segunda-feira, 5 de setembro de 2016

A VERDADEIRA HISTÓRIA DE SÃO CIPRIANO - O FEITICEIRO


Cipriano (denominado "o Feiticeiro" para distinguir-se do célebre Cipriano, Bispo de Cartago), nasceu na Antióqia, situada entre a Síria e a Arábia, pertencente ao governo da Fenícia. Seus pais idólatras e providos de copiosas riquezas, vendo que a natureza o dotara de talentos próprios para conciliar a estimação dos homens, o destinaram para o serviço das falsas divindades, fazendo-o instruir em toda a ciência dos sacrifícios que se ofereciam aos ídolos, de modo que ninguém, como ele, tinha tão profundo conhecimento dos profanos mistérios do bárbaro gentilismo.

Na idade de trinta anos, fez ele uma viagem ao país da Babilônia para aprender a astrologia judiciária e os mistérios mais ocultos dos supersticiosos caldeus. E sobre a grave culpa de empregar em tais estudos o tempo que lhe era concedido para conhecer e seguir a verdade, aumentou Cipriano a sua malícia e a sua maleficência. Se deu inteiramente ao estudo da magia, para conseguir por meio desta arte um estreito comércio com os demônios; praticando ao mesmo tempo uma vida impura e absolutamente escandalosa.

E, conquanto um verdadeiro cristão chamado Eusébio, que havia sido seu companheiro de estudos, lhe fizesse muitas vezes vigorosas censuras sobre a sua má vida, procurando arrancá-lo do abismo profundo que o via precipitado, só não desprezava Cipriano as suas exortações e censuras, mas também ainda se valia do infernal engenho para ridicularizar os sacrossantos mistérios e virtuosos professores da lei cristã, por ódio a qual chegou a unir-se com os bárbaros perseguidores para obrigar os cristãos a renunciarem ao Evangelho e renegarem a Jesus Cristo.

Tinha chegado a este estado a vida de Cipriano, quando a infinita misericórdia de Deus se dignou iluminar e converter esse infeliz vaso de injúrias e infâmias em vaso de eleição e de honra; valendo-se e servindo-se da sua divina graça para obrar no coração de Cipriano este prodigioso milagre da sua onipotência.

Vivia em Antioquia uma donzela por nome Justina, não menos rica do que bela, a quem seu pai Edeso e sua mãe Cledônia educaram com muito cuidado nas superstições do paganismo. Porém Justina, dotada como era, de um claro engenho, assim que ouviu as pregações de Prailo, diácono de Antioquia, abandonou as extravagâncias gentílicas e, abraçando a fé católica, conseguiu converter dali a pouco os seus próprios pais.

Constituída cristã, a ditosa virgem tornou-se ao mesmo tempo uma das mais perfeitas esposas de Jesus Cristo, consagrando-lhe a sua virgindade e procurando adquirir todos os meios de conservar essa delicada virtude, para cujo efeito observava cuidadosamente a modéstia entregando-se às orações e ao retiro. Não obstante isto, vendo-a, um pobre mancebo, de nome Aglaide, lhe captou tanto os agrados, que logo pediu a seus pais para esposa, ao que eles deram consentimento; e só não pôde obter o consenso da própria Justina.

Aglaide então procurou Cipriano, o qual, com efeito, empregou todos os meios mais eficazes da sua diabólica arte para satisfazer ao amigo. Ofereceu aos demônios muitos abomináveis sacrifícios e eles lhe prometeram o desejado sucesso, investindo logo a santa com terríveis tentações e horríveis fantasmas. Porém ela, fortalecida pela graça de Deus, que tinha merecido com orações contínuas, rigor e, sobretudo com o patrocínio da Santíssima Virgem (a quem ela chamava sua mãe santíssima), ficou sempre vitoriosa. Cipriano indignado por não poder vencê-la, se levantou contra o demônio, que estava presente, e lhe falou desta maneira: "Pérfido, já veio a tua fraqueza, quando não podes vencer a uma delicada donzela, tu, que tanto te jactas do teu poder de obrar prodigiosas maravilhas! Diz-me logo de onde procede esta mudança, e com que armas se defende aquela virgem para deixar inúteis os teus esforços?"

Então o demônio, obrigado por uma divina virtude, lhe confessou a verdade, dizendo-lhe que o Deus dos cristãos era o supremo Senhor do Céu, da Terra e dos infernos; e que nenhum demônio podia obrar contra o sinal da cruz com que Justina continuamente se armava. De maneira que por este mesmo sinal, logo ele lhe aparecia para tentar, era obrigado a fugir.

