quinta-feira, 15 de setembro de 2016

O olho – O mistério da ilha redonda na Argentina

A ilha existe e sua existência é por si só um mistério que não precisa de aliens para nos intrigar. Ela está Localizada no delta do Rio Paraná, no nordeste da Argentina, o local, chamado de “The Eye”, está rodeado por um pequeno canal de águas claras.

Segundo reportagem do jornal britânico Daily Mail, uma equipe de pesquisadores lançaram campanha para ajudar a financiar sua investigação e descobrir o mistério da ilha. Pena que faltam poucos dias para encerrar o prazo e é quase certeza que eles não conseguirão a grana. O maior mistério sobre a ilha, cahamada por eles de “o olho” é que ela se move e gira sobre seu próprio eixo. Entender a razão disso é o motivador do engenheiro hidráulico e civil Richard Petroni, que está envolvido no projeto.

“É algo real e é responsável por várias histórias sobrenaturais que carregam conexões com UFOs e outros aspectos paranormais”, disse Petroni.
Petroni fez uma parceria com o diretor argentino de cinema e produtor Sergio Neuspillerm, que fez a descoberta, bem como especialista em tecnologia e fundador de uma empresa de telecomunicações, Pablo Martinez, para esta viagem.
‘The Eye’ pode ser encontrado no Google Maps: Latitude: 34°15’7.56″S Longitude: 58°49’47.36″O
Ele está localizado no Delta do Paraná entre as cidades de Campana e Zarate em Buenos Aires, Argentina.
Segundo os pesquisadores do mistério a ilha foi detectada pela primeira vez pela equipe de filmagem seis meses atrás, quando eles estavam procurando um lugar para fazer um filme que abrange outras ocorrências paranormais, como fantasmas e aparições alienígenas, na área.
‘Ao localizar esta referência no mapa descobrimos algo inesperado, que deixou o projeto do filme no fundo, nós o chamamos de’ The Eye ”, disse Neuspillerm em um vídeo.
Um,a coisa bem curiosa é que você pode ir voltando as fotos do Google Earth e vai ver que a ilha GIROU algumas vezes, como se fosse mesmo uma tampa flutuante num buraco circular cheio de água.
A equipe caminhou pelos arredores pantanosas, tentando encontrar um ponto de entrada, mas não foram capazes de encontrar o caminho para a ilha.
Finalmente, em sua segunda tentativa e, depois de oito horas de caminhada, eles tropeçaram no ‘The Eye’.
“O local é incrível e extremamente estranho” – disse Neuspillerm – “Nós descobrimos que a água é clara e fria, algo totalmente incomum na área.”
O plano deles era voltar com uma expedição científica completa com equipamento de mergulho, geólogos, biólogos, ufólogos, drones especializados e mais, e recolher amostras de água, do solo, plantas um todos os outros objetos que eventualmente encontrassem ali, mas parece que esse mistério não será desvendado tão cedo.
Entretanto, o mais provável é que estejamos lidando aqui com um curioso porém mais mundanofenômeno natural. Acho que ão é muito complicado de explicar uma ilha assim. Imagine que um meteoro atinge o solo e faz uma cratera. Muitos anos de chuvas depois, essa cratera virou um lago perfeitamente circular. A vegetação pantanosa produz raízes e gera uma cobertura no lago, que com os fortes ventos se desprende e o ato de girar vai aparando as arestas e tornando-o um enorme disco móvel que flutua graças a ação de gases presos sob a grossa camada de raízes e solo ao longo de milhares de anos. Toda vez que chove, o buraco se enche e isso explica a água ser cristalina, porque ela é um circuito completamente fechado.
Há um outro lago com uma constituição vagamente similar na Colômbia.

Outra parecida com essa fica em Orlando, Flórida. Trata-se da ilha circular do lago Yarbo:






quarta-feira, 14 de setembro de 2016

A misteriosa esfera de Betz Sensacional !!!



