sabemos o que era, mas sabemos o que não era”, disse o General Ricardo Bermúdez, diretor do CEFAA durante a investigação.
Porém, a dificuldade em catalogar o objeto fez surgir a teoria de que ele era um "avião médio-haul", prestes a desembarcar no aeroporto de Santiago.
No entanto, autoridades chilenas desmentiram a hipótese, ao questionarem que se o ovni era uma simples aeronave, ela teria sido liberada para pousar no aeroporto, e também teria respondido a comunicação de rádio.
Além da ideia de avião, a suspeita do UFO ser algum objeto meteorológico também foi descartada, em decorrência do relatório meteorológico enfatizar não haver balões usados para avaliar o clima, no dia do avistamento.
O relatório ainda destacou que o formato do UFO captado pelos militares era incompatível com qualquer instrumento meteorológico.

Por último, um astrofísico propôs a origem do objeto como sendo simples detritos espaciais, apesar dos militares não constatarem registros de lixos espaciais reentrando na atmosfera da Terra, em 11 de novembro de 2014.
CONCLUSÃO: FENÔMENO AÉREO NÃO IDENTIFICADO

Considerado pelo diretor da CEFAA, General Ricardo Bermúdez, um dos casos mais importantes da carreira dele, a pesquisa sobre o UFO reuniu profissionais de diversas áreas.
“O CEFAA é bem visto em parte porque há uma participação plena dos cientistas do mundo acadêmico, das forças armadas através de seus representantes e do pessoal aeronáutico da DGAC”, explanou o General.
Conforme Bermúdez, o objeto estudado não é avião, tampouco detritos espaciais.
"A grande maioria dos membros da comissão concordou em chamar o assunto em questão de UAP (Fenômeno Aéreo Não Identificado) devido ao número de razões altamente pesquisadas que foi unanimemente acordado [que] não poderia explicá-lo", finaliza.