- "Pois se isso assim é - replicou Cipriano - eu sou bem louco em não me dar ao serviço de um Senhor mais poderoso do que tu. E assim, se o sinal da cruz, em que morreu o Deus dos cristãos, te faz fugir, não quero já servir-me dos teus prestígios, antes renuncio inteiramente a todos os teus sortilégios, esperando a bondade do Deus de Justina que haja de me admitir por seu servo".

Irritado então o demônio de perder aquele por meio do qual fizera tantas conquistas, se apoderou do seu corpo. Porém (diz São Gregório) foi logo obrigado a sair, pela graça de Jesus Cristo, que estava Senhor do seu coração. Teve pois, Cipriano, de manter vigorosos combates contra os inimigos de sua alma; mas o Deus de Justina, a quem ele sempre invocava, lhe valeu com o seu auxílio e o fez ficar vitorioso.

Concorreu também muito para este efeito o seu amigo Eusébio, a quem Cipriano procurou logo, e disse com muitas lágrimas: "Meu grande amigo, chegou para mim o ditoso tempo de reconhecer meus erros e abomináveis desordens, e espero que o teu Deus, que já confesso ser o único e verdadeiro, me admitirá no grêmio dos seus íntimos servos, parar maior triunfo da sua benigna misericórdia".

Muito satisfeito Eusébio por uma tão prodigiosa mudança abraçou afetuosamente o seu amigo e lhe deu muitos parabéns pela sua heróica resolução, animando-o a confiar sempre na infalível verdade do puríssimo Deus, que nunca desampara os que sinceramente o procuram. E assim fortificado, o venturoso Cipriano pôde resistir com valor a todas as tentações diabólicas.

Para este efeito, fazia ele sem cessar o sinal da cruz, e tendo sempre nos lábios e no coração o sacrossanto nome de Jesus, não cessava de invocar a assistência da Santíssima Virgem. Vendo, pois, os demônios inteiramente frustrados todos os seus artifícios, aplicaram o seu esforço maior em o tentar de desesperação, propondo-lhe com viveza de espírito estes e outros tais discursos e reflexões:


Que o Deus dos cristãos era sem dúvida o único Deus verdadeiro, mas que era um Deus de pureza, um Deus que punia com severidade extrema ainda os menores crimes, de que a maior prova eram eles mesmos, que por um só pecado de soberba foram condenados a uma pena extrema.
Como haveria perdão para eles, que pelo número de gravidade das suas culpas tinha já um lugar preparado no mais profundo do inferno? E que, portanto, não tendo misericórdia que esperar, cuidasse em se divertir, satisfazendo à rédea larga todas as paixões da sua vida.

Na verdade esta tentação veemente pôs em grande perigo a salvação de Cipriano. Mas o amigo Eusébio, a quem ele se referiu, o animou e consolou, propondo-lhe em eficácia a benigna misericórdia, com que Deus recebe e generosamente perdoa aos pecadores arrependidos, por maiores que sejam os seus pecados. Depois o mesmo Eusébio o conduziu à assembléia dos fiéis, onde se admitiam as pessoas que desejavam instruir-se em tão luminosos mistérios.
Afirma o próprio São Cipriano, no livro da sua Confissão, que à vista do respeito e piedade de que estavam penetrados os fiéis, adorando o verdadeiro Deus, o tocou vivamente no coração. Diz ele: "Eu vi cantar naquele coro os louvores de Deus e terminar cada verso dos salmos com a palavra hebraica Aleluia; tido com atenção tão respeitosa e com tão suave harmonia, que me parecia estar entre os anjos ou entre os homens celestes".

No fim da função admiraram-se os assistentes de que um tal presbítero, como era Eusébio, introduzisse a Cipriano naquele sagrado congresso. E o mesmo bispo, que estava presidindo, muito mais o estranhou, porque não julgava sincera a conversão de Cipriano. Porém, ele dissipou logo essas dúvidas, queimando, na presença de todos, os seus livros de magia, e introduzindo-se no número dos catecúmenos, depois de haver distribuído todos os seus bens aos pobres.

Instruído, pois Cipriano, e com suficiente disposição, o bispo o batizou, e juntamente a Aglaide, apaixonado por Justina, que, arrependido da sua loucura, quis emendar a sua vida e seguir a fé verdadeira. Justina então tocada por estes dois exemplos da divina misericórdia, cortou os seus cabelos em sinal de sacrifício que fazia a Deus da sua virgindade, e repartiu também pelos pobres todos os bens que possuía.