A esfera de Betz é um artefato esférico de metal que teria sido descoberta por membros da família Betz em 1974. O objeto, cuja forma é uma esfera perfeita, rapidamente se tornou alvo de inúmeras discussões e controvérsia. A história da misteriosa esfera metálica gerou grande fascinação entre ufólogos e cientistas, mas atraiu também o interesse dos militares. Convido a todos a conhecer mais essa curiosa e misteriosa história.


A descoberta da estranha esfera de Betz

Em maio de 1974, Terry Mathew Betz, de 21 anos, estudante de medicina, sua mãe Gerri e seu pai engenheiro naval, Antoine, foram inspecionar os danos causados em sua propriedade por um incêndio que se alastrou através de uma faixa de 88 hectares de floresta pantanosa Fort George Island, que está situado ao leste de Jacksonville, Flórida.
No dia 26 de maio o trio encontrou algo peculiar na região que havia sido alvo das chamas. Eles se depararam com uma esfera metálica polida de aproximadamente 8 polegadas de diâmetro (em torno de 20,32 centímetros).
Apesar de estar dentro da área que havia sido consumida pelo fogo, a esfera não apresentava qualquer sinal de danos, arranhões ou manchas escuras típicas de metais que são submetidos ao contato com fogo. Terry e seus pais começaram a suspeitar de que tal esfera pudesse ser algum objeto ligado a NASA, ou mesmo parte de algum satélite soviético (lembrem-se que em 1974 vivia-se a guerra fria, e o povo norte americano parecia viver em constante paranoia por causa de possíveis ataques soviéticos). O trio chegou a considerar a possibilidade desse objeto ter causado o incêndio que eles estavam averiguando, mas como já foi mencionado acima, o objeto não apresentava nenhum sinal de ter estado em contato com altas temperaturas, pois o metal parecia estranhamente reluzente.
Terry e seus pais acabaram levando a esfera para casa. O objeto acabou sendo colocado no quarto do jovem estudante, e lá ficou meio que esquecido por duas semanas, até que um fato curioso aconteceu. Terry estava em companhia de sua amiga Theresa Fraser, a dupla estava fazendo alguns improvisos de guitarra, o que acabou provocando algumas reações na estranha esfera metálica que Terry e seus pais haviam encontrado na floresta semanas antes. O objeto começou a “vibrar” e emitir um som pulsante, em resposta as som emitido pela guitarra, sempre que alguns acordes específicos eram tocados.
Dias mais tarde os membros da família Betz começaram a notar outras coisas estranhas vinculadas a esfera. Eles descobriram que quando a esfera era rolada pelo chão, ela conseguia mudar de trajetória tantas vezes ela quisesse e depois retornava ao seu ponto de origem. Os Betz afirmaram que certa vez o objeto tinha ficado 12 minutos se movendo, até finalmente retornar ao ponto de origem. A esfera parecia ser sensível a condições climáticas, sendo que suas peculiaridades eram mais notáveis em dias ensolarados, em comparação com os dias nublados. Parecia que o objeto respondia aos raios solares, tal como algum instrumento alimentado por tal fonte de energia. Apesar de ter sido claramente influenciada pela luz solar, a esfera não registrava quaisquer modificações quando exposta ao calor ou luz infravermelha.
O globo metálico parecia emitir uma vibração de baixa frequência em alguns momentos, como se um motor estivesse operando dentro do objeto. Outro fato intrigante era que havia uma pequena mancha na esfera. Essa mancha representava a região magnética do objeto. Motivado pelas bizarras descobertas feitas em relação ao objeto metálico, Terry passou a realizar vários experimentos caseiros com a esfera. Quando o objeto era tocado por outro objeto metálico, um martelo por exemplo, o globo parecia vibrar como um sino. A estranha capacidade da esfera de se mover como se tivesse vontade própria, acabou preocupando a família Betz, tanto que eles guardavam a esfera eu um saco fechado durante a noite, pois eles acreditavam com o objeto esférico poderia simplesmente “fugir”. Finalmente os Betz decidiram trazer a público a sua descoberta, e talvez assim pudessem descobrir o que de fato era aquele artefato.