Cipriano, depois disto, fez maravilhosos progressos nos caminhos do Senhor; e sua vida ordinária foi um perene exercício na mais rigorosa penitência. Via-se muitas vezes na igreja, prostrado por terra, com a cabeça coberta de cinza, rogando a todos os fiéis que implorassem para ele a divina misericórdia. E para mais se humilhar e suprimir a sua antiga soberba, obteve, a força de muitos pedidos, que lhe dessem o emprego de varredor da igreja.

Ele morava em companhia do presbítero Eusébio, a quem venerou sempre como a seu pai espiritual. E o divino Senhor que se digna ostentar os tesouros da sua clemência sobre as almas humildes e sobre os grandes pecadores verdadeiramente convertidos, lhe concedeu a graça de realizar milagres. Isto junto a sua natural eloqüência concorreu muito para converter à fé um grande número de idólatras, servindo-se para isso do famoso escrito da sua Confissão, na qual, fazendo públicos os seus crimes e enormes excessos, animava à confiança, não só os fiéis, mas os maiores pecadores.

Entretanto, o nome de São Cipriano o seu zelo e as numerosas conquistas que fazia para o reino de Jesus Cristo não podiam ser ignoradas pelos imperadores. Diocleciano, que então se achava em Nicomédia, informado das maravilhas que realizava São Cipriano, e da perfeita santidade da virgem Justina, passou ordem para que fossem presos, o que logo executou o Juiz Eutolmo, governador da Fenícia.

Conduzidos pois à presença desse juiz, responderam com tanta generosidade e confessaram, com tanta eficácia, a fé em Jesus Cristo que pouco faltou para converterem o ímpio bárbaro. Mas, para que não se julgasse que ele favorecia os cristãos, mandou logo açoitar, com duas cordas, a Santa Justina, e despedaçar com pentes de ferro as carnes de São Cipriano tudo com tamanha crueldade que até mesmo aos pagãos causou horror!

Vendo então o tirano que nem promessas nem ameaças, nem aquele rigoroso suplício, nada abatia a firme constância dos generosos mártires, mandou lançar a cada um em uma grande caldeira cheia de pês, de banha e cera a ferver. Mas o prazer e a satisfação, que se admirava no rosto e nas palavras dos mártires, davam bem a conhecer que nada padeciam com aquele tormento. E o caso é que até se percebia que o mesmo fogo, que estava debaixo das caldeiras, não tinha o mínimo calor.


O que visto por um grande sacerdote dos ídolos, grande feiticeiro, chamado Athanásio (que algum tempo fora discípulo do mesmo Cipriano), julgando que todos aqueles prodígios procediam dos sortilégios do seu antigo mestre e, querendo ganhar nome e reputação maior entre o povo, invocou os demônios com suas cerimônias mágicas e se lançou deliberadamente na mesma caldeira donde Cipriano foi extraído. Porém, logo perdeu a vida, e se lhe despregou até a carne do osso. E chegando naquela ocasião um bom cristão chamado Teotiso a falar em segredo a Cipriano, foi Teotiso condenado logo a ser também degolado. Era esse venturoso homem um marinheiro que, vindo das costas da Toscana, desembarcara próximo a Mitínia. Os seus companheiros, que eram todos cristãos, tendo notícia daquele sucesso, vieram de noite apreender os corpos dos três mártires e os conduziram a Roma onde estiveram ocultos na casa de uma pia senhora, até que no tempo de Constantino, o magno, foram transladados para a Basílica de São João Latrão.

7 MISTÉRIOS SOBRENATURAIS JAMAIS RESOLVIDOS

Mãos Peludas

Em 1920, diversos acidentes começaram a acontecer numa estrada sem nada de especial. O local, na travessia de Dartmoor, em Devon, começou a ter acidentes recorrentes e inexplicáveis. Até que um motorista sobreviveu, e relatou que, antes de colidir, viu um par de mão peludas tomando o volante e tirando o carro da estrada. Esse foi apenas o primeiro de vários relatos descrevendo a mesma situação. Quando um suposto investigador paranormal foi até o local, viu as mãos, presas a nenhum corpo, passeando pelo capô de seu carro.