A mídia fica ensandecida com a descoberta

O Jornal local de Jacksonville ficou intrigado com a história, tanto que eles enviaram um fotógrafo experiente, Lon Enger, para tirar algumas fotos. O cético Enger aceitou respeitosamente a tarefa, mas secretamente temia tratar-se de uma família maluca e pensava em não fazer o serviço. Quando Enger chegou à casa da família Betz, ele foi recebido ansiosamente por Gerri que não perdeu tempo em apresentar-lhe a esfera. Enger descreveu o momento no dia 12 de abril de 1974, na edição do jornal St. Petersburg Times: “Eu estava desconfiado desse tipo de coisa. Quando cheguei lá, a Sra. Betz disse: ‘você não vai acreditar se você não vê-lo .” Foi quando a matriarca da família Betz instruiu o fotógrafo ainda duvidoso, a dar um pequeno empurrão na bola no chão. Lon Enger assim o fez, e para ele nada de mais aconteceu pois a bola simplesmente parou quando terminou a força do impulso que ele havia dado a esfera. Mas de repente a bola rolou mais uns tantos metros e parou mais uma vez. Em seguida, ela voltou e rolou para a esquerda cerca de oito metros, fez um grande arco e voltou logo para os pés do fotógrafo. Enger examinou a esfera de aço com atenção e, como a família Betz fez antes dele, não foi possível encontrar marcas ou indicação de um fabricante na superfície, apenas o símbolo triangular inescrutável estampado em sua lateral. Assim que o fotógrafo convertido retransmitiu a história fantástica para seu editor, o jornal não perdeu tempo em publicar o relato, e dentro de dias o caso estourou na mídia em diferentes partes do mundo.

Repórteres de publicações de prestígio como o New York Times, o London Daily e dezenas de outros jornais vindos de lugares tão distantes como o Japão rumaram para St. George Island para ver essa esfera misteriosa com seus próprios olhos, mas não era só jornalistas cuja curiosidade foi despertada por este estranho caso. As comunidades científicas e militares também estavam pedindo para analisar este objeto incomum. Representantes do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e da NASA, entraram em contato com a família Betz, assim como investigadores ufólogos. E vieram também representantes da Organização de Pesquisa de Fenômenos Aéreos (APRO). Os visitantes chegavam céticos, mas quase universalmente saíam impressionados e perplexos com as habilidades bizarras da esfera. Um porta-voz da Marinha dos EUA chegou ao ponto de admitir na televisão que a bola havia se comportado estranhamente em sua presença e admitiu que ele era incapaz de explicar sua origem. Um comunicado oficial dado a imprensa pela Marinha, declarou publicamente que a bola não era de propriedade do governo dos Estados Unidos. A família, que tinha intencionalmente escolhido um lugar isolado para viver, tornou-se oprimida pela imprensa que não o deixavam em paz.

As primeiras investigações científicas

No auge desse frenesi midiático, o astrônomo de renome e ufólogo, o Dr. J. Allen Hynek, pediu que a família Betz enviasse a esfera para seu escritório na Universidade Northwestern em Chicago para que ele pudesse inspecionar pessoalmente, mas Gerri recusou porque ele foi avisado de que um objeto desse tipo pode ser apreendido ou extraviado. Para desgosto de dezenas de cientistas e curiosos, a esfera permaneceu firmemente guardada na casa da família Betz. O objeto ficou em posse dos Betz até que alguns eventos novos passaram a acontecer, e assustar os portadores da esfera.

Gerri Betz relatou que ela e sua família começaram a ouvir música de um órgão na calada da noite, embora não havia tal instrumento em sua casa. Como se isso não fosse assustador o suficiente, as portas começaram a bater, aparentemente por vontade própria, em todas as horas do dia e da noite. Antoine e Gerri decidiram então, que era hora de chegarem ao fundo deste mistério. Após uma série de distúrbios noturnos assustadores, a família Betz finalmente deixou a esfera com os cientistas na Estação Aérea Naval de Jacksonville. Os esforços iniciais dos metalúrgicos da Marinha foram recebidos como becos sem saída, pois suas máquinas de raios-X não eram fortes o suficiente para penetrar o orbe. Chris Berninger o porta-voz da Marinha, relatou o seguinte: “As nossas primeiras tentativas de raios-X nos levou a lugar nenhum. Nós vamos usar uma máquina mais poderosa sobre ela e também executar testes de spectograph para determinar de que metal é feito isso.” Eventualmente, os cientistas da estação foram capazes de determinar que o tamanho exato da esfera e o peso, 9kg. Eles também concluíram que a casca da esfera tinha aproximadamente um centímetro de espessura, o que segundo o relatório, significava que ela poderia resistir a uma pressão de 120.000 libras por polegada quadrada. Eles descobriram também que a esfera era feita de aço inoxidável ferroso, especificamente magnético, liga n º 431. Um poderoso aparelho de raios-X da equipe da Marinha foi usado, e descobriu dois objetos redondos dentro da esfera cercados por uma “auréola”, feita de um material com uma densidade incomum. Eles também observaram que a esfera possuía quatro polos magnéticos diferentes, dois positivos e dois negativos, que não eram concêntricos. A Marinha também concluiu que, embora a bola fosse intensamente magnética, não mostrava sinais de radioatividade e não pareceu ser um explosivo. Os cientistas da Marinha queriam cortar o objeto para dar uma olhada melhor, mas Gerri Betz não aceitou que isso fosse feito temendo que a esfera fosse destruída, e uma vez que não pertencia ao governo, ele pediu que a devolvessem. A Marinha cumpriu sua promessa e devolveu, mas muitas questões ficaram sem respostas. Neste ponto, a família Betz começou a considerar seriamente a possibilidade de que eles estavam em posse de tecnologia “extraterrestre genuína”, ou um dispositivo de “escuta extraterrestre” como alguns de seus vizinhos apelidaram.

Omega Minus One Institute

Em 13 de abril de 1974, o Dr. Carl Willson – representando uma empresa de pesquisa de Louisiana conhecida como a Omega Minus One Institute, em Baton Rouge, Louisiana, examinou a esfera por mais de 6 horas e descobriu que o campo magnético ao seu redor, emitia ondas de rádio. Dr. Willson disse também que o metal da casca do orbe, quando comparado ao aço inoxidável, continha um elemento desconhecido que o tornava um pouco diferente do aço. E ele também aparentemente testemunhou a capacidade da esfera de impulsionar-se através de superfícies e de repente mudar de direção. Uma das teorias postuladas era de que poderia ser uma sonda extraterrestre danificada ou até mesmo algum tipo de dispositivo anti- gravitacional. No final, os resultados do Omega Minus One Institute sobre a identidade da esfera misteriosa foram tão conclusivos quantos os da Marinha, e a família Betz novamente não conseguiu desvendar o mistério. Em 1974, a família Betz decidiu enviar a esfera misteriosa para um grande evento de pesquisa ufológica, que contaria com a presença de cientistas conceituados. Terry foi designado como o mensageiro pessoal do objeto e foi enviado para Nova Orleans com a esfera na mala. Logo, a esfera tornou-se o centro das atenções e entre os dias 20 e 21 de abril de 1974, o objeto foi submetido a mais uma bateria de testes. Eles confirmaram tudo que já haviam revelado, incluindo o fato de que o objeto agiu como um transponder de áudio. Mas apesar de não saberem a origem do objeto e nem o que era, eles não puderam afirmar que era extraterrestre. Dr. James Albert Harder, professor emérito de engenharia civil e hidráulica na Universidade da Califórnia em Berkeley, estava cada vez mais intrigado com os relatos a respeito da esfera Betz, e ficou encantado com a oportunidade de examinar o objeto em primeira mão. Os Betz permitiram que ele analisasse o artefato e os resultados foram desconcertantes.