O vampiro de Croglin Grange

Croglin Grange era a casa dos Fisher, em Cumbria (Inglaterra). Uma vez, durante o verão, dois irmãos e sua irmã estavam na casa, quando viram duas luzes no cemitério, que pareciam encará-los. Eles começaram a se mover, até chegar ao gramado da propriedade. Subitamente, um rosto apareceu na janela, descrito como marrom e com olhos flamejantes. A criatura tinha mãos ossudas e tentou entrar pela janela, raspando-a, e atacou a irmã, que gritou por ajuda. Um ano depois, enfrentaram outra visita da criatura, mas dessa vez atiraram em sua perna. Ela escapou, apenas para que na manhã seguinte, conferindo o cemitério, os irmãos encontrassem diversos caixões violados, exceto um. Ao abrí-lo, encontraram o monstro que havia atacado sua irmã, e colocaram fogo nele. O que era, jamais saberemos.

Funerais fantasmagóricos

Era comum, até o século XVII, que pessoas próximas da morte vissem caravanas fúnebres passando em estradas desertas, durante à noite. Mais do que a simples procissão, as visões eram acompanhadas de sons, cânticos, cheiro de embalsamamento  e choro.




Os gêmeos Pollock

Em 1958, Gillian e Jennifer Pollock nasceram. Os gêmeos, entretanto, não foram os primeiros do casal Pollock, que havia tido duas meninas anteriormente, também gêmeas, que faleceram num acidente de carro. Entretanto, os dois garotos nasceram exatamente com as mesmas marcas que as falecidas meninas, e assim que começaram a falar, tinham cada dia mais as personalidades parecidas com as das duas gêmeas antigas. Quando envelheceram, eram capazes de identificar qual brinquedo havia sido de qual de suas “irmãs”, e podiam até mesmo recontar com detalhes as circunstâncias do acidente de carro no qual “morreram”. 

A anciã misteriosa

Essa é a Condessa Desmond, ou Katherine Fitzgerald, que no século XVII viveu além dos 140 anos. Ninguém até hoje sabe como a mulher teria conseguido prolongar por tanto tempo sua vida, e o fato fica mais estranhos ainda quando sabemos que há diversas personalidades, de diferentes épocas, que comprovam sua existência – como os escritores Francis Bacon e Sir Walter Raleigh. Bacon escreveu o seguinte sobre ela: “as pessoas dizem que a velha condessa Desmond viveu a idades de sete dígitos, que os dentes dela caíram e renasceram mais de três vezes”. Aparentemente, sua morte se deu quando escalava uma árvore, e não por velhice.

O conselho dos 9

Esse Conselho seria formado por 9 seres em estado de evolução espiritual avançado, que controlariam diretamente a Terra e seus habitantes. “Tom”, o seu líder, seria o deus egípcio Atum, cercado por outras divindades do período. Acredita-se que esses 9 plantaram sua “semente” na humanidade, mais ou menos como nos mitos de Prometeus e da gênese alienígena.









Luz sólida

Desde as primeiras histórias sobre OVNIs, luzes com propriedades estranhas são descritas, descendo do céu para a terra de maneira vagarosa e sendo usada para transportar animais e objetos para dentro das naves. Também há relatos onde essas luzes perseguem pessoas, dobrando quarteirões e entrando em prédios, o que é impossível nos padrões da física atual.

MANSÃO WINCHESTER.

Sabia que o nome Winchester não foi escolhido por acaso? Existe uma famosa mansão na califórnia construída por Sarah Winchester, esposa de um Magnata, que esteve sob constantes atividades paranormais durante 38 anos. - Maratona Supernatural. Tudo começou quando em 1862, quando Sarah Pardee casou-se com o empresário William Wirt Winchester, filho do fabricante dos Rifles Winchester. William morreu em 1881, e um temor incontrolável tomou conta de Sarah. 

Barulhos ocorriam dias e noites seguidamente em sua casa .Sarah então foi procurar ajuda em um centro espírita em Boston, para descobrir o que estava acontecendo, e a médium diz que seu marido estava rodeado dos espíritos de pessoas que foram mortas pelos Rifles Winchester. Assim, ela deveria construir quartos para que os espíritos de luz permanecessem na casa, proporcionado a paz para que os barulhos cessassem. Só que não adiantou muito e Sarah resolveu construir a casa até o fim de sua vida. Foram mais de 38 anos construindo corredores tortuosos, um labirinto de escadas e portas levando a lugar nenhum.


SIGAM A GENTE NO TWITTER