Uma revelação assustadora

Em um anúncio feito no Congresso Internacional de Ufologia, em Chicago, no dia 24 de junho de 1974, o Dr. James Albert apresentou seus resultados verdadeiramente surpreendentes, e absolutamente terríveis, em relação à esfera Betz. Ele relatou que com base em seus estudos de raios-X, as duas esferas internas são feitas de um elemento muito mais pesado do que qualquer coisa conhecida para a ciência. Enquanto o elemento mais pesado produzido em qualquer reator atômico aqui na Terra. O elemento mais pesado que ocorre naturalmente na Terra é de urânio 238.

” Se alguém tentar furar a esfera, poderá explodir como uma bomba atômica.” Afirmou ele.

A família Betz ficou um pouco preocupada, mas continuaram em posse do tal ‘brinquedo alienígena’. É nessa época que as histórias em torno da esfera pareceram desaparecer sem deixar rastros. Justamente no momento em que o caso se tornou verdadeiramente fascinante, para não dizer possivelmente perigoso.
À medida que os anos se passam duas questões básicas têm assombrado os investigadores. A primeira pergunta até hoje sem resposta é: Que diabos era isso? Seria um dos famosos “foo fighters” da segunda guerra? Alguns pesquisadores caçadores de farsas, afirmam que era apenas uma esfera de válvula industrial que caiu de uma kombi na estrada, apesar do considerável número de cientistas e engenheiros que examinaram a esfera e deixaram claro que não era qualquer ferramenta industrial comum. A verdade é que talvez nós nunca iremos saber o que era a esfera misteriosa da família Betz, e a única maneira de resolver esse mistério, era descobrir de onde ela veio.
Outra questão perturbadora diz respeito ao que aconteceu com a esfera, pois após o relatório do Dr. Harding, o assunto simplesmente sumiu da mídia.

Teria a esfera de Betz algo haver com a pintura “Glorificação da Eucaristia” do italiano chamado Ventura Salimbeni?

10 experiências bizarras e cruéis da Psicologia

Como ciência é relativamente nova que só ganhou status no século XX com Wilhelm Wundt. Desta maneira as regras do jogo não ficaram claras até bem depois de muito estrago ter sido feito, até porque neste meio tempo o mundo assistiu as duas guerras mundiais e não tinha nenhum interesse em saber o que se passava dentro dos laboratórios. No anseio de aprender sobre o processo humano de comportamento muitos cientistas deste período foram longe demais em seus experimentos, borrando a tênue linha entre a ética e a curiosidade. Neste artigo serão listados oito dos experimentos mais moralmente questionáveis que já foram feitos, mas que pavimentaram o caminho por onde os psicólogos caminham hoje.

O Monstro, 1939

O estudo intitulado 'O Monstro' foi um projeto de Wendell Johnson da Universidade de Iowa sobre disfemia realizado com 22 órfãos de Davenport, Iowa no ano de 1939. Johson escolheu Marry Tudor, entre seus alunos de graduação para conduzir o experimento e supervisionar a pesquisa. As crianças foram divididas em grupos e Tudor foi instruída a dar reforços positivos a metade das crianças elogiando sua dicção ao mesmo tempo que criticava acidamente a outra metade independente da forma como elas falavam. A maioria das crianças de fala normal e correta que receberam as críticas no experimento sofreram efeitos psicológicos do reforço negativo e desenvolveram problemas de pronuncia no desenrolar de suas vidas. Na época o mundo começava a tomar conhecimento das desumanas experiências da ciência e medicina nazistas. Certo de que a metodologia do "Monstro de Johnson horrorizaria seus colegas de trabalho, ainda mais por lidar com orfãos, Wendell manteve a pesquisa em segredo até a fase adulta das crianças. A Universidade de Iowa se desculpou publicamente pelo estudo em 2001.

Mudança forçada de sexo, 1965

Em 1965, um menino nasceu no Canada e recebeu o nome de David Remer. Aos oito meses ele passou pelo procedimento da circuncisão e teve seu pênis acidentalmente removido. Quando os pais visitaram o psicólogo John Money sua sugestão foi categórica: mudem o sexo da criança. Seus pais ficaram ultrajados, mas eventualmente consentiram com o procedimento. Eles não sabiam o real objetivo acadêmico do doutor de provar que a criação e não a natureza era a responsável pela identificação de uma pessoa entre os gêneros masculino e feminino. David ganhou o nome de Brenda, uma vagina e suplementos hormonais. Dr. Money considerou o experimento um sucesso pois Brenda com os anos passou a se comportar como uma garota. De fato, seus pais não revelaram para ela o incidente em sua infância até seus quatorze anos. Ao saber Brenda decidiu tornar-se David novamente e parou de tomar estrógeno e exigiu uma reconstrução cirúrgica do pênis. Dr. Money insistiu que seu experimento foi um sucesso. A mãe de Brenda cometeu suicídio e seu pai se tornou alcoólatra. Aos 38 anos David também se matou.


Testes dos Macacos Drogados, 1969
Enquanto testes em animais são hoje vistos como uma grande aberração, a verdade é que nem sempre isso foi assim. Muitos dos avanços da ciência até pouco tempo atrás só foram possíveis graças a testes controlados em animais. Dentre eles um dos mais tristes foi realizado pelo exército americano em 1969. Neste um grande número de macacos e ratos foram treinados a dosar em si mesmos doses de diversas drogas, incluindo morfina, alcool, codeína, cocaína e anfetaminas. Uma vez que os animais se tornavam aptos a ministrar a química em si mesmos eles eram deixados livres com o equipamento e um grande estoque de cada droga. O objetivo era entender a dinâmica da dependência química e os resultados foram desastrosos. Os animais sofreram diversos distúrbios, alguns alucinados tentaram escapar de modo tão brutal que um dos macacos quebrou os braços no processo. Os macacos que usaram cocaína sofrera, convulsões e morreram, um macaco que escolheu o vício em anfetamina rasgou toda a pele do braço e do peito. Todos os animais morreram no processo, os primeiros em menos de duas semanas.

As Caretas da Dr. Landi, 1924


A maioria dos participantes na experiência eram estudantes. Eles eram levados a um laboratório e suas faces pintadas com linhas escuras de modo a facilitar o estudo dos movimentos dos músculos faciais. Eles eram então expostos a uma variedade de estímulos criados para gerar reações fortes. Conforme cada pessoa reagia ela era fotografada por Landis. Os participantes foram instruídos a cheirar amônia, ver pornografia, e por as mãos num balde de rãs. Mas o ponto controverso do estudo foi a sua parte final. Ratos vivos eram dados aos participantes que recebiam instruções de decapitá-los. Enquanto todos os repeliam a ideia, quase um terço executou os roedores. A situação ficou ainda pior com o fato de que muitos dos estudantes não tinham qualquer idéia de como executar a operação de modo que os animais experimentaram grandes dores e sofrimento no processo. Para as terças partes que se recusaram a fazer a decapitação, Landis pegava a faca e os executava ele mesmo. O estudo não provou as faces em comum para as diversas emoções, mas forneceu grandes evidências de que as pessoas farão quase tudo o que forem ordenadas quando numa situação como esta.

Pequeno Alberto, 1920

John Watson, o pai do comportamentalismo, foi um psicólogo que fez uso de órfãos como matéria prima de seus experimentos. Watson queria testar a ideia do medo ser instintivo ou condicionado. Pequeno Alberto foi o apelido dado para bebê de nove meses que Watson escolheu do hospital e que foi exposto a um coelho branco, um rato branco, um macaco, máscaras com e sem cabelo, novelos de algodão, jornal pegando fogo e mais uma miscelânea de estímulos por dois meses sem qualquer forma de reforço ou condicionamento. Na segunda fase do experimento o Pequeno Alberto foi colocado em um berço no centro de uma sala. Um rato branco de laboratório foi colocado junto dele e foi permitido a criança que brincasse com ele. Nenhum medo do rato foi demonstrado. Na terceira fase Watson fazia um barulho bem alto com um gongo e uma marreta atrás da criança sempre que ela tocava o rato. Nessa ocasiões o bebe chorava e mostrava medo todas as vezes. Depois de diversos reforços Alberto ficava bastante nervoso pela simples presença do rato. O Pequeno Alberto depois disso associou o barulho ameaçador com quaisquer coisas macias e/ou brancas e a produzir reações emocionais de medo sempre que algo assim se aproximava. A parte mais cruel do experimento e que não se conseguiu desassociar os traumas do Pequeno Alberto, uma vez que foi tirado do hospital antes de Watson terminar o experimento.

Desamparo Condicionado, 1965

Em 1965 os psicólogos Mark Seligman e Steve Mair criaram um experimento no qual três grupos de cachorros foram encoleirados. Cães do grupo 1 foram soltos depois de um intervalo sem qualquer danos. Cães do grupo 2 foram pareados e encoleirados juntos, e um em cada par recebia choques elétricos que só encerravam quando um pedal era apertado. Cães do grupo 3 também foram pareados e encoleirados juntos, um em cada par também recebia choques, mas os choques não paravam quando o pedal era apertado. Os choques eram aleatórios e aparentemente inevitáveis, de modo que os cães adquiriram um desamparo condicionado, assumindo que cada poderia ser feito quanto ao sofrimento. Os cachorros do grupo três terminaram o experimento apresentado sintomas claros de depressão. Posteriormente, os cachorros dos grupos 1, 2 e 3 foram colocados em caixa, nas quais recebiam mais choques. Neste caso ele poderiam facilmente se livrar do sofrimento saindo das baixas. Os cães do gruop 3 simplesmente desistiam e persistiam em situação de desamparo, sem reação.

Projeto Aversão, 1971

O exército da Africa do Sul durante o Apartheid forçou brancos gays e lésbicas a passar por 'correção' incluindo intervenções cirúrgicas e castração química, choque elétrico e outros métodos discutíveis. Embora o número total não seja conhecido, estima-se que pelo menos 900 oficiais foram forçados a 'reabilitação' entre 1971 e 1989 nos hospitais militares sul africanos como parte deste projeto de eliminar a homossexualidade do serviço militar. 
Psiquiatras do exército e capelões eram instruídos a enviar para as clínicas de reabilitação concentradas em Pretória todos os suspeitos de ser homossexuais. Aqueles que não podiam ser 'curados' com drogas, eletro choque, tratamento hormonal e outros meios terminavam por ser quimicamente castrados ou eram obrigados a passar por intervenção cirúrgica de mudança de sexo. Dr. Aubrey Levin, líder de toda a operação é hoje professor de clínica médica do Departamento de Psiquiatria Forence da faculdade de Medicina de Calgary. Se houve uma oportunidade histórica para se provar que a homossexualidade pode ser eliminada este período foi o Apartheid. Contudo ex-cirurgiões integrantes do exército relatam hoje que de todos os casos pesquisados após o fim do regime, nenhum deles abandonou completamente as praticas homossexuais.

A Cabine do Desespero, 1960

A crueldade envolvida nestes experimentos levou a criação de um comitês de ética na pesquisa com animais. Dr. Haryy viveu ainda mais vinte anos antes de se aposentar e publicou diversas outras experiências cruéis. Como ele mesmo disse numa entrevista: "Meu maior objetivo é deixar uma imensa bagunça para vocês arrumarem quando eu for embora." Aparentemente ele conseguiu o que queria.









Experimento da Prisão de Stanford, 1971

Este estudo não foi necessariamente antiético, mas seus resultados foram desastrosos e a sua deturpação o fez merecer lugar nesta lista. O famoso psicólogo Philip Zimbardo coordenou este experimento para examinar o comportamento de indivíduos que são colocados em posição de prisioneiros ou guardas e as normas que se esperava que estes indivíduos exibissem. Os prisioneiros eram colocados em uma situação para que fosse causada sua desorientação, degradação e despersonalização. Não foram dadas instruções ou treinamento específicos para os guardas realizarem seus papéis. Inicialmente os estudantes não estavam certos de como representar seus papéis no primeiro dia, mas não houve distúrbios. No segundo dia do experimento os prisioneiros foram convidados a fazerem uma rebelião, o que levou a uma severa resposta dos guardas. Deste momento em diante as coisas começaram a desandar. 

Os guardas implementaram um sistema de privilégios para acabar com a solidariedade entre os prisioneiros e causar desconfiança entre eles. Os guardas se tornaram paranóicos a respeito dos prisioneiros, acreditando que eles os estavam perseguindo. Isso tornou o sistema de privilégios muito restrito controlando até as funções fisiológicas dos prisioneiros que começaram a exibir distúrbios emocionais, depressão e desamparo condicionado.

Neste ponto os prisioneiros foram apresentados a um capelão. Eles se identificavam por seus números ao invés de seus nomes e quando eram questionados sobre como planejavam sair da prisão se mostravam confusos. Eles haviam sido assimilados completamente por seus papéis.

O Dr. Philip encerrou o experimento depois de cinco dias, quando percebeu quão real a prisão havia se tornado para os voluntários. Apesar da curtíssima duração do experimento, os resultados são esclarecedores. Quão rapidamente alguém pode abusar do seu controle quando colocado nas circunstâncias corretas.
 

O estudo de Milgram, 1964

Em 1964, algumas fontes afirmam que o ano era 1963, Stanley Milgram, um psicólogo da Universidade de Yale nos EUA, realizou um notório estudo para testar a obediência à autoridade. Ele criou um experimento com “professores” que eram os participantes reais, e um “aprendiz”, que era um ator contratado. Disseram tanto ao professor quanto para o aprendiz que o estudo seria sobre memória e aprendizado. Tanto o professor quanto o aprendiz eram separados de maneira que poderiam ouvir um ao outro, mas não conseguiam se enxergar mutuamente. O professor lia uma pergunta e quatro possíveis respostas para a pergunta. Se o aprendiz não acertasse a resposta o professor deveria apertar um botão para administrar um choque com voltagem que aumentava a cada erro. Se ele acertasse não haveria choque e o professor avançaria para a nova pergunta.

Na realidade o ator não estava recebendo nenhum choque. Uma fita com gritos gravados tocava automaticamente assim que o professor administrava o “choque”. Quando os choques passavam para voltagens maiores o ator batia na parede e pedia para o professor parar. Finalmente todos os gritos e pancadas paravam e o silêncio era instaurado. Essa era o ponto em que muitos “professores” exibiam extrema aflição e pediam para parar o experimento. Alguns questionavam continuar, mas eram encorajados a prosseguir com o experimento e ouviam que não seriam responsabilizados pelos resultados.

A cada vez que o voluntário indicasse desejo de parar o experimento, um dos responsáveis pelo estudo dizia “Por favor, continue. O experimento requer que você continue. É absolutamente essencial que você continue. Você não tem escolha, deve continuar.” Se depois de todas as quatro ordens o professor ainda quisesse parar o experimento, ele finalmente acabava. Apenas 14 dos 40 “professores” pararam o experimento antes de administrar “choques” de 450 volts. Apesar de todos os voluntaries questionarem o experimento, nenhum deles recusou-se firmemente a parar com os choques antes dos 300 volts.

Em 1981, Tom Peters e Robert H. Waterman Jr. escreveu que o Experimento de Milgram e o Experimento da Prisão de Stanford eram assustadores em suas implicações sobre os riscos de espreitar no lado negro na natureza humana.